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Saturday, May 16, 2015

Quatorze principais razões para a quebra da unidade de uma paróquia.

Às vezes temos que enfrentar a realidade de uma doença antes que estejamos dispostos a procurar tratamento. Por favor, leia a próxima frase com cuidado. Uma das maiores doenças em nossas igrejas é a desunião. De fato, muitos dos problemas que nós pensamos que temos são realmente apenas os sintomas da desagregação da unidade na igreja.
A igreja primitiva em Jerusalém prosperou porque era muito unida. Atos 2:47 diz: "(Eles estavam) Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar"(Almeida CR). A frase "na graça de todo o povo" se refere àquelesque estão do lado de fora olhando para o povo da igreja e seu. Eles viram uma igreja altruísta e unificada, e assim foram atraídos por ela.
Então, quais são algumas das razões principais que nós estamos vendo o colapso da unidade em nossas igrejas, paróquias e comunidades? Embora a lista não é exaustiva, permita-me compartilhar quatorze dessas razões.
1.    Fofoca. Os membros da Igreja falam do próximo em vez de falar com o próximo. Paulo chama de membros da igreja que fofoca pessoas "cheios de toda injustiça" (Romanos 1:29).
2.    Ações camufladas na escuridão. Eu já ouvi de um presbitério e de alguns membros de grupos de paróquia que trabalhavam nas trevas para “se livrar” um pastor sem nunca se encontrar com ele primeiro ou dando-lhe razões para sua demissão. E, depois do fato acontecido, eles se recusaram a responder aos outros membros da paróquia que estavam fazendo perguntas.
3.    Omissão em enfrentar valentões da igreja. Alguns membros da igreja buscam o poder em uma igreja eles que eles não podem conseguir obter em outros lugares. Eles, na maioria das vezes, são desonestos e perigosos. Eles devem ser confrontados com coragem, mas raramente se tem esta coragem, pois são formadores de opinião.
4.    Membros que só querem auto-serviço da igreja. Alguns membros da igreja insistem em obter o seu jeito para tudo, desde o estilo de adoração e louvor, estilo de liturgia, ordem de culto, de adoração, de organização. Os Membros da igreja com base bíblica, no entanto, são altruístas e mais preocupados com os outros.
5.    A falta de oração. Uma comunidade ou paróquia onde não se ora junto é suscetível de fragmentar-se em grupos de interesses especiais e de grupos  sem intercomunicação. Formam-se ilhas de interesse.
6.    O medo do confronto. Este é muito complicado! Muitas vezes, por vezes demasiadas, os membros da Igreja preferem varrer os problemas para debaixo do tapete do que lidar com eles. Temos muitas histórias de presbíteros e de ministros e ministras com problemas dos mais diversos. Toda a paróquia sabia e comentava por fora, mas ninguém queria lidar com isso.
7.    Adotando o espírito hipercrítico da cultura hodierna. Esta realidade é especialmente verdadeira em blogs e mídias sociais. Eu vi muitos pastores que fizeram ataques ou que foram atacados publicamente no Twitter e Facebook. Os radicalismos expostos nas mídias sociais que levam pessoas de uma mesma fé se atacar publicamente. Da mesma forma como devemos nos relacionar amorosamente nas comunidades precisamos fazê-lo nas mídias sociais!
8.    Baixas expectativas. Muitas igrejas não têm diretrizes claras sobre o que significa ser uma parte do corpo de Cristo. quando você espera muito pouco dos membros, é exatamente o que se vai conseguir. E alguns deles vão usar o seu tempo ocioso para fofocar, criticar e destruir.
9.    Sem disciplina na igreja, paróquias sem planejamento estratégico. As maiorias das paróquias com as quais tenho familiaridade não têm nenhum processo para planejamento em longo prazo de suas ações. Na maioria das vezes se age reativamente aos processos que ocorrem não se procura trabalha-los em um plano de ação que envolve todos os membros.
10. Igrejas conhecidas mais por aquilo que são contra e não o que eles estão a fazer. Esta negatividade se torna onipresente na congregação e destrói a unidade da Igreja. A igreja é mais conhecida pelas suas proibições do que por seus atos de amor ao próximo. A lei acaba sendo muito mais forte que o Evangelho.
11. Medo de perder membros. Comunidades e presbitérios tem se  atormentado por um espírito de divisão causada por um membro em particular que ameaça ir para outra denominação se não fizerem como este quer. Nenhum membro da diretoria confronta este membro da comunidade porque não quer perder mais um dos que contribuem financeiramente para a comunidade.
12. Falha em viver de acordo com o evangelho. Não existe membro que consiga causar divisão em acordo com o evangelho. O que vem de Deus não vem para separar, nem dividir. O que leva à divisão são os diversos interesses individuais ou de grupos.
13. Grupos de poder. Muitas vezes os “valentões da igreja” conseguem formar grupos de aliados para conseguir poder. Eles podem ser grupos informais, ou eles podem ser grupos formais como presbíteros, diáconos, funcionários, ou comitês de pessoal.
14. A silenciosa e apavorante maioria. Um membro da igreja disse que nem sempre é bom saber a verdade. Tal afirmação não é bíblica e sintomática dos membros que deixam o mal exista, porque eles têm medo de enfrentá-lo e estes sempre são a maioria da comunidade.
Um dos maiores problemas em nossas paróquias e comunidades é a quebra da unidade. É insidiosa e debilitante, desanimadora e destrutiva.
Paulo nos exorta "a andar de maneira digna da vocação que recebemos, com toda a humildade e mansidão, com paciência, aceitar uns aos outros em amor, diligentemente guardar a unidade do Espírito com a paz que nos une" (Efésios 4: 1-3 ).
Jesus disse em João 13:35: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros."

A desagregação da unidade da Igreja é um dos problemas mais críticos em nossas igrejas hoje. Você é parte da solução? Se não é, é parte do problema. Precisamos buscar sempre a unidade, pois o amor de Deus é que nos guia e nos une.