Tuesday, August 31, 2010

Canto Alegretense - Jair Kobe

Monday, August 30, 2010

WEB TV no ar

Novamente temos uma Web TV no ar, agora é a Web TV da CETO.
Veja, assista, comente.

Thursday, August 26, 2010

Irena Sendler morreu...sabes quem era? IMPORTA SABER?

INJUSTICIA
EL premio no se lo lleva siempre el que más se lo merece


Irena Sendler




Uma senhora de 98 anos chamada Irena acabou de falecer.
Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações.

Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazis relativamente aos judeus (sendo alemã!)

Irena trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira, na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.
Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruido que os meninos pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.
Por fim os nazis apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas e os braços e prenderam-na brutalmente.

Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma arvore no seu jardim. Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a familia. A maioria tinha sido levada para camaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.
No ano passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi seleccionada. quem o recebeu foi Al Gore por uns diapositivos sobre o Aquecimento Global

Não permitamos que alguma vez, esta Senhora seja esquecida!!



In MEMORIAM - 63 YEARS LATER
In Memoriam - 63 anos depois

Por favor, leia atentamente o cartoon mostrado abaixo pela mensagem que passa, é impactante.

Depois leia os comentários finais.
ESTÁ TRADUZIDO MAiS ABAixO!
Estou transportando o meu grão de areia, reenviando esta mensagem. Espero que faça o mesmo.


In Memoriam




Tradução do cartoon:

Menina: Tenho que lhe dizer uuma coisa, senhor... Tem no seu braço uma tatuagem sem graça nenhuma. É só um montão de números.
Senhor: Bem teria a tua idade quando ma fizeram. Mantenho-a como uma recordação.
- Oh! ... Uma recordação de dias mais felizes?
- Não! de um tempo em que o mundo ficou louco. Imagína-te a ti mesma num país em que os teus compatriotas seguem a voz de um político extremista que não gostava da tua religião.
Imagina que te tiravam tudo, que enviavam toda a tua familia para um campo de concentração, para trabalhar como escravos, e ser assassinados sistemáticamente. Nesse sitio te tiravam até o teu nome para ser substituido por um número tatuado no teu braço.
Chamou-se a isso O Holocausto, quando milhões de pessoas foram mortas só pelas sua crenças religiosas..."
- Então tu usas essa tatuagem para recordares o perigo das políticas extremistas!
- Não querida! É para que tu o recordes.


Passaram já mais de 60 anos, desde que terminou a 2ª Guerra Mundial na Europa. Este post é parte de uma cadeia comemorativa, em memória dos 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos e 1.900 sacerdotes católicos, 3 milhões de ciganos que foram assassinados, massacrados, violados, mortos à fome e humilhados com os povos da Alemanha e Russia olhando para o outro lado
Agora, mais que nunca, com o Iraque, Irã e outros proclamando que O Holocausto é um mito; com americanos atacando mesquitas e querendo impedir a construção de um centro de apoio, só porque é islamita, é imperativo assegurar que o Mundo nunca esqueça.





Comentário de Keith Olbermann - Mesquita no Groud Zero!

Comentário sobre a polêmica lançada nos EEUU sobre a mesquita a ser construída no chamado Groud Zero. Uma pedra lançada no preconceito!

Tuesday, August 17, 2010

O que estamos fazendo com a bela criação de Deus?

Por Sínodo Uruguai | Publicado 08/13/2010

A Bíblia nos conta que Deus criou o mundo e tudo o que nele há, e Deus gostou muito do que Ele fez. Deus viu que tudo o que Ele tinha feito era muito bom e muito bonito.

Por isso, Deus criou o ser humano, para cuidar e cultivar esta terra boa, rica e maravilhosa que Deus criou.

Mas o ser humano cometeu o pecado de querer se igualar a Deus, de querer ter tanto conhecimento quanto Deus tem ou mais. E assim se “apoderou” desta terra, achando que era dono disso tudo, e fez dela o que bem entendeu, sem pensar nas consequências.

A pergunta deveria ser: “O que será que a natureza está querendo nos dizer com tudo isso?”



E quando acontecem surpresas ruins, quando a natureza mostra toda a sua força, nós ficamos nos perguntando: “Por que tudo isso?”




Nós sonhamos, nós queremos um mundo melhor, de mais paz, mais justiça. Queremos um mundo saudável.

Por isso, é que, como cristãos, como pessoas que dizem seguir os ensinamentos de Cristo, nós precisamos fazer a diferença!

O que estamos fazendo para cuidar e cultivar a boa criação de Deus?

Conta a história que num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Acontece que essa menina frequentava as aulas da escolinha local num estado lamentável. Suas roupas eram tão velhas que seu professor resolveu dar-lhe um vestido novo. Assim raciocinou o mestre: "É uma pena que uma aluna tão encantadora venha às aulas desarrumada desse jeito. Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse comprar para ela um vestido azul".

Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe não achou razoável que, com aquele traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e começou a dar-lhe banho todos os dias, antes das aulas. Ao fim de uma semana, disse o pai: "Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more num lugar como este? Que tal você ajeitar a casa, enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca, plantando um jardim?"

E assim fez o humilde casal. Sua casa ficara mais bonita que todas as outras da rua, e os vizinhos, inspirados naquela casa, se puseram a arrumar as suas próprias moradias. Desse modo, todo o bairro melhorou consideravelmente. Por ali, passava um político que, bem impressionado, disse: "É lamentável que gente tão esforçada não receba nenhuma ajuda do governo". E, dali, saiu para ir falar com o prefeito, que o autorizou a organizar uma comissão para estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro. Dessa primeira comissão surgiram muitas e muitas outras e hoje, por todo o país, elas ajudaram os bairros pobres a crescerem e melhorarem.

E pensar que tudo começou com um vestido azul. Não era intenção daquele simples professor consertar toda a rua, o bairro, nem criar um organismo que socorresse os bairros abandonados de todo o país. Mas ele fez o que podia, ele deu a sua parte, ele fez o primeiro movimento do qual se desencadeou toda aquela transformação. (Gardel Costa)

É isso que nós, Paróquia Evangélica de Confissão Luterana em Erval Seco, estamos fazendo, a nossa parte! Mostrando que a Agroecologia é possível! Incentivando as pessoas a aderirem à Agroecologia e fazerem a conversão. Porque um mundo mais saudável é possível!

Pa. Ana Cássia Maus Wink





Saturday, August 14, 2010

Dez motivos (FALSOS) para não votar na Dilma


Dez falsos motivos para não votar na Dilma
por Jorge Furtado em 25 de julho de 2010

Tenho alguns amigos que não pretendem votar na Dilma, um ou outro até diz que vai votar no Serra. Espero que sigam sendo meus amigos. Política, como ensina André Comte-Sponville, supõe conflitos: “A política nos reúne nos opondo: ela nos opõe sobre a melhor maneira de nos reunir”.

Leio diariamente o noticiário político e ainda não encontrei bons argumentos para votar no Serra, uma candidatura que cada vez mais assume seu caráter conservador. Serra representa o grupo político que governou o Brasil antes do Lula, com desempenho, sob qualquer critério, muito inferior ao do governo petista, a comparação chega a ser enfadonha, vai lá para o pé da página, quem quiser que leia. (1)

Ouvi alguns argumentos razoáveis para votar em Marina, como incluir a sustentabilidade na agenda do desenvolvimento. Marina foi ministra do Lula por sete anos e parece ser uma boa pessoa, uma batalhadora das causas ambientalistas. Tem, no entanto (na minha opinião) o inconveniente de fazer parte de uma igreja bastante rígida, o que me faz temer sobre a capacidade que teria um eventual governo comandado por ela de avançar em questões fundamentais como os direitos dos homossexuais, a descriminalização do aborto ou as pesquisas envolvendo as células tronco.

Ouço e leio alguns argumentos para não votar em Dilma, argumentos que me parecem inconsistentes, distorcidos, precários ou simplesmente falsos. Passo a analisar os dez mais freqüentes.

1. “Alternância no poder é bom”.

Falso. O sentido da democracia não é a alternância no poder e sim a escolha, pela maioria, da melhor proposta de governo, levando-se em conta o conhecimento que o eleitor tem dos candidatos e seus grupo políticos, o que dizem pretender fazer e, principalmente, o que fizeram quando exerceram o poder. Ninguém pode defender seriamente a idéia de que seria boa a alternância entre a recessão e o desenvolvimento, entre o desemprego e a geração de empregos, entre o arrocho salarial e o aumento do poder aquisitivo da população, entre a distribuição e a concentração da riqueza. Se a alternância no poder fosse um valor em si não precisaria haver eleição e muito menos deveria haver a possibilidade de reeleição.

2. “Não há mais diferença entre direita e esquerda”.

Falso. Esquerda e direita são posições relativas, não absolutas. A esquerda é, desde a sua origem, a posição política que tem por objetivo a diminuição das desigualdades sociais, a distribuição da riqueza, a inserção social dos desfavorecidos. As conquistas necessárias para se atingir estes objetivos mudam com o tempo. Hoje, ser de esquerda significa defender o fortalecimento do estado como garantidor do bem-estar social, regulador do mercado, promotor do desenvolvimento e da distribuição de riqueza, tudo isso numa sociedade democrática com plena liberdade de expressão e ampla defesa das minorias. O complexo (e confuso) sistema político brasileiro exige que os vários partidos se reúnam em coligações que lhes garantam maioria parlamentar, sem a qual o país se torna ingovernável. A candidatura de Dilma tem o apoio de políticos que jamais poderiam ser chamados de “esquerdistas”, como Sarney, Collor ou Renan Calheiros, lideranças regionais que se abrigam principalmente no PMDB, partido de espectro ideológico muito amplo. José Serra tem o apoio majoritário da direita e da extrema-direita reunida no DEM (2), da “direita” do PMDB, além do PTB, PPS e outros pequenos partidos de direita: Roberto Jefferson, Jorge Borhausen, ACM Netto, Orestes Quércia, Heráclito Fortes, Roberto Freire, Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Arthur Virgílio, Agripino Maia, Joaquim Roriz, Marconi Pirilo, Ronaldo Caiado, Katia Abreu, André Pucinelli, são todos de direita e todos serristas, isso para não falar no folclórico Índio da Costa, vice de Serra. Comparado com Agripino Maia ou Jorge Borhausen, José Sarney é Che Guevara.

3. “Dilma não é simpática”.

Argumento precário e totalmente subjetivo. Precário porque a simpatia não é, ou não deveria ser, um atributo fundamental para o bom governante. Subjetivo, porque o quesito “simpatia” depende totalmente do gosto do freguês. Na minha opinião, por exemplo, é difícil encontrar alguém na vida pública que seja mais antipático que José Serra, embora ele talvez tenha sido um bom governante de seu estado. Sua arrogância com quem lhe faz críticas, seu destempero e prepotência com jornalistas, especialmente com as mulheres, chega a ser revoltante.

4. “Dilma não tem experiência”.

Argumento inconsistente. Dilma foi secretária de estado, foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, fez parte do conselho da Petrobras, gerenciou com eficiência os gigantescos investimentos do PAC, dos programas de habitação popular e eletrificação rural. Dilma tem muito mais experiência administrativa, por exemplo, do que tinha o Lula, que só tinha sido parlamentar, nunca tinha administrado um orçamento, e está fazendo um bom governo.

5. “Dilma foi terrorista”.

Argumento em parte falso, em parte distorcido. Falso, porque não há qualquer prova de que Dilma tenha tomado parte de ações “terroristas”. Distorcido, porque é fato que Dilma fez parte de grupos de resistência à ditadura militar, do que deve se orgulhar, e que este grupo praticou ações armadas, o que pode (ou não) ser condenável. José Serra também fez parte de um grupo de resistência à ditadura, a AP (Ação Popular), que também praticou ações armadas, das quais Serra não tomou parte. Muitos jovens que participaram de grupos de resistência à ditadura hoje participam da vida democrática como candidatos. Alguns, como Fernando Gabeira, participaram ativamente de seqüestros, assaltos a banco e ações armadas. A luta daqueles jovens, mesmo que por meios discutíveis, ajudou a restabelecer a democracia no país e deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha.

6. “As coisas boas do governo petista começaram no governo tucano”.

Falso. Todo governo herda políticas e programas do governo anterior, políticas que pode manter, transformar, ampliar, reduzir ou encerrar. O governo FHC herdou do governo Itamar o real, o programa dos genéricos, o FAT, o programa de combate a AIDS. Teve o mérito de manter e aperfeiçoá-los, desenvolvê-los, ampliá-los. O governo Lula herdou do governo FHC, por exemplo, vários programas de assistência social. Teve o mérito de unificá-los e ampliá-los, criando o Bolsa Família. De qualquer maneira, os resultados do governo Lula são tão superiores aos do governo FHC que o debate “quem começou o quê” torna-se irrelevante.

7. “Serra vai moralizar a política”.

Argumento inconsistente. Nos oito anos de governo tucano-pefelista - no qual José Serra ocupou papel de destaque, sendo escolhido para suceder FHC - foram inúmeros os casos de corrupção, um deles no próprio Ministério da Saúde, comandado por Serra, o superfaturamento de ambulâncias investigado pela “Operação Sanguessuga”. Se considerarmos o volume de dinheiro público desviado para destinos nebulosos e paraísos fiscais nas privatizações e o auxílio luxuoso aos banqueiros falidos, o governo tucano talvez tenha sido o mais corrupto da história do país. Ao contrário do que aconteceu no governo Lula, a corrupção no governo FHC não foi investigada por nenhuma CPI, todas sepultadas pela maioria parlamentar da coligação PSDB-PFL. O procurador da república ficou conhecido com “engavetador da república”, tal a quantidade de investigações criminais que morreram em suas mãos. O esquema de financiamento eleitoral batizado de “mensalão” foi criado pelo presidente nacional do PSDB, senador Eduardo Azeredo, hoje réu em processo criminal. O governador José Roberto Arruda, do DEM, era o principal candidato ao posto de vice-presidente na chapa de Serra, até ser preso por corrupção no “mensalão do DEM”. Roberto Jefferson, réu confesso do mensalão petista, hoje apóia José Serra. Todos estes fatos, incontestáveis, não indicam que um eventual governo Serra poderia ser mais eficiente no combate à corrupção do que seria um governo Dilma, ao contrário.

8. “O PT apóia as FARC”.

Argumento falso. É fato que, no passado, as FARC ensaiaram uma tentativa de institucionalização e buscaram aproximação com o PT, então na oposição, e também com o governo brasileiro, através de contatos com o líder do governo tucano, Arthur Virgílio. Estes contatos foram rompidos com a radicalização da guerrilha na Colômbia e nunca foram retomados, a não ser nos delírios da imprensa de extrema-direita. A relação entre o governo brasileiro e os governos estabelecidos de vários países deve estar acima de divergências ideológicas, num princípio básico da diplomacia, o da auto-determinação dos povos. Não há notícias, por exemplo, de capitalistas brasileiros que defendam o rompimento das relações com a China, um dos nossos maiores parceiros comerciais, por se tratar de uma ditadura. Ou alguém acha que a China é um país democrático?

9. “O PT censura a imprensa”.

Argumento falso. Em seus oito anos de governo o presidente Lula enfrentou a oposição feroz e constante dos principais veículos da antiga imprensa. Esta oposição foi explicitada pela presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que declarou que seus filiados assumiram “a posição oposicionista (sic) deste país”. Não há registro de um único caso de censura à imprensa por parte do governo Lula. O que há, frequentemente, é a queixa dos órgãos de imprensa sobre tentativas da sociedade e do governo, a exemplo do que acontece em todos os países democráticos do mundo, de regulamentar a atividade da mídia.


10. “Os jornais, a televisão e as revistas falam muito mal da Dilma e muito bem do Serra”.

Isso é verdade. E mais um bom motivo para votar nela e não nele.

Friday, August 13, 2010

Novo currículo para a paróquia - por Günter Adolf Wolff


A sua Proposta de Trabalho baseada nas Sagradas Escrituras:

Propõe-se ensinar o Evangelho do Reino de Deus (Lc 16.16) para fazer o povo se revoltar subvertendo a velha ordem (Lc 23.2,5), baseada na injustiça, na violência e na desordem estabelecidas pelo capitalismo, para construir a nova ordem do Reino de Deus e vai pregar e falar para o povo não se conformar com este século (Rm 12.2) (com o capitalismo) e começar a construir, a partir da fé em Jesus Cristo (Ef 2.8), junto com o povo organizado e oprimido e seus aliados, uma nova sociedade (II Co 5.17), em oposição ao capitalismo, com as características que o Evangelho do Reino de Deus propõe (At 2.42-47; 4.32-37; Mt 11.4-6; Gl 3.26-29; Gl 5.1); vai questionar e anular o sistema tributário brasileiro onde os pobres pagam mais impostos que os ricos (Lc 23.2); vai ajudar a organizar os sem terra e os filhos/as dos pequenos agricultores para lutar pela reforma agrária e por uma política agrícola justa (Mt 5.5; Lc 4.18-19; Lv 25.8-17); vai insistir com todos para estudar as Sagradas Escrituras (II Tm 4.1-4; At 17.11) em cursos e seminários e exortá-los a viver segundo o Evangelho de Jesus Cristo e não segundo as propostas do deus capital (Mt 6.19-21; Ex 32.1-8); vai insistir para se “Renegar a ideologia que dá suporte à acumulação e concentração de riqueza em benefício de minorias e em detrimento do atendimento das necessidades básicas do ser humano e da manutenção da boa criação de Deus. Renegar a adoração do capital e da religião do consumo como definidora do sentido da vida.” (Manifesto Chapada dos Guimarães); não vai “atender” só os nossos membros da IECLB (Lc 4.43), mas vai conviver com a “ralé” (Lc 6.20-21; 15.1-2) acolhendo-a de braços abertos (Lc 15.20,32) trazendo-a para dentro da comunidade, para torná-los cidadãos (Ef 2.13-22): índios, caboclos, afro-descententes, sem terra, diaristas, desempregados, sacoleiros, ambulantes, sem teto, favelados, indigentes, mendigos, meninos e meninas de rua, estrangeiros, barrageiros, ribeirinhos, soropositivos (aidéticos), drogados, prostitutas, homossexuais, travestis, lésbicas e a massa sobrante e prescindível (Lc 14.21-24; 16.19-31) de nossa sociedade.

Este pastor é estrangeiro, não é ariano de descendência alemã, nem loiro de olhos azuis; é moreno, barbudo e não sabe falar alemão; não toca instrumento musical, não sei se sabe cantar bem para puxar os hinos no culto; sempre se apresenta vestido pobremente e sempre anda com os pés sujos e suados e as sandálias empoeiradas pela caminhada por caminhos, atalhos, ruas e becos da cidade (Lc 14.21-23); gosta de uma festa e tem fama de ser “um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!” (Lc 7.34); não vai fazer o “show da fé” no culto e nem vai contar estorinhas e mensagens românticas de auto-ajuda tiradas da internet para entreter o povo acomodado e entediado que vem participar dos programas da comunidade para passar o tempo ou para cumprir com sua “obrigação religiosa” para com esta igreja que para ele, na prática, é apenas uma “Associação Cultural e Recreativa com fins Religiosos”; mas a sua proposta vai trazer a perseguição (Mt 5.10-11), a prisão (At 26.10; II Co 6.4-10), a tortura (Hb 11.35-38) e a cruz para os membros (Mt 16.24; Ap 6.9-11; I Co 1.18-25).

O perfil deste Pastor chamado Jesus:

O Novo Testamento mostra Deus tornado pessoa em Jesus de Nazaré (Fp 2.5-11; II Co 8.9) numa estrebaria fora da cidade (Lc 2.7), como pertencente à classe camponesa, palestino, galileu (Mt 21.11; Mt 26.69), vassalo, súdito e tributário de Roma (Lc 2.1-2; Lc 3.1-2; Mc 12.13-17), mas sem cidadania romana, trabalhador braçal não qualificado (tekton = carpinteiro - Mc 6.3), sem terra, empobrecido (Lc 9.58), peão, bóia-fria, bastardo (Mt 1.18-25), sem teto (Mt 17.24-27 – morava de favor na casa de Pedro), leigo, asiático, migrante (Mt 4.23-25), subversivo (Lc 23.2,5), amigo de publicanos, pecadores (Lc 15.1-2), viúvas (Lc 7.11-15), leprosos (Lc 17.12-19) e prostitutas (Lc 7.36-49), vivendo na margem da sociedade (Mc 1.45) e com os marginalizados pela Lei (Jo 9.28-34; Jo 7.49: “Quanto a esta plebe que nada sabe da lei, é maldita”.), pelo Templo (Mt 21.12-13), pela economia e pela política; tendo também, ainda por cima, como discípulos: mulheres (Lc 8.1-3; Mc 15.40-41).

“Então, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram o Sinédrio; e disseram: Que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos sinais? Se o deixarmos assim, todos crerão nele; depois, virão os romanos e tomarão não só o nosso lugar, mas a própria nação. Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os, dizendo: Vós nada sabeis, nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação. Ora, ele não disse isto de si mesmo; mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos. Desde aquele dia resolveram matá-lo”. Jo 11.47-53.

Você acha que o Conselho Paroquial vai convidar este pastor com esta proposta e este perfil para trabalhar na paróquia?

Que pastor/a as comunidades da IECLB querem?

Segundo o que diz, com sarcasmo, Martim Lutero: “O pregador, como o mundo agora o quer, deve ter as seis seguintes características: 1. ser erudito; 2. ter boa pronúncia; 3. ser eloqüente; 4. ter boa aparência, para ser amado pelas mocinhas e senhoritas; 5. não aceitar, mas ainda por cima distribuir dinheiro; 6. falar aquilo que o pessoal quer ouvir”.

Numa segunda lista mais “positiva” Lutero diz: "Um bom pregador deve ter as seguintes qualidades e virtudes. Primeiro, deve saber ensinar direito e corretamente. Segun­do, deve ter boa cabeça. Terceiro, deve ser bem articulado. Quarto, deve ter boa voz. Quinto, boa memória. Sexto, deve saber parar. Sétimo, deve estar certo do que fala e ser aplicado. Oitavo, deve investir na sua tarefa o corpo e a vida, os bens e a honra. Nono, deve saber aturar o desprezo de todos".

O pastor tem que agradar aos membros ou a Deus? Dá para agradar aos dois? O que os membros querem é o mesmo o que Deus quer? O que Deus quer? O que os membros querem? O pastor tem que prestar contas à quem? À Deus ou aos membros? Primeiro à Deus depois ao Conselho Paroquial. Os critérios de avaliação do Conselho Paroquial frente ao pastor são as opiniões dos membros, as suas próprias ou as prioridades do Evangelho de Jesus Cristo ou tudo junto? Que peso as prioridades do Evangelho de Jesus Cristo tem na avaliação da proposta e do trabalho do pastor/a?

Quais são as prioridades do Evangelho de Jesus Cristo e da Bíblia?

Jesus diz qual é a sua missão em Lc 4.43: “É necessário que eu anuncie o evangelho do reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado” (Mc 1.15; Mt 4.17) e em Mt 6.33 Jesus nos convida a participar de sua missão: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Jesus mostrou a justiça do Reino de Deus colocando os que não podem se defender por si só em destaque no meio da roda e da discussão: a criança (Mt 18.1-5), o doente (Mc 3.1-6), o estrangeiro (Lc 10.25-37), a viúva (Lc 18.1-5), o empobrecido (Lc 16.19-31), os publicanos e pecadores [os considerados impuros] (Mt 9.10-13), os pequeninos (Lc 17.2; Mt 11.25-27; Mt 25.40) para que a sua situação de opressão e sofrimento seja afastada e tenham vida abundante (Jo 10.10). Com isto Jesus mostra que ele é o Deus encarnado que já no Êxodo 3.7-8 diz: “Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento; por isso, desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel”. O AT (nos sete primeiros livros da Bíblia) fala que Deus anda com os hebreus sem terra escravos e os guia e os orienta na luta pela conquista da terra e na sua luta contra o Estado (Nm 20.14-21; Js 6-8; Dt 6.20-23), que é um instrumento da classe economicamente dominante para manter os seus privilégios e o seu poder (I Sm 8.10-18). Nos livros e textos proféticos Deus denuncia a classe economicamente dominante e o Estado por sua prática de opressão e espoliação praticada contra os pobres e os camponeses (Is 1.21-23; Mq 3.1-12; Am 2.6-8; 8.4-6). Cabe, pois à Igreja os papéis de denúncia e de anúncio profético, gostem os membros ou não, (ler o Manifesto de Curitiba, o Manifesto Chapada dos Guimarães e as decisões e mensagens conciliares dos anos 80) contra toda e qualquer situação que coloque pessoas em situação de desigualdade, injustiça e risco de ter a vida diminuída ou ameaçada ou coloque a criação de Deus em risco. Portanto, participar da Igreja de Cristo não é apenas batizar, confirmar, participar de alguns cultos ou festas e ter uma celebração de enterro cristã, mas é ter um compromisso ativo (Tg 2.26) com a construção desta nova sociedade que Jesus chama de Reino de Deus, como contraproposta de Deus à atual sociedade capitalista, que a Bíblia chama de “o mundo” (Tg 4.4) ou “este século”.

A partir da fé em Jesus Cristo e pelo batismo somos todos irmãos/ãs (Mt 23.8; Jo 20.17; I Jo 3.17), portanto, iguais (Gl 3.28), por isso lutamos contra as desigualdades em nosso país (Is 5.8; Mq 2.1-2), somos amigos (Jo 15.12-15) e concidadãos (Ef 2.19) do Reino de Deus. João é radical dizendo: “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão” (I Jo 3.10). Praticar a justiça é defender quem não pode defender-se por si só (Tg 2.5-7). Isto significa defender empobrecidos, crianças, mulheres agredidas e ameaçadas, sem terra, sem teto, atingidos por barragens, desempregados, pessoas com deficiência, idosos, os que estão em trabalho informal, perseguidos políticos e a própria natureza agredida em sua biodiversidade por desmatamento, agrotóxicos, poluição, lixo, aquecimento global, etc.

No Dia do Juízo Final Deus vai perguntar ao pastor/a se ele pregou pura e retamente o Evangelho (Hb 4.12) e administrou corretamente os sacramentos ou se só falou o que a direita permite e evitou falar de certos assuntos que alguns membros não querem que neles se toque porque isto agride os seus interesses econômicos, políticos e à sua ideologia e com isso não defendeu quem não pode se defender por si só. A mesma pergunta Deus vai fazer à todos os membros da Igreja, porque também eles foram ordenados sacerdotes e sacerdotisas no batismo (I Cor 9.16 lembra: Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!).

Qual a tarefa da Igreja (membros e pastor)?

As Prioridades da Igreja de Cristo.

Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. Rm 3.21-24.

Segundo as Escrituras Sagradas as prioridades da ação da Igreja de Cristo são:

1ª prioridade da ação eclesial: é a tarefa da proclamação evangélica profética (I Co 14.1-5) de que a pessoa e toda a sociedade são e permanecem pecadoras (Mc 1.15), apontando os seus pecados individuais e coletivos, e de que Deus justifica, salva e recria a pessoa e a sociedade arrependida (Rm 1.16-17) pela mediação verbal (Mc 2.1-12; Mt 9.22; Mt 18.15-17; Lc 17.3-4), e também, pela mediação palpável e degustável dos sacramentos em meio a comunidade (Mt 28.18-20; Mt 26.26-28);

2ª prioridade da ação eclesial: é a explicação e o estudo do significado do sacerdócio geral de todos os crentes com a comunidade, conseqüentemente também o ensaio e a execução, na própria comunidade, do sacerdócio das pessoas que crêem (I Pe 2.5,9) e foram batizadas, e, por isso, exercitam o sacerdócio comum (de todos os batizados crentes), mútuo (um é sacerdote para com o outro) e em conjunto (toda comunidade tem o ministério sacerdotal via batismo: o ministério da reconciliação - II Co 5.18-19);

3ª prioridade da ação eclesial: é toda luta por justiça em favor da construção desta nova sociedade que Jesus chama de Reino de Deus em que nós nos engajamos a partir da fé em Jesus Cristo (Fp 2.5; Mt 25.31-46). Este Reino de Deus já começou (Lc 17.21), mas ainda não está completo e o será apenas na volta de Cristo no Dia do Juízo Final (II Pe 3.1-13; Ap 20.11-15).

Wednesday, August 04, 2010

When you're strange - The Doors

Doors é sempre Doors. Uma de minhas músicas prediletas deste grupo. When you're Strange.

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Festa da Colheita


A já tradicional "Festa da Colheita" promovida pela Comunidade Evangélica de Confissão Luterana e a Associação Educacional Evangélica Luterana (Internato Rural) convida a todos. A Festa vai acontecer dia 29 de Agosto, com início às 9 horas, quando acontece o Culto de Ação de Graças.

pai e filha à cavalo.MPG

Não basta ser pai, tem de participar.

Brincando com Marley e equitação

Aula de equitação da Fernanda. Eu também participei neste dia.

Super Mix - 11ª Edição do São Luís em Dança

São Luiz em Dança, edição 2009.