Sunday, August 27, 2017

pregação de 27 de agosto de 2017 realizada em Fraiburgo

Friday, August 25, 2017

A vida não tem sentido, tem propósito!



E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2

Guiseppe Mazzini Nenhuma sociedade verdadeira pode existir sem uma fé comum e propósito comum. ... O que precisamos, o que as pessoas precisam - e o que a idade está chorando para que possa encontrar um problema do abismo do egoísmo, dúvida e negação em que está submersa - é a fé, na qual nossas almas, deixam de vagar em busca de fins individuais, podem marchar juntos na consciência de uma origem, uma lei e um objetivo. Toda fé forte que surge nas ruínas das crenças antigas e ultrapassadas muda a ordem social existente, pois toda fé forte inevitavelmente influencia todos os departamentos da atividade humana. Em diferentes formas e graus diferentes, a humanidade repete as palavras da Oração do Senhor: "O teu reino vem na terra como no céu". Fonte: Mazzini

Jesus não vem para dar sentido à vida, Deus se faz gente em Jesus para que a vida como um todo tenha um propósito. Isto fica muito claro no dito de em João 10.10, eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. ” (Jo 10.10 – JFA) A filosofia diz que o ser humano tem necessidade de encontrar um sentido para a vida, no entanto Jesus nos aponta que a vida só existe num propósito. O propósito da vida, morte e ressurreição de Jesus está expresso nestes versículos, trazer vida, e vida por completo, para as ovelhas do rebanho.

Isso acaba nos confrontando com a nossa existência, seja de indivíduo, seja de igreja – comunidade e paróquia. Como indivíduo, batizado em Cristo, sou feito filho, ou filha de Deus. Como igreja somos “Corpo de Cristo” (I Co 12.12ss; Ef 4.1ss). Desta forma estamos todos aí para cumprir os propósitos de Deus para este mundo. 
Na busca do cumprimento de seu propósito Deus nunca se conformou com os caminhos que o ser humano havia dado a si próprio e ao mundo, não se conformou a ponto de se esvaziar de sua divindade (Fp 2.6-11) e, para alcançar o seu propósito se faz gente em Jesus. A história da igreja nos traz os exemplos de pessoas que assumem a sua filiação e, por conseguinte, o propósito de Deus em suas vidas, até as últimas consequências. Os apóstolos, os diversos mártires, Lutero e os príncipes na reforma (o livro de Concórdia é o resumo de um inconformismo com os caminhos da igreja naquela época).

Como igreja hoje somos chamados a não nos conformarmos com o mundo em que vivemos. Partindo de Jesus devemos buscar na história as forças e lições para cumprirmos os propósitos de Deus onde estamos. Levar vida, vida em abundância é o propósito primordial. Para chegarmos lá precisamos ouvir atentamente as palavras de Jesus e recebermos o conselho de Paulo: “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.Romanos 12:2

Como podemos fazer isso?


Oremos: Conceda-nos o seu Espírito, Senhor nosso Deus, para discernir a sua vontade boa, aceitável e perfeita. Dê-nos alegria na luta do seu lado, de modo que o que é bom, aceitável e perfeito pode ser dado ao mundo. Onde quer que estejamos, e seja qual for o trabalho que façamos, nos dê zelo para atendê-lo e guiar-se por você, para que a sua vontade seja feita e seu reino venha, de modo que já hoje possamos encontrar felicidades mesmo que apenas em esperança. Amém.

Wednesday, August 23, 2017

Antes de não renovar o TAM com seu ministro ou ministra.

O tempo de renovar o TAM – Termo de Atividade Ministerial – é uma época estressante e extenuante para ministros e ministras, pois paira sobre estes o fantasma da não renovação e a necessidade de busca de outro Campo de Atividade Ministerial em até noventa dias.
Isso já aconteceu com colegas, e não uma só vez.
Lembro do que um colega pastor me relatou; o presbitério pediu sua renúncia, pois o TAM não seria renovado. O motivo? Ninguém estava realmente claro sobre isso, mas uma das questões levantadas era a financeira. O melhor que posso discernir é a mudança, ou o ritmo da mudança.
Existem paróquias e comunidades que, de forma despreocupada, são referidas entre ministros e ministras como uma "paróquia devoradora de ministros". Nos encontros de ministros e ministras, nas conferencias ministeriais se refere figurativamente de que paróquias devoram ministros e ministras e tornam o ministério ordenado um fardo terrível. E isto acontece muito.
Devo deixar bem claro: A culpa não é sempre dos presbitérios e dos membros das paróquias. Tem muitos ministros e ministras que não são, de maneira alguma, perfeitos, e muitos fizeram algumas coisas que fazem por merecer o pedido dos presbitérios – algumas coisas realmente difíceis de engolir, mas isto não é o caso que quero levantar. Esse, infelizmente, não é o caso da grande maioria das situações conflituosas entre ministros, ministras e presbitérios de paróquias que são trazidas à discussão de colegas nos diversos encontros.
Declarado simplesmente, muitos pastores estão sendo demitidos por quem manda. E a falta de vagas na IECLB faz sobrar ministros e ministras fazendo com que a ameaça de ser mandado embora no final do TAM coloque mais stress ainda sobre a questão. Muitos estão sendo simplesmente desligados.
Então, por favor, lideranças da igreja, considerem minhas palavras antes de não renovar o TAM de seu ministro ou ministra. Respire profundamente, medite calmamente e veja se alguma das questões que levanto não são pertinentes.
1.   Orem com muito fervor sobre a questão. Vocês estão prestes a tomar uma decisão que moldará sua paróquia, o ministro e a família do ministro nos próximos anos. Certifiquem-se de terem orado e orado e orado sobre essa decisão.
2.   Compreenda plenamente a consequência para sua paróquia. Uma paróquia fica marcada toda vez que trata mal seu ministro ou ministra. Acontece de membros saírem. Os membros em potencial acabam ficam longe. A moral das comunidades acaba sendo dizimada. A paróquia acaba tendo que passar por um período prolongado de cura, onde não há remédio externo, mas apenas feridas abertas a serem curadas.
3.   Ouça outras vozes. Muitas vezes, os presbitérios, diáconos ou anciãos decidem se livrar de um ministro ou ministra porque escutam algumas lideranças descontentes. Conheço uma paróquia que mandou o ministro embora antes do período de renovação do TAM por que alguns membros do presbitério não gostavam dele. E eles nunca pediram para ouvir o lado do pastor da história ou ouviram os representantes do Campo de Atividade Ministerial onde este atuava.
4.   Considere em como ficará a reputação da paróquia na sociedade – também como ficará a reputação entre os ministros e ministrasVocê está prestes a receber o rótulo: "A igreja que demitiu seu pastor". Essa será sua identidade por muito tempo e ao publicar a vaga esta será a primeira coisa que virá a mente dos possíveis candidatos.
5.   Procure mediação para os conflitos. Existem algumas fontes de mediação muito boas disponíveis, como o Conselho Sinodal, a Comissão Jurídica Doutrinária, o Pastor Sinodal, ou, presbitérios de paróquias próximas. Por que não, pelo menos, dar uma chance antes de tomar uma decisão precipitada e muitas vezes desinformada?
6.   Deixe seu ministro ou ministra saber o porquê. Olhe para o número três novamente. Essa paróquia nunca disse ao pastor por que ele estava sendo demitido. A sério. Acho que é difícil explicar que a diretoria do presbitério e o orquestraram um golpe de sucesso. Estou impressionado com quantos ministros e ministras não sabem por que o TAM não será renovado. Isso não é semelhante a Cristo.
7.   Considere um plano de transição. Outra paróquia abordou sua situação com maior sabedoria e ação cristã. Eles compartilhavam com tristeza o pastor de que a química não estava funcionando entre ele e muitas partes da congregação. Mas, ao invés de manda-lo embora, verificaram junto um planejamento para encaminhar a situação. Quando todos assumem seus fardos e falhas é que se descobre igreja.
8.   Seja generoso. Entrementes se sua paróquia tomar a decisão de não renovar o TAM de seu ministro ou ministra, seja generoso e cuidadoso. Não trate seu pastor como uma empresa secular trata um empregado. Mostre a compaixão e generosidade do mundo cristão, dando o devido tempo para a família ministerial se adequar à situação.
As cessões forçadas de TAM de ministros e ministras são, infelizmente, comuns. Considere estes oito pensamentos antes de sua paróquia tomar uma decisão tão séria e dolorosa.

Monday, August 21, 2017

POR QUE LEVA DE CINCO A SETE ANOS PARA SE TORNAR REALMENTE “O MINISTRO OU MINISTRA” DE UMA PARÓQUIA.

Ano passado passei pelo processo de “Renovação do TAM”. Para que não conhece o sistema, é um processo doloroso pelo qual os ministros e as ministras ordenadas da IECLB passam a cada três ou quatro anos. Agora já estou na metade do quinto ano nesta paróquia, com meu TAM – Termo de Atividade Ministerial – renovado por mais quatro anos.
Pelo EMO – Estatuto do Ministério com Ordenação – o tempo mínimo de um TAM deve ser de três anos e este também é o tempo mínimo de permanência de um ministro ou ministra em um CAM – Campo de Atividade Ministerial. Já depois de renovado, não há mais prazo mínimo para a permanência.
Eu já tenho uma experiência razoável no ministério e esta tem me mostrado que três anos é muito pouco para se tornar pastor ou pastora de uma paróquia. É um fato conhecido e acontecido com muitos colegas, quando já há três anos em uma paróquia sempre aprece alguém que fica contente em conhecer “o novo pastor”.

“Você é o novo pastor da igreja! ” Esta frase é bastante comum vindo de membros, mas para ministros e ministras isto pode ser bem verdade, mesmo depois de três anos em uma paróquia. A gente, quando chega em uma paróquia, tem muitas expectativas que são importantes, tanto da nossa parte como na parte dos membros. Mesmo depois de devidamente instalados em ofício especial pelo Pastor ou Pastora Sinodal ainda vai levar muito tempo até verdadeiramente nos instalarmos no CAM.
Minha pergunta é: Você está pronto para liderar e mover a paróquia para a frente. Afinal, você é o pastor ou pastora. Certo?
Errado.
Na maioria das paróquias estabelecidas, há um período bem prolongado de conhecimento mútuo e adaptação antes que os membros das comunidades como um todo nos abracem como ministro ou ministra. E, quando chega esta hora, a maioria de nós pode, então desfruta dos seus maiores e mais alegres anos de ministério.
Mas a maioria dos ministros e ministras nunca chega ao ano cinco, muito menos o ano sete, acaba se retirando, ou sendo retirado, na primeira renovação do TAM. Então, por que leva cinco a sete anos para ser abraçado como o pastor das igrejas mais estabelecidas? Aqui estão sete razões comuns.
1.    Demora muito tempo para entrar em padrões de relacionamento estabelecidos. Muitos dos membros estão lá há décadas. Eles têm seus amigos, familiares e grupos de relacionamento. Os ministros e ministras não entrarão significativamente em muitos desses relacionamentos por vários anos. Luteranos, principalmente de origem germânica, tem problemas de abrir seus relacionamentos.
2.    Você está criando novas formas de fazer as coisas. Você pode não pensar que você é um grande agente de mudança, mas sua presença como ministro ou ministra muda as coisas de forma significativa em uma paróquia. Cada um lidera de forma diferente. Cada um prega de forma diferente. Cada família é diferente. A paróquia e as comunidades tem que se ajustar a todas as mudanças que a gente, como ministro ou ministra, traz antes de começar a abraçar completamente como ministro ou ministra.
3.    A maioria dos relacionamentos não se estabelece totalmente até que eles passem por um ou dois grandes conflitos. O primeiro ano ou dois são os anos de lua de mel. A paróquia acha que você é absolutamente excelente. Então você faz algo, lidera algo, ou muda algo que seja contrário às suas expectativas. Acontece o conflito. Você não é mais o melhor. Então você tem dois anos de lua de mel, um a dois anos de conflito, e um a dois anos para chegar do outro lado do conflito. Então você se torna pastor em cinco a sete anos.
4.    As paróquias estão acostumadas a ministros e ministras de curto prazo. Muitas igrejas raramente vêem um pastor chegar ao quinto, sexto ou sétimo ano, pelos mais diversos motivos, como o stress da renovação do TAM, finanças ou a maneira de ser das lideranças. Eles nunca aceitam completamente o ministro ou ministra, porque eles não acreditam que este ou esta irá superar o primeiro grande conflito.
5.    Pastores anteriores feriram alguns membros da igreja. Muitas vezes quando lemos o quadro de vagas da IECLB já identificamos alguns destes conflitos. Há muitas razões para essa realidade, algumas compreensíveis e outras não. Em ambos os casos, um ministro ou ministra anterior prejudicou alguns membros da igreja, e os membros levam vários anos para aceitar um novo ministro ou ministra e aprender a confiar novamente.
6.    A confiança sempre é cumulativa, não imediata. Essa realidade é especialmente verdadeira em paróquias estabelecidas. Independentemente de como o ministério se desenrola, simplesmente leva tempo antes que os membros da paróquia estejam dispostos a dizer com convicção: "Esse é o meu pastor".
Eu sei. Gostaria que pudéssemos jogar fora os medos e desfrutar da confiança imediata. Mas, na maioria das paróquias isto simplesmente não vai acontecer rapidamente. Serão necessários de cinco a sete anos.

A gente está disposto a ficar para desfrutar o fruto de um ministério de longo prazo?

Monday, August 07, 2017

XIX ENTENFEST em Rio das Antas A Comunidade evangélica está na 19ª. Edição de sua festa do marreco recheado

Neste domingo do dia 6 de agosto a comunidade recebeu perto de quatrocentas pessoas para um almoço festivo a base de marreco recheado, carne suína no espeto, chucrute, bata gratinada e acompanhamentos diversos. Não se pode deixar de mencionar a excelente sobremesa de torta de maçãs servida quente acompanhada de sorvete. Também é importante mencionar as deliciosas tortas de requeijão e cucas elaboradas pelas senhoras da OASE.

O dia iniciou cm o culto, seguido do almoço e, após este, as atrações do grupo de danças germânicas, a competição de serra tora e a animação dos irmãos Seidel tocando bandonion.

É grande o envolvimento de muitos membros da comunidade para que esta festividade continue, por ser já uma tradição municipal e da comunidade. Este não é somente um momento de confraternização, ou onde se busca recursos para a sustentabilidade da comunidade, mas também um momento de engajamento concreto dos membros para fazerem esta tradição acontecer.

Foi uma festa muito bem organizada com a participação de muitos membros. Houve a presença de pessoas dos mais diferentes lugares do três estados do sul, que vem a Rio das Antas para esta festa.