Tuesday, July 05, 2011

Quem poderá me salvar?



“Porque meu jugo é suave e meu fardo é leve.” (Mt 11.28-30)

Muitos de nós já tivemos, ou estão tendo, muitos problemas em sua vida. Estamos em um stress constante:

Uma entrevista de trabalho,

Alguém que a gente ama que está doente, ou faleceu,

Problemas financeiros,

A gente se sente deprimido e é difícil até ver um noticiário na televisão.

Há algo nos consumindo. Stress é algo comum, aliás, comum até demais em nossas vidas. Uma miríade de coisas pode estar acontecendo e nos afligindo e o resultado é um só: A gente se sente mais do que cansado; ou a gente se descobre irritado com as outras pessoas por razão nenhuma; ou, o que é mais comum, a gente se sente incapacitado de ter bons pensamentos sobre as pessoas que nos rodeiam. Nós não estamos em paz!

Então, o que fazer?

Muitas pessoas não fazem nada... Sentem que de alguma forma tudo o que está acontecendo é o seu quinhão destinado na vida – ou se sentem incapacitadas de mudar as coisas.

Outros – os abençoados com a convicção de que devem ser mais condescendentes consigo mesmos e com o mundo ao seu redor – são mais ativos.

Muitos – e estes parecem ser a maioria nestes tempos bicudos – se voltam às soluções fáceis ofertadas nas prateleiras das livrarias, nas prateleiras dos supermercados e lojas, na TV, através dos manuais de auto-ajuda, ou programas de auto-ajuda apresentados por psicólogos baratos, ou buscando soluções mágicas em bancos de igrejas pseudoevangélicas e terreiros de umbanda. Buscam soluções mágicas que possam retirar os seus problemas e dar-lhes uma vida mais alegre e com mais sentido.

No entanto, apesar dos seus esforços, na maioria das vezes estes estão tão infelizes e cansados quanto os que nada fazem e quem sabe até mais infelizes e cansados. As regras, princípios e fórmulas que estes tentam seguir requerem muito mais esforços.

Quem pode me salvar é um dos clamores mais fortes na sociedade atual. Este é um clamor que vem do mais profundo recôndito de nosso coração.

Quem poderá me salvar....

Quem poderá me salvar da vida sem significado e sem sentido?

Quem poderá me salvar da minha dor e minha solidão?

Quem poderá me salvar do negativismo de nosso mundo?

Quem poderá me salvar de mim mesmo?

Mais uma vez é esperar contra a esperança. Alguns se voltam para a religião, nós nos voltamos para valores e princípios ensinados no colo de nossas mães de que devemos levar nossas vidas guiadas pelos ensinamentos de Jesus, de Paulo, dos profetas.

Apesar disto, nos damos conta, semelhantemente com Paulo, de que nem isto funciona! Descobri mos que o bem que gostaríamos de fazer, não fazemos, e o mal que não gostaríamos de fazer, acabamos fazendo. Da mesma maneira como Paulo nós descobrimos que há uma guerra constante dentro de nós. No profundo de nosso ser acabamos clamando exatamente como Paulo:

Desventurado Homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.25)

Existe um caminho melhor! Muito melhor que os caminhos mágicos oferecidos em páginas literárias de auto-ajuda ou em bancos milagrosos de igrejas pseudoevangélicas e divãs de psicanalistas. Este caminho, num primeiro momento parece bobo, simplista, ingênuo até, mas que se assegura que não é – mesmo se aplicado a problemas bem maiores que os nossos pessoais.

Quem poderá nos salvar?

Como é difícil a gente se voltar para Deus. A gente tenta de todas as formas, com nossas forças, primeiro. Tenta uma fórmula, tenta outra, e tenta mais uma e consultamos profissionais, até que não sabemos mais para que lado correr. Tentamos com nossas próprias forças, e então nos encontramos cansados e em desespero e aí... buscamos Deus.

Não seria mais fácil começar por Deus? Não seria mais fácil se guiar pela sabedoria de Deus do que da sabedoria humana? Não, parece bobo demais, simples demais, ingênuo demais.

A resposta que precisamos para nossos problemas está, freqüentemente, escondida de nós, já que muitos de nós, que nos julgamos intelectuais, não conseguimos abarcar a simplicidade da verdade. Para nós parece sempre haver um porém. Não conseguimos aceitar que as coisas podem ser bem mais simples do que elas aparentam.

Deus quer que encontremos solução para nossos problemas, mas Deus fez com questa solução passe mais pelo coração e pela vontade do que pelo raciocínio. Deus quer paz e vida em abundância e para tanto não existe nenhuma complicação. Para chegar lá existe apenas um chamado. Um chamado para se entregar por completo nas mãos de Deus. Um chamado para seguir Jesus e se colocar em uma relação com ele.

Venham a mim,

Tomem meu jugo,

Meu jugo é suave e meu fardo é leve.

O jugo, nas escrituras, normalmente se refere à lei, o caminho de Deus, o ensino dos profetas. Num primeiro momento parece com servidão, mas depois se descobre que é muito mais um direcionamento para as nossas vidas e trabalho para Jesus, e não normas e regras.

Na época de Jesus as cangas, o jugo, eram feitas sob medida e únicas.

Assim, quando Jesus fala que seu jugo é suave, este se refere à nossa vida, que não foi dada pra causar sofrimento. Nossas vidas e tarefas são sob medida pra nossa capacidade.

Quando Jesus fala em jugo suave quer dizer que ela não é feita pra nos colocar pra baixo com suas demandas. Não é cheia de regras e regulamentos que ninguém pode cumprir. Não é uma tarefa que se odeie cumprir.

Pegue o meu jugo sobre vós,
pegar o que eu tenho projetado especialmente para vocês,
e aprendam de mim,
aprendam de mim que sou manso e humilde de espírito,
porque eu sou aquele que está em paz,
aquele que sabe o caminho certo,
Façam isso, venham a mim, e pegem o que eu projetei para vocês, aprendam de mim, e encontrarão descanso para as vossas almas.

Encontrarão descanso, pois o meu jugo é suave eo meu fardo é leve.

Quem vai me salvar?

Jesus convida-nos -
venham a mim, aprendam, coloquem o meu jugo sobre vocês - e eu os aliviarei ...

É uma promessa, uma promessa que requer uma resposta muito simples de nossa parte para fazer efeito.

Venha para Jesus como uma criança -
escutá-lo,
falar com ele,
fazer o que ele pede da gente,
e a gente vai encontrar o seu descanso. Amém.

No comments:

Post a Comment