Thursday, March 30, 2017

MUDE SEU ESTILO DE VIDA - PARTICIPE DE UMA COMUNIDADE CRISTÃ!

Texto do colega Pastor Renato Luiz Becker


Eu, nos últimos dias, andei me ocupando com tema “Comunidade Cristã” e quero repartir um pouco das minhas conclusões. Sim, é vontade de Deus que participemos ativamente de uma Comunidade Cristã. Sim, é Seu desejo que vivamos nesta Comunidade, mesmo que, aqui e ali, isso não seja tão agradável ou quando, lá e acolá, acontecem acaloradas discussões sobre trivialidades. Mas, ao final das contas, o que é a Comunidade Cristã? O que significa a Comunidade Cristã? Como é que funciona a Comunidade Cristã? O que é que eu ganho com a minha participação na Comunidade Cristã?
O que é a Comunidade Cristã?
Eu creio que a Comunidade Cristã não seja aquilo que muitas pessoas expressam quando só participam, lá de vez em quando, de um Culto Dominical e, se não chover, de um Grupo de Interesse onde se leia e se discuta a Bíblia. Eu penso que Deus entende a Comunidade Cristã como um “estilo de vida” para nós! Eu penso que as possibilidades de se jogar um jogo de futebol, de se assistir um filme, de se celebrar a vida num jantar, de se participar de eventos, de se ir banhar numa piscina, de se fazer um churrasquinho e de se tomar parte num acampamento tem tudo a ver com a Comunidade Cristã. Tudo aquilo que nós, cristãs e cristãos, repartimos, é Comunidade Cristã.
Como é que funciona a Comunidade Cristã?
A Comunidade Cristã é descrita na Bíblia como um Corpo onde Jesus é a cabeça (Efésios 1.22). Jesus pensa, propõe, coordena, decide e admoesta. A Comunidade funciona se deixarmos nos orientar por esta Cabeça. O que Jesus faria no nosso lugar diante desta ou daquela situação? Essa é a pergunta que cada uma e que cada um de nós precisa se fazer repetidamente! Para a pergunta “O que fazer para melhorar a nossa Comunidade?”, a resposta é muito simples - ter comunhão; viver a vida comunitária; focar o pensamento de Jesus!
Porque, justamente eu, devo participar de uma Comunidade Cristã?
Ora, porque tu tens “algo” em ti que Deus está a fim de fazer uso (1 Coríntios 12.7). Deus te alcançou um presente, os teus dons. Deus te criou como uma pessoa única para que, junto com outras pessoas singulares, possas ajudar fazer acontecer os grandes Projetos do Seu Amor. Para que possamos construir o Seu Reino de Paz, Amor, Justiça e Perdão; ajudar, encorajar, acompanhar umas às outras e uns aos outros é preciso. Na nossa Comunidade, por exemplo, eu conheço pessoas que são bancárias, eletricistas, motoristas, metalúrgicos, carpinteiros, cozinheiros, diaristas, padeiros, enfermeiras, dentistas, professoras, empresários e por aí vai. Todos esses dons foi Deus quem presenteou a essa gente. E notem que esses dons são apenas os talentos “seculares”. Depois deles vêm as pregadoras e os pregadores, as pessoas que oram, gente que faz música... Diversidade – esta é a palavra chave. Enfim, Deus espera que tu sejas uma parte atuante no Seu Projeto de mais Vida.
Como a Gente se comporta dentro de uma Comunidade Cristã?
Sendo aquilo que somos (1 Pedro 5.3). Sendo uma pessoa amiga e irmã para as outras. Sendo uma mãe ou um pai. Sim, sendo uma das muitas filhas e filhos de Deus. Permitam que as pessoas te amem e reparte do teu amor com quem estiver próximo. Deixa que te ajudem e ajude às outras e os outros que caminham ao teu lado. Sejam modelos para as outras pessoas e, ao mesmo tempo, procurem modelos para vocês seguirem.
O que acontece quando vivemos numa Comunidade Cristã?
Deus chama a Comunidade Cristã e as pessoas que dela fazem parte a dar bom testemunho para que as autoridades e os poderes angélicos conheçam a sabedoria de Deus, em todas as suas diferentes formas (Efésios 3.10). É na Comunidade Cristã que as pessoas afastadas de Deus podem ver quão grande e quão incrível é Deus. Isso tudo vale a pena – certo?

Wednesday, March 29, 2017

Não é fácil ser pastor!

Não é fácil ser pastor!

Porque:


Se é jovem não tem experiência, se tem cabelos brancos é ultrapassado.
Se a esposa canta no coro é exibida, se não canta , não coopera.
Se lê os sermões é acadêmico e frio, se não lê é desleixado.
Se dedica tempo aos estudos, despreza as ovelhas e não visita, se visita, as ovelhas, é incômodo.
Se visita os pobres é demagogo, se vista os ricos, é interesseiro.
Se faz melhoramentos na igreja é gastão, se não faz é relaxado.
Se usa ilustrações é contador de histórias, se não usa é seco.
Se condena erros é intolerante, se não condena é transigente.
Se os sermão são longos, é prolixo, se são curtos é superficial.
Se prega a verdade ofende, se não prega é hipócrita.
Se procura agradar todos é político, se não agrada a todos é injusto
Se prega sempre é egoísta, se não prega sempre é irresponsável
É, não é fácil ser pastor!

Monday, March 27, 2017

IGREJA EM URGÊNCIA: NOVE MUDANÇAS QUE DEVEMOS FAZER OU FECHAR AS PORTAS!

É algo que me deixa muito triste.
As comunidades que vão reduzindo seu número de membros, ficando cada vez mais velhas, esvaziando-se até não conseguir mais se manter como comunidade. Então, vira ponto de pregação, depois, fecha as portas.
Outra igreja fechada. Esta, no século passado, tinha um potencial inacreditável. Na verdade, teve seus próprios "dias de glória", mas foi no século passado, na geração passada. Há 20 anos, poucos teriam predito o fechamento desta igreja. Hoje, é apenas mais uma estatística no cemitério eclesiástico.
Eu sei. Não podemos comprometer a doutrina. Eu sei. Nunca devemos dizer que mudaremos a Palavra de Deus.
Mas muitas de nossas comunidades devem mudar. Ou as comunidades mudam no seu jeito ou elas vão definhar até acabar.
Eu chamo essas comunidades de "igreja em urgência". O tempo é essencial. Se as mudanças não acontecerem em breve, muito em breve, essas comunidades morrerão. O ritmo da morte de comunidades e de paróquias em situação complicada, financeiramente e espiritualmente, está acelerando.
Quais são, então, algumas das principais mudanças que as comunidades e paróquias precisariam fazer? Para começo de conversa um alerta justo. Nenhuma mudança é fácil. Na verdade, eles só são possíveis no poder de Deus e com a força do Espírito Santo. Aqui eu, humildemente, penso em nove destas mudanças:
1.   Devemos parar de lamentar a morte do cristianismo
cultural. Esses lamentos não nos fazem bem. O crescimento fácil simplesmente não é uma realidade para muitas igrejas, principalmente se somos cuidadosos com a confessionalidade e com a reta pregação da palavra e dos sacramentos. As pessoas já não vêm a uma igreja porque acreditam que devem fazê-lo para serem culturalmente aceitos. A próxima vez que um membro da igreja disser: "Eles sabem onde estamos; Eles podem vir aqui se quiserem ", é melhor chamar a atenção. A “Grande Comissão” dada por Jesus é sobre ir; Não é "vinde a mim!".

2.   Precisamos deixar de ver a igreja como um lugar de conforto e estabilidade em meio à rápida mudança. Certamente, a verdade de Deus é imutável e Sua Palavra muito mais. Portanto, devemos encontrar conforto e estabilidade é nessa realidade. Mas não pense  para sua comunidade e paróquia para não mudar métodos, abordagens e tradições humanas. Na verdade, precisamos aprender a nos sentir desconfortáveis ​​no mundo se quisermos fazer a diferença. "Nós nunca fizemos isso dessa maneira antes", esta é uma declaração de morte.

3.   Devemos abandonar a mentalidade de direito. A comunidade e paróquia não é um clube onde a gente paga a contribuição para obter suas regalias e privilégios. É um posto avançado do evangelho onde todos devem se colocar em último lugar e todos devem colaborar no trabalho. Não estamos lá só para chegar no caminho, que é Jesus, com a música e o louvor, a espiritualidade calorosa e a duração dos sermões do pastor. Aqui está uma diretriz simples: Precisamos aprender a estar dispostos a morrer por causa do evangelho. Isso é o oposto da mentalidade de direito.

4.   Temos de começar a fazer.  A maioria de nós gosta mais da ideia de evangelismo do que gostar de fazer evangelismo. Tente uma simples oração e peça a Deus que lhe dê oportunidades de evangelizar. Você pode se surpreender como Ele irá usá-lo.

5.   Devemos parar de usar palavras bíblicas de formas não bíblicas. "Discipulado" não significa cuidar. A camaradagem, comunhão e amizade na comunidade não significa entretenimento.

6.   Devemos parar de nos concentrar em menores. Satanás deve se deleitar quando uma igreja passa seis meses discutindo sobre uma mudança de estatuto, sobre pontos no orçamento, sobre a troca do carro paroquial e por aí em diante. São, na maioria das vezes, tempos de negligência do evangelho.
7.   Devemos parar de atirar na nossa própria igreja. Esta tragédia está relacionada com a mentalidade de direito. Se não conseguirmos as coisas do nosso jeito então temo de atacar alguém. Iremos atrás do pastor, do membro da diretoria ou do membro da igreja que tem uma perspectiva diferente da nossa. Vamos mesmo ir atrás de suas famílias. Não deixe os valentões e os críticos perpétuos controlarem a igreja. Também somos muito bons em falar mal de nossa denominação para os outros, luteranos muito mais. Paremos de atirar pedras na nossa comunidade ou paróquia. Isso não é fogo amigável e só leva à destruição.

8.   Devemos parar de perder tempo em reuniões improdutivas, que parecem comitês e sessões de negócios. Não seria bom se cada membro da igreja só pudesse fazer uma pergunta ou fazer um comentário em uma assembleia para cada vez que ele ou ela compartilhou sua fé na semana passada? Uma pergunta somente para cada vez que colaborou para o crescimento e a evangelização?

9.   Devemos nos tornar casas de oração. Dito de forma simples, estamos fazendo muito por nosso próprio poder e vontades. Estamos realmente ocupados, mas não estamos fazendo a vontade de Deus.

Cerca de 200 igrejas vão fechar no mundo esta semana, talvez mais. Aqui em Rio das Antas temos uma fechada no centro da cidade. O ritmo acelerará cada vez mais, a menos que nossas comunidades façam algumas mudanças dramáticas. A necessidade é urgente.
Escutem bem, líderes da igreja, ministros, ministras e leigos e membros da igreja. Para muitas de nossas comunidades e paróquias a escolha é simples: mudar ou desaparecer.

O tempo está se esgotando. Por favor, pelo bem do evangelho, entreguemo-nos à vontade de Deus e faça, os as mudanças no poder de Deus.
Para quem se interessar, tem um site só com fotos de igrejas abandonadas no Brasil. http://www.lugaresesquecidos.com.br/2012/04/igrejas-e-capelas-abandonadas-pelo.html

Tuesday, March 21, 2017

No trabalho paroquial, quem é o patrão dos ministros e ministras?

Depois imemoriais tempos, quando na IECLB havia um pastorcentrismo, os ministros e ministras não são pa
trões, ou chefes nas paróquias. Ainda bem! No entanto, esta é uma questão complicada de responder frente a situações que se colocam, como renovação do TAM, “demissão” por diretorias, entendimento do TAM como contrato de trabalho, e por aí em diante.

Então, volta a pergunta, quem são os patrões nas paróquias?

Os que fundaram a comunidade que ainda estiverem vivos, mesmo que tenham investido muito na fundação, não são os patrões, muito menos os donos da comunidade – se bem que sempre tem uns que se sentem senhores feudais e são os lordes cristãos e a comunidade ou paróquia seja seu feudo. Da mesma forma não é patrão o conselho paroquias nem a diretoria. Também não o é a matriarca ou o patriarca que sempre estiveram lá e sempre tiveram seu assento na diretoria e no conselho – se não fizerem parte do conselho “eles se ofendem”, dizem alguns. O corpo nacional da igreja, da IECLB, também não o é, ainda que tenha uma “secretaria de pessoal”, bem como não o é o sínodo, ainda que tenha uma pasta com a documentação de cada um dos ministros e ministras atuantes no sínodo.
Frente ao INSS os ministros e ministras da IECLB são “equiparados a autônomos” e como tal fazem a sua contribuição previdenciária. Já uma decisão do STF diz:

 O trabalho realizado na qualidade de Pastor possui cunho religioso e não constitui objeto de um contrato de emprego, pois insuscetível de avaliação econômica, já que precipuamente destinado ao conforto e à orientação espiritual dos fiéis, bem como à divulgação do Evangelho. Não existem interesses distintos ou opostos, como no contrato de trabalho. As pessoas que prestam trabalho religioso fazem-no em nome de sua fé e de sua vocação, testemunhando sua generosidade em prol da comunidade religiosa, e não para a Igreja a qual pertencem. Também inexistente a obrigação das partes, posto que espontâneo e voluntário o cumprimento dos deveres religiosos, eis que o labor, nessa condição especial, encontra-se imbuído do espírito de fé, crença e vocação, sem a conotação material que envolve o trabalhador. Nesse sentido, a prova testemunhal e, no tocante à remuneração, tal se constitui num fundo de amparo, necessário à manutenção das necessidades do reclamante, para que este pudesse desempenhar as atividades decorrentes de seu sacerdócio, o que não se confunde com a contraprestação salarial, na verdadeira acepção do termo. TRT-3 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO 1989608 01134-2007-055-03-00-4 (TRT-3)[1]

Desta forma, a pergunta sobre quem é o patrão dos ministros e ministras ainda não foi respondida.
Para começo de conversa, o patrão da igreja, na igreja, para a igreja é Deus. O apóstolo Paulo afirma em Romanos 12.5 (Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.”) ou Colossenses 1.18 (E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência”) que o cabeça de tudo é Cristo. Este é o patrão em qualquer tamanho de comunidade ou paróquia, desde comunidade que se reúne em casa de membro até os megatemplos que reúnem milhares de pessoas em uma única celebração, passando pela comunidade média da IECLB, que reúne uma média de cinquenta pessoas.

Isso deveria significar um grande alívio de fardo para presbitérios e ministros e ministras, mas não é o que se sente nas relações, seja de presbitérios, seja de ministros e ministras, se bem que em minha humilde opinião estes últimos nem de longe são mais patrões ou chefes, ao menos na IECLB.
Para bem sabermos, nada é sobre nós, lideranças leigas e ordenadas. Deus é soberano! As lideranças têm suas responsabilidades. Mais assustador ainda é se dar conta que Deus é nosso chefe ou patrão – de presbitérios e ministros e ministras – e somos conjuntamente responsáveis, seja pela igreja, seja pela criação. O patrão, o chefe, em última instância é Deus, e este patrão quer ver sua igreja, também na figura de ministros e ministras e presbitérios, fazendo o bem, cumprindo a Sua vontade suprema de levar e produzir vida em abundância (Jo 10.10). Deus instituiu a igreja, nesta são instalados conselhos, presbitérios, lideranças e ministros e ministras para fazerem e liderarem no cumprimento da vontade e das ordenanças deste chefe supremo. Deus escolheu a igreja, Deus escolheu lideranças leigas! E o seu mandamento é tão somente “Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. ” (J0 15.12b). Deus, como patrão, é não só bondoso, é misericordioso.

Nosso problema é consultar nosso chefe!
Ignorar a oração e a leitura das escrituras é como ir ao trabalho e nunca ler qualquer dos memorandos enviados pelo chefe, e nunca assistir a qualquer das reuniões de pessoal. A gente não pode saber o que Deus quer para a Igreja, a menos que se ouça o que Deus está dizendo. Parece simples, ou simplista, mas todos os líderes, repito TODOS, têm problemas com a oração e a vida devocional. Precisamos encorajar uns aos outros nisso. Isto, para mim, pode ser a principal coisa que eu acho que os colegas no ministério e presbitérios precisam se concentrar.

As lideranças, ministeriais e presbitérios, precisam apontar às pessoas para Deus que é realmente responsável.

Muito do trabalho das lideranças na igreja pode ser dirigir a membresia para consultar e queixar-se ao chefe real. Nós, como lideranças precisamos ser destemidos em direcionar as pessoas a orar sobre as preocupações que eles trazem para nós. A gente pode encorajar as pessoas a levantar qualquer queixa a Deus, e então ouvir a resposta de Deus. Em seguida, incentivar as pessoas a voltar para a gente com o que ouviram. Isto pode parecer um pouco piegas, mas muitas vezes é o que nos falta como liderança.

"Mas tenho Palavra do Senhor", ou “foi Deus quem me disse”
Certamente algumas pessoas abusarão disto, e lideranças muito mais, e sempre virão com uma palavra do Senhor para a qual eles acreditam que todos nós devemos aderir, afinal, com a palavra de Deus não se discute! É aqui que precisamos de um discernimento comunitário orante. As lideranças, leigas e ordenadas, ou quem quer que sejam os principais líderes, precisam ser uma comunidade de oração, de modo que quando uma queixa surge, eles também orem sobre isso. A gente não vai sempre obter respostas rápidas desta forma. No entanto precisamos aprender a parar, dar pausa, desacelerar e a desaceleração é boa, porque ajuda a gente a ouvir mais cuidadosamente a Deus.

A peneira Espiritual
Algumas pessoas conseguem ouvir o seu encorajamento ou instrução da liderança, seja leiga ou ordenada, para orar e meditar sobre as questões para que sejam realmente levadas à sério. É preciso tentar assegurar-lhes que pedir-lhes para orar e meditar é levar a questão muito à sério. É preciso mostrar ao presbitério e ao ministro ou ministra que isso não é uma maneira de eliminá-los, é uma maneira de garantir que eles estão enfrentando a queixa ou o problema de um ponto de vista espiritual. É uma maneira para todos nós chegar na mesma página, porque Deus pode mudar situações e corações quando eles precisam ser mudados.

Será que qualquer de nós, como líder, também consegue orar sobre os problemas paroquiais? Absolutamente, e orar também pela pessoa que trouxe o problema. Mas não devemos deixar que nossas queixas e questões pessoais dominem nossas próprias orações, ou dominem nossa tomada de decisão a partir da oração. Temos nossos preconceitos e nossa própria agenda ideológica e cultural
Sempre existe a liderança, leiga ou ordenada, autocentrada e a propagação de rumores mil.
Muitas vezes os líderes da Igreja são reacionários às queixas, ou levam adiante seus egos. Os líderes precisam ver quando as questões estão apenas focadas em si mesmos, sua própria experiência da Igreja, suas próprias necessidades, nas suas próprias agendas. Dirigir-lhes a Deus, à palavra, em vez de simplesmente atender às suas necessidades imediatas, é a tarefa de toda a liderança da Igreja.

Pedir às pessoas que levem suas queixas e preocupações a Deus, em culto, em meditação, em oração, também lhes ensina que Deus é a melhor pessoa para conversar, ao invés de espalhar rumores, fofocas, ou queixar-se à família e aos amigos.
Por que então não buscamos à Deus, como lideranças?
Os presbitérios e ministros e ministras são culpados de não levar suas queixas a Deus também. Os líderes da Igreja, muitas vezes, e mais do que qualquer outro membro da igreja, não se comportam como se Deus estivesse no comando.

Então, por que é que quando nós (qualquer um de nós!) temos um problema na paróquia, ficamos relutantes em buscar aquele com autoridade suprema? Talvez seja porque em algum lugar no fundo sabemos que Deus pedirá algum tipo de mudança pessoal de nós. E muitas vezes as nossas proposições, seja de ministros ou ministras, seja presbitérios, são tentativas veladas para que os outros mudem de acordo com nossa agenda e vontade, por isso não devemos de o fazer. Deus, por outro lado, está transformando todos nós.



[1] https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=Pastor+Religioso