Sunday, February 26, 2017

CINCO PRINCÍPIOS PARA AJUDAR MINISTROS E MINISTRAS A SABER QUANDO E COMO SE AJUSTAR

"Eu nunca vou me comprometer!"
- É uma questão de princípio. Eu fico com minhas armas! "
Algumas das feridas mais dolorosas no ministério são auto infligidas. Mas, às vezes, o compromisso ou o ajuste está em ordem.
Acordo, ajuste, transigência. ARGH!!!!!
Eu sei. Nós não gostamos dessas palavras. Parece que estamos fracos. Ele conota uma pessoa sem convicção, líderes que estão cedendo seu manto de liderança.

É especialmente problemático para aqueles que servem no ministério no trabalho paroquial. A gente faz teologia, 5 anos em uma faculdade, mais estágio, mais Período Prático, tudo para sermos treinados a ter convicção. A gente proclama a Palavra de Deus sem transigir, sem acordo, sem adaptação. A gente não cede. Jamais!!!!
Mas transigir, se ajustar, adaptar é de fato um traço necessário para ministros e ministras, principalmente no trabalho paroquial. Talvez muito especialmente para aqueles no ministério, numa questão amorosa que recebemos de Jesus.
Permita-me então oferecer cinco princípios básicos de ajuste para aqueles que estão em Campo de Atividade Ministerial.

1.       Decida no início de seu ministério as questões doutrinárias que você não irá comprometer jamais. Eu nunca comprometo o meu ministério a aceitar qualquer caminho de salvação que não seja através de Cristo. Eu creio sem ceder que Jesus pagou a penalidade por meus pecados na cruz. Mas não vou entrar em um debate sobre o calendário exato do retorno de Cristo ou se as ruas do céu são pavimentadas de ouro. E, sim, vou aceitar um irmão ou irmã em Cristo que tem mais dificuldades do que eu.
2.       Certifique-se de que você está lutando por princípio sobre preferência. A gente, que está no ministério, às vezes lutar por questões que não são nada mais do que aquilo que queremos, sem consideração pelo que é melhor para o corpo de Cristo, a Missio Dei e seu foco na Grande Comissão. Em última análise, o ministério não é sobre nós e o que nós queremos; Mas essa é uma realidade muito fácil de esquecer.
3.       Discernir se a desunião da comunidade ou paróquia vale o stress da  batalha. A pergunta frequente é: "É um castelo pelo qual vale a pena morrer?" A maioria das lutas e divisões realmente divisivas da igreja têm sido sobre questões em grande parte inconsequentes e de mais cunho de jogo de poder. Um exemplo é uma comunidade que se dividiu sobre uma discussão sobre a obtenção de bancos ou cadeiras, ou a briga como o ministro por causa da posição do altar, ou da cor da tinta a ser pintada o salão. Sim isso já aconteceu mesmo.
4.       Manter uma perspectiva de longo prazo. Às vezes, a gente está pronto para ir para a batalha, porque a gente só tem uma perspectiva de curto prazo. Muitas das questões de divisão tomarão conta de si mesmas ao longo do tempo. A gente nunca deve começar uma batalha onde a gente não estará por perto para ver a conclusão. A síndrome de "lutar e fugir" já feriu gravemente muitas comunidades e paróquias.
5.       Mais importante: Discernir se a questão é pessoal. Se a gente tem um problema que nos afeta pessoalmente, aí é mais provável ir à batalha sobre ele. Às vezes, os ministros e ministras têm de suportar uma temporada de dor pessoal por causa da unidade. Mas é realmente tentador entrar na briga quando você sente dor, farpas ou críticas. É preciso ser muito forte para colocar as necessidades da igreja em primeiro lugar.

Estou convencido de que ministério é uma das posições mais difíceis que uma pessoa pode ter, é estressante, dá dor de barriga, nos deixa doentes. É preciso oração, vocação, discernimento, pele espessa, paciência e uma disposição de se ajustar sobre as questões menos críticas.

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