Wednesday, May 27, 2015
Wednesday, May 20, 2015
Saturday, May 16, 2015
Quatorze principais razões para a quebra da unidade de uma paróquia.
Às vezes temos que enfrentar a realidade de uma doença antes que
estejamos dispostos a procurar tratamento. Por favor, leia a próxima frase
com cuidado. Uma das maiores doenças
em nossas igrejas é a desunião. De fato, muitos dos problemas
que nós pensamos que temos são realmente apenas os sintomas da desagregação da
unidade na igreja.
A igreja primitiva em Jerusalém prosperou porque era muito unida. Atos
2:47 diz: "(Eles estavam) Louvando a Deus, e caindo
na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles
que se haviam de salvar"(Almeida CR). A frase
"na graça de todo o povo" se refere àquelesque estão do lado de fora
olhando para o povo da igreja e seu. Eles viram uma igreja altruísta e
unificada, e assim foram atraídos por ela.
Então, quais são algumas das razões principais que nós estamos vendo o
colapso da unidade em nossas igrejas, paróquias e comunidades? Embora a lista
não é exaustiva, permita-me compartilhar quatorze dessas razões.
1. Fofoca. Os membros da
Igreja falam do próximo em
vez de falar com o próximo. Paulo
chama de membros da igreja que fofoca pessoas "cheios de toda
injustiça" (Romanos 1:29).
2. Ações camufladas na
escuridão. Eu já ouvi de um presbitério e de alguns membros de grupos de paróquia
que trabalhavam nas trevas para “se livrar” um pastor sem nunca se encontrar
com ele primeiro ou dando-lhe razões para sua demissão. E, depois do fato
acontecido, eles se recusaram a responder aos outros membros da paróquia que
estavam fazendo perguntas.
3. Omissão em
enfrentar valentões da igreja. Alguns membros da igreja buscam
o poder em uma igreja eles que eles não podem conseguir obter em outros
lugares. Eles, na maioria das vezes, são desonestos e perigosos. Eles
devem ser confrontados com coragem, mas raramente se tem esta coragem, pois são
formadores de opinião.
4. Membros que só
querem auto-serviço da igreja. Alguns membros da igreja
insistem em obter o seu jeito para tudo, desde o estilo de adoração e louvor,
estilo de liturgia, ordem de culto, de adoração, de organização. Os Membros
da igreja com base bíblica, no entanto, são altruístas e mais preocupados com
os outros.
5. A falta de oração. Uma
comunidade ou paróquia onde não se ora junto é suscetível de fragmentar-se em
grupos de interesses especiais e de grupos
sem intercomunicação. Formam-se ilhas de interesse.
6. O medo do
confronto. Este é muito complicado! Muitas vezes, por vezes demasiadas, os
membros da Igreja preferem varrer os problemas para debaixo do tapete do que
lidar com eles. Temos muitas histórias de presbíteros e de ministros e
ministras com problemas dos mais diversos. Toda a paróquia sabia e
comentava por fora, mas ninguém queria lidar com isso.
7. Adotando o espírito
hipercrítico da cultura hodierna. Esta realidade é especialmente
verdadeira em blogs e mídias sociais. Eu vi muitos pastores que fizeram
ataques ou que foram atacados publicamente no Twitter e Facebook. Os
radicalismos expostos nas mídias sociais que levam pessoas de uma mesma fé se atacar
publicamente. Da mesma forma como devemos nos relacionar amorosamente nas
comunidades precisamos fazê-lo nas mídias sociais!
8. Baixas
expectativas. Muitas igrejas não têm diretrizes claras sobre o que significa ser
uma parte do corpo de Cristo. quando você espera muito pouco dos membros, é
exatamente o que se vai conseguir. E alguns deles vão usar o seu tempo
ocioso para fofocar, criticar e destruir.
9. Sem disciplina na
igreja, paróquias sem planejamento estratégico. As maiorias
das paróquias com as quais tenho familiaridade não têm nenhum processo para planejamento
em longo prazo de suas ações. Na maioria das vezes se age reativamente aos
processos que ocorrem não se procura trabalha-los em um plano de ação que
envolve todos os membros.
10. Igrejas conhecidas
mais por aquilo que são contra e não o que eles estão a fazer. Esta
negatividade se torna onipresente na congregação e destrói a unidade da Igreja.
A igreja é mais conhecida pelas suas proibições do que por seus atos de amor ao
próximo. A lei acaba sendo muito mais forte que o Evangelho.
11. Medo de perder
membros. Comunidades e presbitérios tem se atormentado por um espírito de divisão causada
por um membro em particular que ameaça ir para outra denominação se não fizerem
como este quer. Nenhum membro da diretoria confronta este membro da
comunidade porque não quer perder mais um dos que contribuem financeiramente
para a comunidade.
12. Falha em viver de
acordo com o evangelho. Não existe membro que consiga causar divisão em acordo
com o evangelho. O que vem de Deus não vem para separar, nem dividir. O que leva à divisão são os diversos interesses individuais ou de grupos.
13. Grupos de poder. Muitas vezes
os “valentões da igreja” conseguem formar grupos de aliados para conseguir
poder. Eles podem ser grupos informais, ou eles podem ser grupos formais
como presbíteros, diáconos, funcionários, ou comitês de pessoal.
14. A silenciosa e apavorante
maioria. Um membro da igreja disse que nem sempre é bom saber a verdade. Tal
afirmação não é bíblica e sintomática dos membros que deixam o mal exista,
porque eles têm medo de enfrentá-lo e estes sempre são a maioria da comunidade.
Um dos maiores problemas em nossas paróquias e comunidades é a quebra da
unidade. É insidiosa e debilitante, desanimadora e destrutiva.
Paulo nos exorta "a andar de maneira digna da vocação que
recebemos, com toda a humildade e mansidão, com paciência, aceitar uns aos
outros em amor, diligentemente guardar a unidade do Espírito com a paz que nos
une" (Efésios 4: 1-3 ).
Jesus disse em João 13:35: "Nisto todos conhecerão que sois meus
discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros."
Wednesday, May 06, 2015
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