Thursday, April 27, 2017

Estatísticas no Ministério


Vi estatísticas que me assustaram, principalmente por que as entendo como sendo verdadeiras. Note-se que estas estatísticas são dos pastores norte-americanos, e de diversas igrejas, mas cabem bem para as igrejas no Brasil, na sua maior parte.

90% dos pastores relatam trabalhar entre 55 a 75 horas por semana.
80% acreditam que o ministério pastoral afetou negativamente suas famílias. Muitos filhos de pastores já não frequentam a igreja agora por causa do que a igreja tem feito a seus pais.
95% dos pastores não oram regularmente com seus cônjuges, nem tem tempo para orar sozinhos.
33% afirmam que estar no ministério é um perigo para si e para sua família.
75% relatam crise significativa relacionada ao estresse pelo menos uma vez em seu ministério. Estes acarretam problemas psicossomáticos, gastrite, câncer, doenças cardíacas. O índice de suicídio é alto.
90% sentem-se inadequadamente treinados para lidar com as demandas do ministério.
80% dos pastores e 84% de seus cônjuges se sentem desqualificados e desestimulados como o papel dos pastores.
90% dos pastores disseram que o ministério era completamente diferente do que eles pensavam que seria antes de entrarem no ministério.
50% sentem-se incapazes de atender às demandas do trabalho.
70% dos pastores combatem constantemente a depressão.
70% dizem que têm uma auto-imagem mais baixa agora do que quando começaram.
70% não têm alguém que consideram amigo íntimo.
40% relatam conflito sério com um paroquiano pelo menos uma vez por mês, muitos destes conflitos são com o presbitério.
33% confessam ter envolvido em comportamento sexual inapropriado com alguém na igreja.
50% dos pastores se sentem tão desanimados que deixariam o ministério se pudessem, mas não têm outra maneira de ganhar a vida.
70% dos pastores se sentem muito mal pagos.
50% dos ministros começando não vai durar 5 anos.
Só 1 em cada 10 ministros realmente se aposentará como ministro de alguma forma. Com a reforma da previdência no Brasil.....
94% das famílias do clero sentem toda as pressões do ministério do pastor.
80% dos cônjuges sentem que o pastor está sobrecarregado.
80% dos cônjuges sentem-se excluídos e subestimados pelos membros da igreja.
80% dos cônjuges dos pastores desejam que seu cônjuge opte por uma profissão diferente. Muitos desejam que busque uma igreja ou fé diferente.
66% dos membros da igreja esperam que um ministro e família vivam em um padrão moral mais elevado do que eles mesmos.
Os valores morais de um cristão não são diferentes daqueles que se consideram não-cristãos.
O americano médio dirá 23 mentiras por dia. No Brasil eu não sei, mas é por aí também.
A profissão de "Pastor" está perto da camada inferior de uma pesquisa das profissões mais respeitadas, logo acima do "vendedor de carros". O pastor, por aqui também já foi mais respeitado no passado, hoje nem suas paróquias os respeitam mais.
4.000 novas igrejas começam a cada ano e 7.000 igrejas fecham.
Mais de 1.700 pastores deixaram o ministério todos os meses no ano passado.
Mais de 1.300 pastores foram mandados embora pela igreja local a cada mês, muitos sem causa.
Mais de 3.500 pessoas por dia deixaram a igreja no ano passado.
Muitas denominações relatam uma "crise de púlpito vazia". Eles não conseguem encontrar ministros dispostos a preencher posições. Na IECLB diminui cada ano o número de ingressos e de egressos nas faculdades de teologia.
Razão número 1 de os pastores deixar o ministério - pessoas na Igreja - especialmente presbitério - não estão dispostos a ir a mesma direção e objetivo do pastor. Pastores acreditam que Deus quer que eles vão em uma direção, mas as pessoas não estão dispostos a seguir ou mudar.

Estatísticas fornecidas pelo The Fuller Institute, George Barna e Pastoral Care Inc. Encontrada em http://www.pastoralcareinc.com/statistics/

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