Thursday, December 29, 2016

SETE RESOLUÇÕES QUE TODAS AS LIDERANÇAS DE IGREJA DEVERIAM FAZER PARA UM NOVO ANO

Bah. Só nos iludimos!

Eu admito. Eu costumava odiar resoluções de Ano Novo. Eles pareciam tão artificiais e com prazo de validade já vencidas. Eu provavelmente tive resoluções de correr mais de 10.000 km ao longo da minha vida e de ficar marombado de tanto exercício.

Obviamente, minhas resoluções sempre careceram de poder de permanência.

Ainda assim, eu vejo o tempo de Ano Novo como um tempo para o recomeço e re-foco. E embora seja simplesmente a mudança da página de um calendário, ainda é um bom momento para ser lembrado sobre as áreas que são mais importantes em nossas vidas.

Com isso em mente, tenho sete sugestões para os líderes da igreja, seja presbitérios, diretorias ou ministros e ministras. Considere estas sete resoluções como declarações de renovação. Para tanto é preciso pedir aos outros membros de comunidades para mantê-lo responsável. Acima de tudo, peça a Deus a sabedoria, a força e a perseverança para levar esses compromissos de renovação à realidade. Aliás, aqui vale muito a oração do AA:
Concedei-nos, Senhor, a Serenidade necessária 

para aceitar as coisas que não podemos modificar, 

Coragem para modificar aquelas que podemos, 

e Sabedoria para distinguir umas das outras. Amém.

1.      Um compromisso de ir além do impulso interna de autopreservação em nossas comunidades e igreja. Não demora muito para que uma comunidade e paróquia perca seu foco exterior, seu foco missionário. Não leva muito tempo para a tirania do urgente, principalmente financeiro, substituir a prioridade do que é realmente importante. Não demora muito para que a maioria dos ministérios e atividades sejam focados interiormente em vez de externamente em direção à comunidade e sociedade onde nos localizamos, onde servimos.


2.      Um compromisso para renovar nossa atitude. Conduzir uma comunidade e paróquia é muito difícil e extenuante. Os membros da igreja podem ser críticos e exigentes – luteranos ainda mais. Mas Deus nos chamou para servir na confusão da vida e das pessoas. Todos nós podemos usar a renovação de nossa atitude para com os outros e para a nossa situação de vida bem como para a situação de nossas paróquias e comunidades.

3.      Um compromisso para se tornar um líder mais grato. Acaba sendo bem natural para se concentrar no negativo, o eterno negativista, o perfeccionista, e detalhista. Mas precisamos recorrer à oração e pedir ajuda ao Todo-poderoso e Todo-amoroso para nos concentrarmos em todas as bênçãos que Deus nos dá. Uma revisão de Filipenses 4: 8 seria útil também.
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.

4.      Um compromisso de ser uma liderança de maior fé e coragem. Novamente, esse compromisso não pode ser realizado em nossa própria força e poder, ou por nossa vontade. Mas podemos fazer todas as coisas em Cristo que nos fortalece.

5.      Um compromisso de ser o líder que realiza a nossa família é a nossa primeira linha de ministério. Não podemos cair na armadilha de colocar a família em oposição à igreja, ou de dar mais peso à comunidade e paróquia que à família. Este é, principalmente o problema de muitos ministros e ministras.  I Timóteo 3: 5 (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus) é um claro lembrete de que nossas famílias são a nossa primeira linha de todo ministério. Nós não podemos ser abençoados na totalidade de nosso ministério se estamos faltando lá. Nenhuma comunidade ou paróquia será abençoada se as suas lideranças não derem o devido cuidado às suas famílias.

6.      Um compromisso para limpar a igreja de desordem e atividades. Por desordem, eu quero dizer todas as maneiras que manter os nossos membros ocupados. A mesma coisa é esperada dos ministros e ministras, sendo estes empurrados a um ativismo desenfreado. Ofícios, ensino, música, visitação... Muitas vezes, esperamos que nossos membros participem de tantas atividades que implicitamente os desencorajam de cuidar de suas famílias, sua saúde e seus ministérios.

7.      Um compromisso de ser um líder de Atos 6: 4. (Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.) Se não estamos dando atenção focalizada à oração e, principalmente, ao ministério da Palavra, está mais que na hora de sair do ministério vocacional, de deixar a liderança para outros. O ministério tem se tornado cada vez mais mundano do que centrado em Deus.

Eu permaneço um otimista odioso sobre as comunidades e paróquia. Eu insisto em ver Deus trabalhando de muitas maneiras. Não tenho nenhuma razão para acreditar que 2017 não será um grande ano para nossas comunidades, especialmente se nossas lideranças estiverem dispostas a assumir essas resoluções de ano novo.


Feliz Ano Novo.

Tuesday, November 29, 2016

QUATORZE SINTOMAS QUE IDENTIFICAM LIDERANÇAS TÓXICAS DA IGREJA

Na conversa com colegas ministros e ministras nos últimos meses ficamos muito assustados com a situação que vemos. Muito do que vemos colocam índices alarmantes entre as pessoas que estão em função ministerial. São altos os índices de divórcio, depressão, alcoolismo e doenças psicossomáticas, principalmente o câncer e algumas demências.
Bem certo é que não há uma causa para isto tudo, mas diversos fatores que levam a estes índices.  A começar pela solidão do ministério, o alto estresse, a falta de horários e pouco descanso, a alta exigência – dos presbitérios e auto exigência, ativismo extremado, entre outros. Estes fatores se mesclam nos ministérios e trazem problemas físicos e psicológicos para o ministério e problemas aos campos de atividade ministerial.
Apesar disto, há um fator, que não está citado acima, mas que sempre está junto de todos eles. Um fator que veio à tona nos fatos acontecidos no Sínodo Norte-Catarinense, e nos diálogos com colegas nas atividades sinodais. Nós temos em nossas comunidades, paróquias e uniões paroquiais muitas lideranças tóxicas.
Na verdade a maioria das lideranças da igreja são de pessoas piedosas e saudáveis. No entanto uma liderança de igreja tóxica, que é figurativamente venenosa para a organização, é rara, porém existem muitas. O problema é que é uma liderança de igreja que traz grande prejuízo para a sua comunidade, traz grandes dificuldades para o ministério ordenado e faz uma péssima propaganda para todas as organizações cristãs. A verdade é que a liderança fere toda a causa de Cristo, quando a palavra viaja sobre tal toxicidade.
Eu agora quero viajar para o extremo da toxicidade e fornecer sintomas da pior espécie de líderes da igreja, os líderes da igreja tóxicos. Vejam que estes sintomas doentios podem aparecer em maior ou em menor grau, um sintoma isolado, muitos sintomas, ou todos.
1.      Eles raramente demonstram o fruto do Espírito citados por Paulo. Paulo observa esses atributos específicos em Gálatas 5: 22-23: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e auto-controle. Você não vai ver muitos destes atributos em muito em líderes lideranças tóxicas.
2.      Eles sempre querem uma estrutura minimalista de prestação de contas e “enxugar” o orçamento. Na verdade, se eles acabar com qualquer orçamento fariam, eles trabalham de forma totalmente autocrática, com tirania, liderança de cima para baixo.
3.      Eles esperam comportamento dos outros que não esperam de si mesmos. "Faça como eu digo, não como eu faço."
4.      Eles veem quase todos os outros como inferiores a si mesmos. Você vai ouvi-los criticar outras lideranças para poder se engrandecer em cima de críticas ácidas.
5.      Eles sempre mostram favoritismo. É claro que eles têm uns poucos favorecidos, enquanto eles marginalizam o resto.
6.      Eles têm explosões de raiva frequentes. Esse comportamento ocorre quando eles não conseguirem o que querem ou quando alguém os confronta, sejam outras lideranças, sejam os ministros ou as ministras, seja o sínodo.
7.      Eles dizem uma coisa para algumas pessoas, mas coisas diferentes para outros. Esta é uma forma suave de dizer o que acontece.
8.      Eles procuram descartar ou marginalizar as pessoas antes de tentar desenvolvê-las. As pessoas serão são meios para os seus fins; os outros, a comunidade, as paróquias são vistas como projetos próprios, não como pessoas de Deus, ou projetos de Deus, que precisam de mentoria e auxílio para estar em desenvolvimento.
9.      Eles são grandes manipuladores. Sua tática mais comum é usar verdades parciais para obter o seu caminho, muitas vezes manipulando textos bíblicos e regulamentos. Se é em seu favor são citados veemente, senão são deixados de lado.
10.  Eles carecem de transparência. Lideranças autocráticas raramente são transparentes. Se elas podem ser pegas abusando de seu poder, eles podem ter que perder sua função de poder.
11.  Eles não permitem e não admitem derrotas ou discordâncias. Quando alguém discordar, seja ministro seja outra liderança, ele ou ela se torna vítima da raiva e da marginalização do líder.
12.  Eles se cercam de bajuladores. Seu círculo interno, assim, muitas vezes inclui amigos próximos e membros da família, bem como uma série de pessoas que concorda em tudo, afinal esta liderança “entende do assunto”.
13.  Eles se comunicam mal entre eles e com os outros. Em essência, qualquer clareza de comunicação iria revelar o seu comportamento autocrático, por isso é que eles mantem suas comunicações e as comunicações da igreja ininteligíveis e obtusas.
14.  Eles são auto-absolvidos. Na verdade, eles dificilmente poderiam ver neles mesmos qualquer um destes sintomas.
Sim, ainda bem que as lideranças tóxicas são uma minoria distinta de líderes cristãos, pois nem cristãos eles na verdade são. Seu deus é eles mesmos. Mas eles podem fazer mal à causa de Cristo muito desproporcional aos seus números. E eles podem se safar com o seu comportamento durante anos, porque muitas vezes eles têm uma personalidade carismática e encantadora. Encantador como uma cobra.

Será que temos quaisquer lideranças tóxicas em nossas comunidades, paróquias, uniões paroquiais e sínodo? Será que algum desses sintomas parecem familiares para nós?

Monday, November 28, 2016

Eu sou um pastor grato.



Admito que fico desanimado às vezes, aliás, muitas vezes, e muito desanimado. E eu admito que eu posso ficar bem frustrado e bem cansado também.
Mas eu também tenho tanto pelos que eu preciso ser grato. Há tantos membros da igreja que me trazem alegria e encorajamento.
Eu sou um pastor grato.
Sou grato por o membro da igreja com uma grande atitude, a pessoa que me encoraja, que ora por mim, e tem um sorriso pronto para mim.
Eu sou um pastor grato.
Eu sou grato por um membro da igreja que está nos cultos quase todas as semanas. Ele tem a sua Bíblia aberta e seu coração aberto para ouvir a Palavra de Deus proclamada e na hora de cantar canta a plenos pulmões.
Eu sou um pastor grato.
Sou grato por aquela senhora que está em um grupo de estudo da Bíblia e vem a cada encontro. Ela adora estudar a Palavra de Deus em comunhão com os outros. Sou grato por aquela senhora, que poderia estar em casa, mas usa o tempo de sua aposentadoria para coordenar um grupo de deiscipulado.
Eu sou um pastor grato.
Sou grato por aquela jovem mãe que serve na igreja com alegria e compromisso. Ela é muito ocupada, e sua família vem em primeiro lugar, mas ela sempre acha um tempo para sua igreja também, nem que ela tenha que levar sua pequena filha a todos os encontros e reuniões.
Eu sou um pastor grato.
Eu sou grato por aquele homem que vive seus anos de aposentadoria para compartilhar o evangelho onde quer que ele esteja. Ele é uma testemunha em palavras e atos, pois está engajado no trabalho da igreja e está sempre pronto para partilhar sua vida e seus bens, e tem muitos destes.
Eu sou um pastor grato.
Eu sou grato por aquela mãe solteira ou pai solteiro que dá abundantemente. Eu sei que sempre tem que esticar seus trocados, mas confia em Deus e é generoso sem hesitação.
Eu sou um pastor grato.
Eu sou grato pelo executivo de negócios que foi tentado a abandonar a igreja, mas não o fez. Ele foi ferido por outros membros da igreja, mas ele escolheu para perdoar e para ficar.
Eu sou um pastor grato.
Sou grato pelo jovem que reconheceu que jogar no time da igreja. O jovem que decidiu se envolver plenamente no trabalho e se engajar na liderança da igreja.
Eu sou um pastor grato.
Sou grato pela senhora de 40 e poucos anos que me procurou para me dizer que tinha decidido em sua vida fazer a diferença por causa de Deus através de sua igreja. Em pouco tempo, ela tocou inúmeras vidas colocando sinais do Reino de Deus neste mundo.
Na verdade, eu sou um pastor grato.
Eu poderia falar muito sobre os tempos difíceis e os tempos críticos, e muitas vezes eu o faço. Mas eu tenho tanto pelo que ser grato, tantos membros da igreja que me abençoar semana após semana e muitas vezes de uma forma muito especial.
Eu sou um pastor grato.
E eu agradeço, Deus, por me deixar servir a esta tua grande igreja.

Thursday, November 17, 2016

Estatísticas sobre o estresse de ministros e ministras.

Ministros e ministras estão muitas vezes sob tanto stress que eles encontram-se apenas pendurados por um fio, a ponto de acabar em exaustão completa ou se acabar moralmente.
Estresse ministerial hoje é algo enorme. As expectativas que as pessoas colocam sobre seus ministros e ministras hoje - e que os ministros e ministras colocam sobre si mesmos! - em pesquisas de outros países, nos mostra o que são tremendamente debilitantes. Em todos os campos de atividade em ministros e ministras vão ser eles esperados para estar sempre "ON" - prontos para ser uma liderança iluminada, com uma compaixão inesgotável, uma mensagem de inspiração, oração abençoada e fecunda, ou para dar muitas palavras de encorajamento.
No entanto, como qualquer outra pessoa - talvez mais ainda por causa da natureza do seu trabalho e as expectativas que as pessoas têm para com eles - podem tornar-se estressados, deprimidos ou pegos em comportamento compulsivo e pecaminoso. Ou eles podem encontrar-se sentindo espiritualmente secos, cansados de seu ministério, revoltados com Deus, presos na sua vida espiritual, ou no limite do burnout.
Quem se importa com os ministros e ministras que cuidam de você?
Mas quem, afinal, ministra aos ministros e ministras?  Quem está cuidando de o coração do ministros e ministras e investe em seu relacionamento com Deus? Quem está ajudando-os a permanecer fecundos para Cristo e as pessoas para as quais eles e elas ministram? Para quem é que eles confessam seus tentações e pecados? Ou, nas palavras de um slogan, "Quem se preocupa com o pastor que cuida de você?"
Todo mundo precisa de um ministro ou de uma ministra - especialmente os ministros e ministras!
Em um estudo do Instituto Schaeffer feito com 1.050 ministros e ministras reformados e evangélicos quase na sua totalidade disseram que eles tinham um colega ou amigo de seminário que tinha deixado seu ministério por causa do esgotamento, conflitos da igreja, ou o fracasso moral.  Todos os 1.050 pastores tinham pelo menos um colega que não aguentou mais!
Todo ministro ou ministra experimenta o enorme esforço do ministério e a maioria não sabe nem tem em quem confiar - eles se sentem sozinhos e lutam com oração. Às vezes, líderes de ministério precisam psicoterapia ou cuidados especializadoa, alguns acabam realmente “entrando em parafuso”, outros ficam doentes fisicamente – o índice de doenças psicossomáticas é assustador entre ministros e ministras. Outras vezes eles precisam de renovação ou de orientação espiritual. Sempre que preciso de um amigo alma segura para me ouvir e me dar incentivo e quem sabe orar comigo. E quando um pastor é ajudado a crescer para uma maior intimidade com Cristo tremendas bênçãos vem para a sua família e as muitas pessoas que ele ou ela tem influência sobre.
Estatísticas sobre o stress Ministério Pastores

Estas estatísticas não são brasileiras, mas refletem também a situação dos ministros e ministras das igrejas históricas no Brasil. A situação nas igrejas pentecostais e neopentecostais é  diferente, pelo menos aqui no Brasil.

Por que não estão mais esses ministros e ministras transbordando com o amor, a alegria e a paz do Senhor em suas vidas, famílias e ministérios? Qual é a causa de seus problemas emocionais e falhas morais? Um fator importante é o estresse ministério esmagadora:
  • 75% dizem-se "extremamente estressado" ou "altamente estressado"
  • 90% trabalham entre 55 a 75 horas por semana e nunca conseguirem desligar.
  • 90% se sentir cansado e desgastado por semana, sem fazer pausa nenhuma
  • 70% dizem que são grosseiramente mal pagos e sofrem grosserias dos presbitérios, que os consideram meros empregados
  • Há relatórios de que 40% está em um conflito sério com um paroquiano, pelo menos uma vez por mês e se encontra em conflito com os presbitérios
  • 78% foram forçados a renunciar, e buscar outro campo de trabalho e 63%, pelo menos, duas vezes, mais comumente devido a conflitos com membros do presbitério
  • 100% de 1.050 pastores reformados e evangélicos tinha um colega que havia deixado o ministério por causa do esgotamento, conflitos da igreja, ou falha moral
  • 91% experimentaram alguma forma de esgotamento no ministério e 18% dizem que estão no limite de suas forças
As estatísticas sobre Pastores emocional Saúde, Família e Moralidade
É particularmente perturbador para ver o quanto os pastores estão lutando com a dor emocional, problemas familiares, amar bem, e falhas morais:
  • 70% dizem que têm uma auto-estima mais baixa hoje do que quando entraram ministério
  • 70% constantemente combater a depressão
  • 50% sentem-se tão desanimado que deixariam seu ministério se pudessem, mas não consegue encontrar um outro trabalho
  • 80% acreditam que seu ministério pastoral tem afetado negativamente as suas famílias e 33% disseram que estava em perigo de perde-las de forma definitiva.
  • 80% dos cônjuges ministério sentir deixado de fora e desvalorizado em sua igreja
  • 77% sentem que não têm um bom casamento
  • 41% problemas de exibição de raiva no casamento (relatado pelo cônjuge)
  • 38% são divorciados ou divórcio
  • 50% admitem usar pornografia e 37% relatório inadequado comportamento sexual com alguém na igreja
As estatísticas sobre falta de alma cuidado e treinamento dos Pastores
Mas o estresse ministério sozinho não explica por que os pastores da estão acabados emocionalmente ou se perdem moralmente. Outras estatísticas sugerem que muitos pastores lutam com o "profissionalizar" suas vidas espirituais por parte das paróquias e falta de cuidado com suas próprias almas sob Deus:
  • 70% não têm alguém que eles consideram um amigo próximo
  • 50% não se reúnem regularmente com uma pessoa com quem possa conversar ou um grupo de partilha, são muito solitários.
  • 72% só estudam a Bíblia quando se preparava para sermões ou lições
  • 21% gastam menos de 15 minutos por dia em oração - a média é de 39 minutos por dia
  • 16% estão "muito satisfeitos" com sua vida de oração, 47% são "pouco satisfeitos", e 37% são ou "um pouco insatisfeitos" ou "muito insatisfeito" (gastando mais tempo em oração silenciosa ou ouvir Deus versus fazendo solicitações foi correlacionada com maior satisfação)
  • 44% dos pastores não conseguem um dia de descanso normal, ainda mais sendo na segunda-feira, quando a esposa está no trabalho e os filhos na escola.
  • 31% não se exercitam de maneira nenhuma, enquanto 37% fazem exercício pelo menos três ou quatro dias por semana, como recomendado.
  • 90% dizem que não tenham recebido formação adequada para satisfazer as exigências do ministério
  • 85% nunca tiveram uma pausa sabática – e esta nem está prevista na IECLB.

Bem sei que estas estatísticas, apresentadas no site http://www.soulshepherding.org/2009/11/pastors-under-stress/, são de outro país, mas nas conversas com colegas ministros e ministras estas se refletem. Podem variar nos números, mas estão lá.

Thursday, October 27, 2016

Porque as pessoas abandonam a Igreja? Como trazê-las de volta?

Um dos maiores campos de missão pode estar em nossa igreja toda a semana.

Os seus vizinhos vão à igreja? Se não, você sabe por quê? Suas razões provavelmente não são os únicos que você esperaria. Uma nova pesquisa revela por que as pessoas deixam as igrejas e o que você e sua comunidade pode fazer para trazê-los de volta.
A linha de assunto do e-mail a gente simplesmente lê e "uh-oh". Fica meio hesitante para abrir a mensagem de seu amigo João, Armin relutantemente clica para ver, no corpo do e-mail, apenas um link. Ainda que temeroso, ele clicou. Aí apareceu um artigo de um site de notícias populares sobre mais uma controvérsia na igreja evangélica.

O Armin não estava zangado. Na verdade, ele estava bem familiarizado com o cinismo de seu amigo sobre a Igreja. Rapidamente, ele digitou uma resposta conciso: "E o que você vai fazer sobre isso ?!"
Mas antes de ele clicar "enviar", uma sensação incômoda no estômago sugeriu que sua resposta, por mais inteligente que fosse, não era a melhor resposta. Em vez disso, ele tomou a estrada elevada e mais uma vez ignorou as gozações  do amigo.

João é como muitas pessoas. Enquanto ele poderia mais uma vez participar fielmente de uma igreja local, ele não vai. Ele afirma que ele é um cristão, desiludido com os problemas que ele tem visto em sua igreja local e de outras igrejas. Ele não tem nem feito sombra na porta de um santuário já por vários anos.

Recentemente, LifeWay Research (lifewayresearch.com) realizou uma pesquisa com adultos anteriormente igrejados nos Estados Unidos da América, na esperança de descobrir certas tendências sobre o as igrejas. Enquanto os resultados deram uma grande quantidade de insights sobre as mentes do ex-frequentadores de igreja e por que eles deixaram, eles também revelaram alguns temas comuns sobre a forma de trazê-los de volta. Os resultados foram motivo de tanto preocupação e encorajamento.

A maioria de nós conhece alguém como João, que já não frequenta a igreja e há bastante tempo. E não é nenhuma surpresa que a Igreja nos países desenvolvidos e em desenvolvimento está em um estado geral de declínio. A magnitude do declínio, no entanto, é impressionante. Dos 300 milhões de pessoas nos Estados Unidos, menos de 20% participa na igreja regularmente. Na IECLB, dos membros, menos de 40%. E as pesquisas sugerem que cerca de 7,9 milhões de pessoas podem estar deixando igrejas anualmente no mundo inteiro. Quando se trituram os números, e você percebe que nas nossas igrejas estão provavelmente vendo em torno de 150.000 pessoas nos cultos a cada semana!

Por que deixaram a Igreja?


Os números esmagadores deste êxodo nos motivou a descobrir as razões por trás dele. Nossa pesquisa revelou vários temas comuns a respeito de porquê um segmento tão considerável da igreja local tem escolhido a porta de saída.

Mudança na situação de vida

A razão número 1 para sair da igreja é uma mudança de vida que levou as pessoas a parar de assistir ao culto. Na verdade, quase 60% das pessoas que não mais frequentam dizem que algum ajuste às suas vidas é a principal razão pela qual eles já não frequentam a igreja.
Especificamente, um terço do ex-membros, acredito eu, são simplesmente demasiado ocupados para ir à igreja. Para eles, a vida muda, muitas vezes familiares ou necessidades de domésticas são tão ou mais importante do que assistir um culto e participar de grupos em uma igreja local. Várias pessoas relataram que as responsabilidades familiares foram levando-os a sentir-se muito ocupado para ir à igreja. E as mulheres (64%) são mais propensos do que os homens (51%) para se sentir esta pressão aumentou de responsabilidades domésticas, pois estas têm normalmente jornada dobrada.
Um dos resultados mais surpreendentes sobre o ex-frequentadores de igreja era a tendência de culpar um movimento físico distante de sua igreja local como uma razão para não voltar a qualquer igreja. Cerca de 28% daqueles que relataram mudanças de estilo de vida, disse que a passagem para um novo local os levou a ficar longe da Igreja. Tal razão para deixar a Igreja demonstra uma grande necessidade de igrejas mais externamente focados. Quando uma pessoa ou família se muda para um novo lugar e já não sente nenhuma motivação para se juntar a uma outra igreja, cabe a comunidade busca-los e alcançá-los.

Desencanto com a igreja

Como João, um grande número dos desigrejados é que eles estão desencantados com o estado atual da sua igreja. E 37% dizem que essa desilusão é uma das principais razões para sair. E talvez e ainda mais surpreendente de todos estes é quais são as razões para o seu cinismo. Um fator importante é a sua visão do pastor. Eles percebem o pastor como um ser crítico, insincero e sem boas habilidades de pregação.
É interessante notar que apenas 15% daqueles que se sentem descontentamento com a igreja dizem que é devido a uma falha moral ou ética da liderança da igreja. Enquanto a imprensa local e nacional têm, frequentemente, um prato cheio com avarias morais de pastores, o que não é um fator importante que contribui para as pessoas que decidem deixar a Igreja, já que na IECLB estas notícias são raras.

A igreja sem amor

Não é só o pastor um fator que contribui para descontentamento dentro da igreja, a forma como o ex-membros tem percebido as pessoas dentro da igreja também motivou sua saída. Do ex-membros que expressaram insatisfação com aqueles na igreja, 45% disseram que os outros membros eram cheios de julgamento e hipócritas.
Em 1 Cor. 1:10, o Apóstolo Paulo pediu a igreja para preservar a unidade, levando em conta que "não há divisões" dentro do corpo. Nossa pesquisa mostra que a unidade é a chave para o sucesso de uma igreja manter uma percentagem saudável de seus membros. Se os membros da igreja guardam rancores um contra o outro e não procuram para sustentar a harmonia dentro do corpo, as pessoas vão sair, e vão sair mesmo. Na verdade, de quem disse que a igreja é falta de amor, muitos deixaram porque não acreditavam que Deus estava no trabalho dentro daquela comunidade. Claramente, para que Deus use um corpo local para a Sua glória, ele deve manter um equilíbrio de unidade e amor.

Os cristãos não

Um dos maiores campos de missão podem ser as pessoas frequentadoras de nossas comunidades todas as semanas e nossos membros afastados. Embora ninguém nunca vai saber exatamente quantos dos que assistem ao culto tem fé, muitos estão deixando a Igreja, porque eles nunca foram cristãos mesmo. Nossa pesquisa descobriu que cerca de um quarto das pessoas que abandonam a Igreja expressa a mudança de crenças ou simplesmente perderam o interesse na religião. Desse grupo de pessoas, 62% afirmaram que tinham deixado de acreditar na religião organizada por completo e que é melhor ter fé individual (“posso crer em Deus sem uma comunidade” dizem).
Não podemos jamais perder a enormidade deste problema. Não são apenas as pessoas que abandonam a Igreja, mas muitos estão vindo, estão dentro ou fora de suas portas sem encontrar Cristo. Muitos não conseguem ver na comunidade o Corpo de Cristo. Inevitavelmente, alguns vão simplesmente se recusar a crer no Cristo, não importa quão saudável evangelisticamente uma igreja seja. No entanto um grande grupo de pessoas, possivelmente dezenas de milhares que poderia ser alcançado por Cristo, estão deixando a Igreja, pois não conseguem encontrar este Cristo nesta comunidade.

Trazendo-os de volta

Sem dúvida, a IECLB tem um grande problema com as muitas de pessoas a deixam a cada ano. Mas acho que há uma razão para permanecer otimista. A segunda parte da pesquisa se concentrou em como a Igreja pode trazer essas pessoas de volta em um corpo local. O que nós descobrimos foram alguns fatores simples, mas emocionantes que poderia ajudar as pessoas a voltar para a Igreja.
Em primeiro lugar, um número considerável dos ex-membros disse que estão dispostos a voltar. Embora muitos não estão buscando um igreja agora, a grande maioria (62%) está aberto à ideia de voltar. Por outro lado, apenas uma pequena minoria (28%) de ex-membros tem como improvável a considerar voltar à comunidade num futuro próximo. Então, esses resultados devem ser um grande incentivo para todos nós. A questão é o que especificamente o que podemos fazer para vê-los voltar?

O poder do convite

Talvez uma das razões mais subestimamos sobre as pessoas que regressaram à Igreja é que alguém simplesmente convidou-os de volta. No geral, 41% do ex-membros disse que eles voltariam para a igreja local, se um amigo ou conhecido os convidasse. Os adultos mais jovens são ainda mais influenciados pelo poder do convite. Aproximadamente 60% dos entre 18-45 iria considerar voltar para a igreja se alguém que os conhece pedisse para voltar.
Um convite simples, mas poderoso, é tudo o que pode precisar para trazer de regresso à casa para o ex-membro. É a sua comunidade que precisa equipar as pessoas para convidar outros retornar? Quando alguém se desvia da igreja, amigos e familiares devem estar lá para incentivá-lo a voltar e a comunidade deve ser de amigos, no mínimo, senão da “família de Deus”.

Fazer a diferença

Quase um terço do ex-membros mencionou que, se eles pudessem voltar para a comunidade, que eles gostariam de fazer parte de um corpo local onde eles podessem fazer a diferença. De um modo geral, as pessoas dentro da igreja são mais satisfeitas no ministério quando sentem que Deus os está usando. E igrejas com grandes expectativas de seus membros são mais propensos a chamar as pessoas de volta ao rebanho. O ex-membro pode ter deixado devido à falta de sinceridade, mas são os altos padrões e expectativas que eles chamam de volta e, este é muito do segredo dos pentecostais. As pessoas querem servir e saber que eles estão contribuindo com alguma coisa significativa. Fazer novos membros cientes de que o gasto com as despesas da comunidade e paróquia e qual a sua parte nesta não impede ou afasta, mas os motiva a ser uma parte da igreja local.

Os três principais fatores de motivação

Enquanto simplesmente convidando um amigo afastado ou deixar alguém sabe que ele pode pessoalmente fazer a diferença são maneiras práticas para trazer as pessoas de volta à Igreja. No entanto, dois dos três principais fatores de motivação para o regresso são de natureza espiritual. Primeiro, quase metade das pessoas que estão pensando em retornar para a Igreja disse que iria fazê-lo porque eles sentem que vai trazê-los mais perto de Deus. Em segundo lugar, não só as pessoas voltar para a Igreja, porque Deus está trabalhando em seus corações, mas também porque eles sentem um vazio em suas vidas. Mais de um terço dos ex-membros disse que eles voltariam para preencher as lacunas emocionais e espirituais que eles sentiam desde que deixaram a comunidade.
O terceiro fator motivador para aqueles que retornam para a Igreja é para estar em torno daqueles que possuem valores semelhantes. Quase um terço disse que gostaria de voltar a uma igreja em que pessoas tem os mesmos padrões éticos e morais como eles, algo para se pensar se a sua igreja está lutando com a forma como ele vai ficar em questões éticas e morais. Uma igreja que se compromete nessa área apenas detém uma pessoa que está olhando para a Igreja, tanto para padrões mais elevados e para as pessoas com valores semelhantes aos seus.
A realidade atual é que muitas pessoas estão se afastando de nossas igrejas. Mas estamos otimistas sobre o futuro. Ouvimos frequentemente sobre as igrejas que estão ativamente à procura de maneiras de trazer as pessoas de volta em um corpo local. E sabemos que, enquanto as pessoas sem igreja como João são muito comuns, eles também podem ser apenas um pequeno passo de ser ao invés de ex-membro a tornar-se membro retornado.

6 surpresas sobre o ex-membro


O ex-membro não está com raiva da Igreja. Enquanto muitos dentro da Igreja pode visualizar a partida de alguém como um sinal de que eles estão com raiva, esse não é o caso. Muito poucos do ex-membros expressa hostilidade para com o corpo local.
• Jovens adultos voltarão de obediência a Deus. Quase metade das pessoas com idade de 18 a 45 citou essa razão. A geração mais jovem de hoje é às vezes visto como rebelde ou omisso com relação a Deus. Enquanto rebelião certamente se aplica a alguns, um grande segmento de jovens adultos acabarão por regressar por razões espirituais.
• O ex-membro não se sentir estranho em voltar. Apenas 15% mencionaram que eles iriam se sentir estranhos. Assim, a Igreja não deve e não pode se sentir desconfortável em buscar aqueles que nos deixaram e convidar-lhes para voltar.

• As preferências denominacionais não mudam entre aqueles que deixaram a Igreja. Menos de 20% das pessoas preferem assistir a uma igreja de uma denominação diferente. Por outro lado, 64% daqueles que não deixaram prefere frequentar uma igreja da mesma denominação. Claramente, a preferência denominacional não é o ímpeto por trás aqueles que deixam.
• A segunda visita, por parte de mebros, é crucial entre aqueles que retornam para a igreja. Quase dois terços de ex-membros sustentaram que eles gostariam de permanecer no anonimato até que a sua segunda visita se fossem voltar. Enquanto nossas igrejas devem permanecer amáveis e abertos a todos os chegados, talvez devêssemos focar em membros de segundo e terceiro tempo, tanto quanto o que vem pela primeira vez.
• Aplicação de ensino bíblico, grupos de estudo, é importante para aqueles que voltar para a Igreja. Muitos dentro do campo de desigrejados afirmar que, se fosse para voltar, eles procuram uma igreja que ofereceu um diálogo envolvente e realista a respeito de Deus e da vida, sem julgamentos, sem legalismos e não fundamentalista. Assim, o ex-membro não está preocupado com itens auxiliares, mas sim com a sã doutrina bíblica que se aplica a suas vidas.


Wednesday, October 19, 2016

Quinze razões pelas quais o pastor não deve fazer muita visitação.

Eu já ouvi a triste história, e não somente uma vez, de uma paróquia que afastou seu pastor, porque "ele não visitava os membros o suficiente." Com certeza, eu, lá no fundo, tenho a esperança de que este não foi o único motivo dos afastamentos, mas isso de modo algum me deixa otimista sobre o futuro da igreja.
"Visitação aos membros" tornou-se uma prescrição comum do trabalho de pastores e pastoras cerca de um século atrás, quando estes acompanhavam as pequenas comunidades de imigrantes e eram pastores e professores e faziam o trabalho dos agentes de saúde e de enfermeiros e de assitentes sociais.
Hoje isso é um péssimo sinal.
Eu de maneira alguma estou defendendo que os pastores não devam visitar as pessoas da comunidade, mas o que me deixa preocupado é que tais expectativas estão muito além daqueles com necessidades graves e de emergência.
A verdade que precisamos assumir é: Seu pastor não deveria fazer muita visitação. Aqui estão 15 razões.

1.       É antibíblico. Efésios 4:12 diz que os pastores tem a função de treinar os santos ou crentes, ou membros, para fazer o trabalho do ministério. A bíblia não diz que os pastores devem fazer todo o trabalho do ministério.
2.       Priva os membros de exercer suas funções e oportunidades de Corpo de Cristo. A segunda parte de Efésios 4:12 nos informa claramente que o ministério é para todos aqueles na igreja. Quando o pastor faz tudo ou a maior parte do ministério, os membros são privados de uma oportunidade e tarefa dada por Deus.
3.       Pastorcentrismo promove uma mentalidade de clube de campo. "Nós pagamos o salário do pastor. O pastor trabalha para nós para fazer o trabalho e servir-nos.” Neste tipo de pensamento dízimos, contribuições e ofertas tornam-se quotas de clubes para ser servido e o pastor é empregado dos membros.
4.       Transforma a igreja em algo egoísta. Os membros estão sempre se perguntando o que o pastor está fazendo para eles ou por eles, em vez de perguntar como eles podem servir à Deus e ao próximo através da igreja.
5.       A visitação rouba de preparação do Palavra. Esses mesmos membros que se queixam de que um pastor não os visita são os mesmos que reclamam da má preparação da pregação ou do “culto fraquinho”.
6.       Ela muda de foco missionário do pastor. Se os pastores passam todos ou a maioria de seu tempo visitando, como eles podem ser exigidos para entrar na sociedade e compartilhar o evangelho?
7.       Ela tira a liderança vital do pastorado. Como podemos esperar que os pastores liderem  se nós não damos o devido tempo para conduzir uma vez que eles estão visitando membros?
8.       Visitação acaba promovendo comparações pouco saudáveis ​​entre os membros. "O pastor visitou o Scmidt duas vezes este mês, mas ele só me visitou uma vez."
9.       Nunca é o suficiente. Isto é o pior! Quando as igrejas esperam que os seus pastores a fazer a maior parte da visita, eles têm uma mentalidade de direito adquirido, de senhorio sobre um serviço. Tal mentalidade nunca se satisfaz, sempre quer mais.
10.   Ele leva ao esgotamento pastoral. É impossível para os pastores para manter o ritmo que se espera de todos os membros cumulativamente, especialmente na área de visitação. A agenda de uma paróquia hoje é um absurdo. Os pastores e pastoras trabalham, em sua maioria, em três turnos.
11.   Isso leva a alta rotatividade pastoral, com troca frequente de pastores. Burnout, esgotamento, cansaço, tristeza vão levar a uma alta rotatividade pastoral, numa troca de pastores ao final de cada TAM. Pastorados de curto prazo não são saudáveis ​​para as igrejas.
12.   Visitação pastoral coloca uma tampa hermética sobre o crescimento da Igreja. Uma das grandes barreiras de crescimento de igrejas é a expectativa de que uma só pessoa faça a maior parte do ministério, especialmente visitação. Tal dependência de uma única pessoa coloca um sério limite no crescimento. O exemplo das igrejas pentecostais e mórmons mostra que o crescimento está na visitação dos membros PELOS MEMBROS! Quando a comunidade, como um todo, mostra que se importa.
13.   Isso leva os pastores a obter a sua afirmação a partir da fonte errada. Tornam-se pessoas para agradar os membros e presbitérios em vez de Deus para agradar. No final até o anúncio da Palavra caba se tornando para agradar pessoas.
14.   Isso faz com que os membros da igreja com base bíblica se retirem. Muitos dos melhores membros da igreja vão abandonar a comunidade porque sabem que a igreja não deve funcionar dessa maneira. A igreja, portanto, torna-se cada vez mais fraca.
15.   Exigir visitação é um sinal de que a igreja está morrendo. Os dois comentários mais comuns de uma igreja morrendo: "Nós nunca fizemos isso dessa maneira antes" e "Por que o pastor não me visitar?"
A mentalidade generalizada em muitas igrejas é o pastor é o principal visitante na igreja ou que esta é sua primordial tarefa.
No entanto é um sinal fundamental de uma comunidade doente.

É um claro passo em direção à morte.

Monday, October 17, 2016

DEZ COISAS QUE ACABAM COM A ALEGRIA DO MINISTÉRIO (E COMO RECUPERÁ-LO?)


Nós todos sabemos, isso não é novidade alguma. Há muitos ministros infelizes em nossas paróquias e campos de atividade ministerial. E digo mais, essa não é uma declaração de julgamento ou de um pastor amargurado, mas um comunicado da triste realidade que ministros e ministras passam. Na verdade, eu me incluo entre aqueles que têm lutado com muito esforço para não perder a alegria no ministério, mas perdi a luta em mais de uma ocasião.
Neste post, quero compartilhar dez das razões mais comuns em que ministros e ministras e outros membros do presbitério da igreja perdem a sua alegria no exercício de sua função. Mas eu não quero apenas ficar no negativo. Ao lado de cada motivo, busco oferecer sugestões para contrariar estes ladrões de alegria. Na verdade, com o tempo a gente vai aprendendo tanto as razões para a perda da alegria como os meios para reencontrar a alegria do ministério. É no incentivo de alguns membros, nas pequenas coisas que se encontram as alegrias e é asses membros que sou grato como pastor.
Como a alegria do ministério é perdida? Ainda mais importante, o que ministros e ministras e presbitérios das paróquias estão fazendo para recuperar a sua alegria? Aqui estão dez respostas comuns.

1.      Olhar para o baixo ventre do ministério cristão. Ministério cristão significa trabalhar com os pecadores como você e eu. Muitas vezes não é uma vista bonita ver o que vemos e com que lidamos nas paróquias. E enquanto nós não toleramos o pecado, precisamos cada vez mais aprender a demonstrar graça e amar como Jesus fez e faz.
2.      Constantes críticas ("morte por mil cortes"). Recebi a minha primeira crítica como um pastor no meu terceiro dia de ministério. Isso me arrebentou. Precisamos aprender que somos homens e mulheres que devem agradar a Deus, e de modo algum as pessoas. E Ele pode dar-nos a força para ser piedoso e gracioso quando fazemos receber críticas.
3.      Combate entre os cristãos. Um não-cristão me disse recentemente que ele tem observado muito os cristãos em blogs e mídias sociais nos últimos meses. Ele disse: "Vocês cristãos não são algumas das pessoas mais humildes que eu já conheci e são os menos tolerantes com o diferente." Esta doeu!. Vamos conhecer a alegria de Cristo quando agimos como Ele, e não como o mundo.
4.      Negócio que acaba se transformando em falta de oração. Nós sempre vamos perder a nossa alegria quando negligenciamos o nosso tempo em oração e meditação individual. Quando oramos, estamos conectados com a Fonte de toda alegria. Se estamos ocupados demais para orar é por que nos empurraram para o ativismo e estamos muito ocupados.
5.      O tempo de trabalho é razoável? Muitos no ministério cristão se tornar workaholics, em detrimento de suas famílias, principalmente, e em detrimento de si mesmos. É nossa escolha e nossa responsabilidade de ter uma vida equilibrada, mas muitas vezes o trabalho paroquial não permite. Só que quando não o fizermos, toda a alegria do ministério vai embora.
6.      Ataques a nossa família. Essa é uma situação especialmente difícil porque às vezes nos sentimos impotentes quando isso acontece. Ser ainda mais diligentes em oração para buscar a Sua sabedoria. Deveríamos deixar a nossa família saber que eles vêm em primeiro lugar, mas nos sentimos impotentes frente às imposições. Devemos confrontar o agressor sempre que necessário. Mas como fazer isso tudo em um espírito de oração e amor, quando a vontade é bem outra?
7.      As relações ácidas com membros do presbitério. Curiosamente, eu acredito que esta destruidora de alegria está presente em mais da metade de nossas paróquias. É de nossa responsabilidade, como ministro, de ser gracioso, ser um reconciliador, e ser um pacificador, mas isso caba se tornando em se calar e “engolir sapos”. Se as relações estão azedas e como ministro você tem feito tudo o que pode precisa saber que sua alegria vem do Senhor, não de qualquer pessoal da igreja.
8.      Estar focalizado apenas no trabalho da paróquia. É na paróquia que se concentram a maioria dos ministérios e atividades. No entanto quando a paróquia se fecha em si mesma, apenas no serviço aos membros e não atinge mais aqueles para além dos seus muros, então este trabalho, com o tempo, vai tornar-se obsoleto ou apenas um auto-serviço. Como ministros precisamos aprender a obter a nossa alegria no Senhor por chegar aos outros, isso é missão, independentemente do que os outros possam fazer na igreja ou para a comunidade.
9.      Falta de respeito aos ministros na comunidade e cultura. Até cerca de 1990, a maioria dos ministros foram muito respeitados, se não na sociedade, ao menos foram respeitados em suas comunidades. Essa realidade está mudando, ou já mudou, drasticamente na maioria das comunidades hoje, principalmente nas comunidades da IECLB. Lembre-se, novamente, a sua alegria não vem a aprovação de homens e mulheres na comunidade.
10.  A estranha mentalidade entre alguns membros da igreja. Um grande número de membros das paróquias vê a igreja como um clube de campo, onde eles pagam mensalidade para ter o que querem. Nós temos, como um ministro ou ministra, uma grande responsabilidade na igreja que é servir todas as pessoas em nome de Cristo. Ao fazer isso, você vai encontrar a sua alegria. O problema é lidar no dia a dia com os chorões egoístas que também estão no presbitério.

Definitivamente, existem dois temas comuns neste artigo. Em primeiro lugar, precisamos entender que o ministério na igreja não é fácil e nossos presbíteros precisam entender isso também! Tem sido assim durante 2.000 anos. Em segundo lugar, se nos concentrarmos nessas situações que, literalmente, roubam nossa alegria, eles vão de fato tirar a nossa alegria. Mas, se mantivermos o foco em Cristo, nossa alegria nunca pode ser tirada.