"SOU CONSERVADOR
Me perguntaram se eu sou conservador.
Claro que sim!
Conservo as boas tradições da igreja! Como eu amo os hinos de Lutero e outros tantos magníficos.
Conservo o respeito pelos idosos, pelos pais, pelos avós.
Conservo a oração do Pai Nosso e o Credo Apostólico.
Conservo o amor pelos gatos, pelos bichinhos que estão por aí... quantas vezes maltratados.
Conservo o gosto pelo rock, pelos Bee Gees, pelo U2, por Elton John, AC/DC, Beatles, Scorpions, Metallica, etc...
Conservo o gosto por andar pelas areias da praia de mãos dadas com meu amor.
Por tomar uma cerveja gelada com gente de bem, por um chimarrão amigo, por um churrasco gaúcho, por uma boa caipirinha...
Conservo a minha visão de que as mulheres não podem continuar sendo exploradas e que os homens estão muito aquém do que deveriam ser.
Conservo a minha revolta com salários de miséria para com os operários enquanto poucos se apropriam da maior parte do bolo...
Conservo o meu amor para com os professores tão maltratados e tão maravilhosos.
Conservo meu respeito pelo pessoal da saúde! Gente boa demais!
Conservo a minha revolta contra toda a forma de preconceito, contra toda a indiferença... E, pasmem, tudo isso com roupagem religiosa.
Conservo a minha fé diante de um monte de absurdos teológicos que pipocam a cada dia.
Conservo a visão profética da igreja que não se une a governo algum, pois, quando faz isso, perde a sua vocação profética.
Conservo o meu amor pelas coisas simples.
Conservo meu amor pela minha família.
Conservo a minha paixão pela natureza, meu apego à toda criação de Deus.
Conservo a paixão por Fernando Pessoa,
por Nietzsche, por Rubem Alves.
Conservo a alegria de viver,
de ser um ser amado por Deus...
Conservo o amor por Esse Deus tão incrível
que é capaz de me amar do jeito que sou,
por Esse Jesus que não tem jeito,
o Cara é Bom demais,
e por Esse Espírito Santo
que sopra toda manhã sobre mim
e traz uma alegria que faz meus olhos chorarem,
mas de prazer por uma companhia única...
Conservo o amor pelo próximo,
pelo carente,
pelos sem nada...
É isso!
Sou conservador.
Não tem jeito.
(Telmo Noé Emerich)
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