Friday, December 24, 2010
Feliz Natal Gaudério
*Buenas tchê!***
*"Eis que vem surgindo lá no FUNDÃO DA ESTÂNCIA, após se ENTREVERAR por várias COXILHAS mundo a fora, o LOCO DE BUENACHO, o ÍNDIO NOEL, ***
*montadito em sua charrete cheia de presentes, que mais parece um mascate vindo do Paraguai, para novamente celebrar o Nascimento do PIAZITO DO PEITO,** **GAUDÉRIO DOS PAMPAS, chamado JESUS,
filho de D. MARIA, PINGUANCHA flor de rezadeira, e do SEU JOSÉ, um carpinteiro loco de buenacho.** ***
*Este PIAZITO veio pra salvá toda a INDIADA perdida pelas CARRERAS da vida.** ** ***
Que este Natal, traga PAZ, SAÚDE e PROSPERIDADE a todos MARAGATOS, XIMANGOS e VIVENTES DE TODAS AS VÁRZEAS E COXILHAS."
DESEJO A TODOS UM BAITA QUEBRA COSTELA TCHÊ, e um 2011 MACANUDAÇO por demais...***
Christmas Message 2010 from the World Council of Churches general secretary
from the World Council of Churches general secretary
The nativity of Jesus Christ is proclaimed by angelic choirs in the heights of heaven, and the joyous news is echoed afterwards by modest shepherds in fields near Bethlehem. Meanwhile, a mother and father care for their newborn child. No place for this family could be found in the inn, so they shelter among livestock. The circumstances are strikingly humble, yet their infant is the occasion of the angels’ song:
And suddenly there was with the angel a multitude
of the heavenly host, praising God and saying,
“Glory to God in the highest heaven,
and on earth peace among those whom God favours!”
Luke 2:13-14
The splendour of Christmas highlights many contrasts in our surroundings. First of all – it is all about what we are given – surprisingly – by God. This revelation of glory in heaven is given to people living off the land, dependent on simple blessings found in fields and farmyards, in caring for sheep and celebrating a new birth. It is they who first hear the promise of so much more than bare survival or the simplest pleasure. They dare to imagine the real possibility of peace on earth. The song of angels encourages them to give glory to God alone and to seek peace with others, far and near.
Conditions in the world today are marked by contrasts at least as great as those in Jesus’ time. Everywhere we see wildly contradictory instances of poverty and wealth, systems of tyranny and of justice, brutal violence and sincere attempts at reconciliation. Through it all, we are keenly aware of the need for a peace worthy of the name: just peace for all.
In this season, and in looking to the New Year, we in the World Council of Churches find encouragement in the potential for seeking peace that is to be afforded in May 2011 at the International Ecumenical Peace Convocation (IEPC) in Kingston, Jamaica. Taking as its motto “Glory to God; Peace on Earth”, the IEPC will serve as a culmination of the churches’ Decade for Overcoming Violence (2001-2010) and an occasion to renew our common commitment to the establishment of a just peace among peoples.
We encourage you to make certain your church is participating in the IEPC as all WCC member churches have been invited to send representatives to the convocation. For the World Council of Churches, peace is a vital part of living the fellowship and building Christian unity.
In these days we hear anew the opening accounts in the life of Jesus Christ our Lord and Saviour. Our hearts and spirits are refreshed once more. In response, we rededicate ourselves to the praise of God in highest heaven and to our ministries of peace on earth.
May the blessing of God, the Father, Son and Holy Spirit, be with you always.
Rev. Dr Olav Fykse Tveit
General secretary,
World Council of Churches
Thursday, December 16, 2010
Brasil não é subserviente, mostra WikiLeaks
Os documentos publicados hoje no sítio do WikiLeaks na internet revelam que a embaixada dos Estados Unidos no Brasil comunicou a Washington que o governo brasileiro recusou presos de Guantánamo como refugiados em 2005. A razão da recusa é que seria impossível receber como refugiados presos que não tivessem esse status no país que solicita a transferência.
Antonio Carlos Ribeiro
Brasília, sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
A reação do funcionário americano tenta ridicularizar o Brasil diante da proposta “de pagar uma viagem a Guantánamo”, a prisão ilegal em Cuba onde prisioneiros foram torturados e mortos por suspeita de terrorismo. Os documentos revelam que ao não poder atribuir o status de refugiados aos prisioneiros de guerra, o governo dos EUA desejou dividir com o Brasil parte da crise do desrespeito aos direitos humanos, por eles criada.
Ao noticiar o fato, a Folha de S. Paulo defende os EUA e sua tentativa de se livrar do escândalo, acusando o governo brasileiro de não aceitar refugiados. A mania de dar ordens e serem atendidos esbarrou na diplomacia brasileira. A embaixada americana informou que o Brasil “não pode aceitar imigrantes de Guantánamo porque seria ilegal designar como refugiado alguém que não está ainda em solo brasileiro”, disse o telegrama do embaixador americano, John Danilovich.
A Folha tentou achar conflito na decisão do governo brasileiro por não ter colaborado na solução do problema que o presidente Obama herdou do governo Bush, apelando à subalternidade dos governos brasileiros anteriores. Para a Folha, “a recusa brasileira relatada pelos norte-americanos contrasta com declarações públicas de integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, quando na verdade o Brasil se recusou a atenuar o escândalo dos crimes praticados.
Mesmo a Folha sabendo que “a prisão usada pelos EUA em Cuba recebeu centenas de pessoas capturadas pelos norte-americanos depois dos atentados do 11 de setembro de 2001”, e que muitos “dos detidos não eram de fato relacionados aos ataques”, defende hoje a iniciativa americana de apelar ao Brasil, cujos governos sempre disseram sim.
A simulação da postura humanitária ficou exposta ao argumentar que devolver os injustamente torturados “aos seus países acabou ficando inviável, pois não havia segurança de que estariam a salvo em suas localidades de origem”. O jornal paulista sequer considerou a responsabilidade dos EUA de receberem “esses ex-presos na condição de refugiados”.
O presidente Lula disse que os telegramas "desnudam" a tese de que os americanos são superiores a outros países. É compreensível que queiram deixar a sujeira para que alguém limpe e tenham dificuldades com quem não coopera. Mas, pior que isso, é que as informações do WikiLeaks expõem o perfil entreguista da imprensa, especialmente quando o assunto é provocar desgastes no governo do seu país.
Saturday, December 04, 2010
Diplomacia brasileira é culta e insubmissa
O diplomata Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores do Brasil, foi eleito o sexto “pensador global” em 2010 pela revista norte-americana “Foreign Policy”. ALC O nome de Amorim ganha importância pelo mérito de “transformar o Brasil em um ator global” e por constar numa lista de 100 personalidades do mundo dos governos e dos negócios. Amorim já tinha recebido uma menção em 2009 na mesma publicação como “o melhor chanceler do mundo”. Já a chancelaria exercida sob sua liderança foi acusada pelo embaixador dos EUA no Brasil, Clifford Sobel, de adotar uma “inclinação antiamericana”, revelaram documentos divulgados pelo site de pesquisas Wikileaks. Com formação e funções acadêmicas no Instituto Rio Branco (Itamaraty), na Universidade de Brasília (UnB) e como membro permanente do Departamento de Assuntos Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), Amorim teve sua atuação avaliada como a que marcou um curso independente, não “se opondo reflexivamente aos EUA no estilo da velha esquerda latino-americana, nem servilmente seguindo sua liderança”, publicou a Foreign Policy. O diplomata recebeu a distinção porque “criticou países desenvolvidos e advogou que os países em desenvolvimento tivessem um papel de liderança no combate às mudanças climáticas”. Ele atuou com o chanceler turco, Ahmet Davutoglu, ao negociar soluções para o programa nuclear do Irã, esfriando a tensão internacional, e provocou inveja nas diplomacias dependentes da liderança americana, que buscavam o mesmo acordo há meses, sem alcançá-lo. O gesto pôs o Brasil no mapa diplomático. Na relação da Foreign Policy Amorim vem antecedido pelos milionários Warren Buffett e Bill Gates, a dupla Dominique Strauss-Kahn, diretor do Fundo Monetário Internacional, e Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial; em segundo lugar, pelo presidente dos EUA, Barack Obama, seguido pelo chefe do Banco Central chinês, Zhou Xiaochuan, em quarto, e por Ben Bernanke, presidente do Tesouro norte-americano (FED). A atuação de Angela Merkel no governo alemão e na Comunidade Econômica Europeia e a diplomacia da estadunidense Hillary Clinton ocuparam a 10ª e a 13ª posições, respectivamente. O nome da ex-ministra e ex-candidata brasileira Marina Silva apareceu no 32º lugar. Com pouquíssimo poder militar – empregado apenas na Força de Paz da ONU no Haiti - e muita diplomacia para evitar dois golpes de Estado e negar apoio a um quase terceiro, não é surpresa que os EUA considerem a diplomacia brasileira 'antiamericana', como mostraram documentos divulgados pelo Wikileaks. | |