Sunday, August 17, 2014

Twipar: Tiraram o Balde de Esmolas do Mendigo, Mas o Que A...

Twipar: Tiraram o Balde de Esmolas do Mendigo, Mas o Que A...: Infelizmente o mundo em que vivemos não é nada justo, algumas pessoas possuem muito e outras não possuem absolutamente nada ou então possuem...

Friday, August 01, 2014

Encontro Internacional entre representantes das Igrejas Luteranas

Qual o papel e contribuição da Igreja na sociedade para promover justiça e paz? Esta perguntou orientou o diálogo e reflexão de 27 participantes de 24 países representando diversas igrejas luteranas na MissionEineWelt em Neuendettelsau, Alemanha. A MissionEineWelt é uma instituição missionária ligada à Igreja Luterana na Alemanha, que desde 1853 envia pastores e pastoras a diversas partes do mundo para colaborarem na missão da Igreja. No Brasil, por exemplo, pastores foram enviados no século 19 para auxiliar na organização das primeiras comunidades luteranas que deram origem a IECLB. Em outras partes do mundo, o foco da missão foi compartilhar o evangelho entre povos não cristãos. Na medida em que pessoas se interessavam pela mensagem de Jesus e sua proposta de vida, surgiam igrejas luteranas na África, Ásia e Ilhas do Pacífico.
Na atualidade a MissionEineWelt mantém trabalhos de parcerias com as igrejas luteranas ao redor do mundo, inclusive sediando o encontro internacional entre representantes destas igrejas para focarem num tema específico na perspectiva da teologia luterana. Sobre o tema deste ano, o papel da Igreja na sociedade para promover a justiça e a paz, o grupo leu um dos escritos de Martinho Lutero endereçado às autoridades de sua época. Percebeu-se neste e noutras escritos o quanto Lutero era uma figura pública, engajado em orientar as autoridades e ao povo em geral nos valores evangélicos que promovem a boa e justa convivência entre as pessoas. Destacaram-se tanto as qualidades quanto as limitações do pensamento e prática de Lutero como pessoa pública. Por exemplo, como homem de sua época, Lutero escreveu contra o povo judeu por não aceitar Jesus como o Messias prometido. Posteriormente, este escrito foi utilizado pelo regime nazista na Alemanha para alimentar o ódio ao povo judeu. Por outro lado, Lutero chamou as autoridades à responsabilidade para governar tendo em vista não aos interesses pessoais de acumular riquezas e desfrutar uma boa vida, mas sim atender ao bem da população. Exercer um cargo político, portanto, é um chamado para servir a sociedade em nome de Cristo.
Na reflexão, o grupo também considerou épocas posteriores na vida da Igreja na Alemanha. Por exemplo, quando o partido nazista chegou ao poder, pessoas e comunidades cristãs estavam divididas quanto ao apoio que deveriam dar ao governo nazista e ao chamado para pegar as armas e construir através da guerra uma nova Alemanha. A reflexão incluiu a visita ao campo de concentração e trabalho escravo em Buchenwald, onde em certos momentos durante a Segunda Guerra Mundial a média de mortes por doenças, fome e maus-tratos era de 250 pessoas por dia. O grupo também visitou cidades onde Lutero viveu e exerceu sua liderança para reformar a igreja, contando com um vasto grupo de pessoas colaborando tanto no pensar como no agir.
A reflexão e diálogo do grupo sempre levavam em conta os contextos específicos das igrejas luteranas ao redor do mundo. O que se percebeu é que, como comunidade e igreja luterana, existem muitas formas diferentes de se viver a fé. Os problemas locais definem o foco e perspectiva da missão. Na Tanzânia, por exemplo, o papel público da Igreja em promover a justiça e a paz precisa incluir o diálogo e o respeito entre as comunidades cristãs e islâmicas, para que haja uma boa e fraterna convivência no país, livre de conflitos armados que geram dor e morte. No Brasil, a IECLB faz muito tempo que também está engajada nas questões de justiça e paz. Especificamente neste ano a IECLB e suas comunidades estão focadas no papel e missão da Igreja na cidade. Com a urbanização do Brasil e crescimento das cidades, o potencial para conflitos e violência entre vizinhos e moradores nas cidades aumentou. O que significa ser Igreja na cidade é a pergunta que questiona o nosso pensar e agir como pessoas e comunidades cristãs. Importante lembrar que comunidades da IECLB do interior também são influenciadas pela cultura urbana.
Qual o papel e contribuição da Igreja na sociedade para promover justiça e paz? Deus através do profeta Jeremias nos dá uma pista e orientação para nosso testemunho e missão: “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor, porque na sua paz vós tereis paz” (Jr 29.7).
Pastor Armin Andreas Hollas – Paróquia de Rio das Antas, SC
Pastor Ms. Alexander Roberto Busch, Paróquia Badenfurt, Blumenau, SC


Tuesday, July 08, 2014

2° dia, visita a cidade de Neuendettelsau

Visitas à cidade e os pontos históricos da cidade, que se misturam com o mission EineWelt e o Diakonie.

Pastor Löwen veio a este lugar, que era muito pobre e tinha apenas choupanas e começou a entidade de diaconia e as comunidade St. Nikola e St. Lorentz. Em torno da diaconia a cidade se desenvolveu e as igrejas serviram de ponto união da população. Mais tarde se criou também uma escola para a formação de missionários para atuar na Alemanha e nos novos continentes.

Durante a II Guerra o governo nazista, em uma prática de eugenia, tirou mais de mil internos, pessoas com deficiência, e as eliminou. Para estas foi construído o monumento do "Bom Pastor", junto à igreja St. Lorentz.

Com a morte do P. Löwen sua casa foi transformada em casa de formação para missionários, a semente do Mission EineWelt.

A Diakonie, hoje, emprega mais de mil pessoas na cidade e mais de 60.000 em toda a Alemanha. Apesar disto são poucas as mulheres que ainda abraçam a diaconia, seja pelo celibato, seja por motivos econômicos. A entidade foi criada para abrigar mulheres e dar elas educação e formação, mas enquanto lá estivessem tinham de manter o celibato, o que se tornou norma na organização. Como hoje as relações familiares e de casamento tem mudado, bem como o acesso das mulheres à formação, a entidade perdeu este espaço. O trabalho com pessoas com deficiência é o forte da entidade em toda a Alemanha. Estes trabalhos são mantidos hoje com verba governamental (não é o imposto da igreja) - Pensando no Brasil, onde uma oposição quer diminuir as verbas sociais cada vez mais, acabar com a APAE, por exemplo.

Estas entidades são tão importantes na cidade que a Rosa de Lutero é parte do Brasão da cidade. A fé que moveu para a mudança de toda uma realidade de pobreza no final da idade média. Uma fé isolada da realidade, sem buscar paz e justiça nesta realidade, não é fé, é fuga. Neuendettelsau é um exemplo de como a fé, mesmo que de um só, pode modificar toda uma realidade.







Monday, July 07, 2014

Seminário Summer School - Neuendettelsau



Seminário  





1° dia – 7 de julho de 2014

O dia iniciou com meditação juntamente com o grupo australiano. Nos apresentaram os trabalhos do Mission EineWelt no mundo todo. A história da Mission EineWelt que se mistura com a Diakonie Neuendettelsau. Todo ano a entidade faz um Summer School tendo por base algum tópico da teologia luterana e reúne participantes de todos os países onde há atuação desta entidade.

Nas apresentações do grupo denotamos não somente diferenças culturais, mas também de níveis teológicos, com mestres, bispos pastores e leigos, níveis e sotaques de inglês,  e níveis profissionais. Um grupo bem heterogêneo também geograficamente. Asiáticos da China, Índia, Coreia, Singapura, Nepal, Japão, Hong-Kong e Malásia; Oceânicos da Austrália, Ilhas Fiji, Samoa, Austrália e Papua Nova Guiné; Africanos do Quênia, Tanzânia, Moçambique, Nigéria, Serra Leoa, Libéria e Congo; e Latino-americanos do Brasil, Guatemala, Colômbia e El Salvador.

O seminário se torna atrativo pela perspectiva de partilha de experiências e trabalhos das diferentes igrejas em diferentes realidades sociais, políticas e econômicas. Poder descobrir como diferentes igrejas, em diferentes contextos trabalham a teologia luterana e de como esta teologia influencia a sociedade e a atuação da comunidade na realidade em que os membros vivem.

A separação dos dois reinos, secular e espiritual, ou a obediência à autoridade secular na teologia luterana será a linha de orientação das palestrar e debates no seminário.

Já pudemos perceber como Deus trabalha no contrário, ou na contramão da sociedade. Pelos posicionamentos fortes e firmes das igrejas luteranas no mundo, a partir de sua fé e de sua confissão estas apresentam uma subversão da ordem vigente. A teologia luterana, desde a reforma, tem sido importante nas mudanças de posicionamentos de seus membros, a partir da fé e da confessionalidade.

Friday, July 04, 2014

A caminho


“De mãos dadas, a caminho, porque juntos somos mais, pra cantar um novo hino, de unidade amor e paz.”
Estar a caminho faz parte da vida cristã. O apóstolo Paulo diz, “Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3.13-14)
Estar a caminho é a certeza que já se saiu do ponto de partida, com o olho na meta, mas sabendo que ainda não se está lá. Tem muita coisa para fazer, a gente até faz uma lista para não se esquecer de nada. O que levar? Será que não é muito peso? Será que estou fazendo tudo o que preciso? Temos muitos preparativos a fazer antes de começar a viajem e muitos cuidados durante a viajem. Também como cristãos temos nossa lista e nossas inseguranças. O que carregamos nas nossas malas muitas vezes é pesado demais. Ou então queremos levar conosco tudo e todos. Viajamos pela vida com alvo ao Reino de Deus e estamos num misto de preparo para e já estar a caminho.
Temos cuidados a tomar e listas a seguir, mas o alvo já está garantido, como uma passagem que se nos foi dada, com todas as garantias. Mesmo sabendo que a passagem é garantida a gente não se contém, tem de verificar e certificar várias vezes. Ah! Como nós nos sentimos inseguros em nossa salvação! Vivemos na certeza de que esta já nos foi alcançada por Cristo, mas precisamos de garantias. Não nos damos conta que a não é completar a lista que vai nos levar ao alvo, mas a passagem que já foi comprada. Ainda assim nos angustiamos, verificamos, corremos, preparamos..... ufa!!! Acabamos por não aproveitar a viajem de tão concentrados nos preparativos.
De repente nos damos contas que nem a viajem depende de nós. Tem a esposa que leva até a rodoviária. Tem o motorista do ônibus que o conduz com calma. Tem os pilotos e comissários de bordo, que cuidam de cada detalhe. A nós resta aproveitar. Ao mesmo tempo cuidar dos companheiros de viajem: da senhora idosa, sentada do outro lado do corredor, que não consegue puxar a cortina, pois o sol incomoda; a senhora grávida, que não consegue alcançar o compartimento de bagagem, pois sua condição complica; o senhor que nunca viajou de avião e se sente desconfortável. No caminho tem pessoas que precisam da nossa atenção e cuidado. Não precisamos nos importar com a viajem, podemos aproveitar e ao mesmo tempo cuidar uns dos outros.
Na viajem temos muitas baldeações e paradas. Na casa do colega de viajem um tempo, em aeroportos outros tempos, até que, finalmente, nos encontramos no destino. A vida também é cheia de paradas, baldeações e mudanças. Mudamos rotas, mudamos paradas, umas mais curtas outras mais longas, mas continuamos prosseguindo, até alcançarmos o nosso destino.
A vida, sempre se disse, é uma grande viajem, mas nos esquecemos de trata-la como tal. Vamos aproveitar o passeio, fazendo o que precisamos, mas aproveitando, na certeza de que Jesus já nos preparou um lugar e a passagem já está paga.

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”
  João 14:1-6

Thursday, June 26, 2014

Entrevista do Cardeal Bergoglio a um repórter comunista - Uma mente iluminada mesmo !

Repassando: interessante


Virou PAPA pelo seu discernimento...
Entrevista ou, melhor dizendo, tentativa de fazer o cardeal Bergoglio entrar numa “saia justa”.
Se você puder repassar esta história, que reflete o pensamento do novo Papa é possível que as coisas mudem para melhor! 
Começa a circular a transcrição de uma entrevista feita com o atual Papa quando ele era o então cardeal Bergoglio, na Argentina.
Na realidade foi uma emboscada realizada pelo jornalista Chris Mathews da MSNBC, mas Bergolio encurralou Mathews de tal forma que a entrevista nunca foi ao ar, porque, ao perceber que seu plano havia falhado, Mathews arquivou o vídeo.
Porém, um estudante de Notre Dame, que prestava serviços sociais na MSNBC, apoderou-se dele e o deu para seu professor.
O destaque da entrevista é a discussão sobre a pobreza.
A entrevista começou quando o jornalista, tentando embaraçar o Cardeal, perguntou-lhe o que ele pensava sobre a pobreza no mundo.
O cardeal respondeu:
" - Primeiro na Europa e agora nas Américas, alguns políticos têm se dedicado a endividar as pessoas, fazendo com que fiquem dependentes.
- E para quê? Para aumentar o seu poder. Eles são grandes especialistas em criação de pobreza e isso ninguém questiona. Eu me esforço para lutar contra esta pobreza.
- A pobreza tornou-se algo natural e isso é ruim. Minha tarefa é evitar o agravamento de tal condição. As ideologias que produzem a pobreza devem ser denunciadas. A educação é a grande solução para o problema.
- Devemos ensinar as pessoas como salvar sua alma, mas ensinar-lhes também a evitar a pobreza e a não permitir que o governo os conduza a esse estado lastimável "
Mathews ofendido pergunta: - O senhor culpa o governo?
" - Eu culpo os políticos que buscam seus próprios interesses. Você e seus amigos são socialistas. Vocês (socialistas) e suas políticas, são a causa de 70 anos de miséria, e são culpados de levar muitos países à beira do colapso. Vocês acreditam na redistribuição, que é uma das razões para a pobreza. Vocês querem nacionalizar o universo para poder controlar todas as atividades humanas. Vocês destroem o incentivo do homem, até mesmo para cuidar de sua família, o que é um crime contra a natureza e contra Deus. Esta vossa ideologia cria mais pobres do que todas as empresas que vocês classificam de diabólicas”.
Replica Mathews: - Eu nunca tinha ouvido nada parecido de um cardeal.
" - As pessoas dominadas pelos socialistas precisam saber não têm que ser pobres"
Ataca Mathews: - E a América Latina? O senhor quer negar o progresso conseguido?
"O império da dependência foi criado na Venezuela por Hugo Chávez, com falsas promessas e mentindo para que se ajoelhem diante de seu governo. Dando peixe ao povo, sem lhes permitir pescar. Se na América Latina alguém aprende a pescar é punido e seus peixes são confiscados pelos socialistas. A liberdade é castigada.
- Você fala de progresso e eu falo de pobreza. Temo pela América Latina. Toda a região está controlada por um bloco de regimes socialistas, como Cuba, Argentina, Equador, Bolívia, Venezuela, Nicarágua. Quem vai salvá-los (a América Latina) dessa tirania?"
Acusa Mathews: - O senhor é um capitalista.
" - Se pensarmos que o capital é necessário para construir fábricas, escolas, hospitais, igrejas, talvez eu seja capitalista. Você se opõe a este raciocínio?"
- Claro que não, mas o senhor não acha que o capital é retirado do povo pelas corporações abusivas?
- "Não, eu acho que as pessoas, através de suas escolhas econômicas, devem decidir que parte do seu capital vai para esses projetos. O uso do capital deve ser voluntário. Só quando os políticos se apropriam (confiscam) esse capital para construir obras públicas e para alimentar a burocracia é que surge um problema grave. O capital investido voluntariamente é legítimo, mas o que é investido com base na coerção é ilegítimo ".
- “Suas idéias são radicais”, diz o jornalista.
- "Não. Há anos Khrushchev advertiu: "Não devemos esperar que os americanos abracem o comunismo, mas podemos ajudar os seus líderes com injeções de socialismo, até que, ao acordar, eles percebam que abraçaram o comunismo". Isto está acontecendo agora mesmo no antigo bastião da liberdade. Como os EUA poderão salvar a América Latina, se eles próprios se tornarem escravos de seu governo? "
Mathews diz: - “Eu não consigo digerir (aceitar) tal pensamento”.
O cardeal respondeu: - "Você está muito irritado porque a verdade pode ser dolorosa. Vocês (os socialistas) criaram o estado de bem-estar que consiste apenas em atender às necessidades dos pobres, pobres esses que foram criados por vocês mesmos, com a vossa política. O estado interventor retira da sociedade, a sua responsabilidade. Graças ao estado assistencialista, as famílias deixam de cumprir seus deveres para obterem o seu bem-estar, incluindo as igrejas. As pessoas já não praticam mais a caridade e veem os pobres como um problema de governo.
- Para a igreja já não há pobres a ajudar, porque foram empobrecidos  permanentemente e agora são propriedade dos políticos. E algo que me irrita profundamente, é o fato dos meios de comunicação observarem o problema sem conseguir analisar o que o causa. O povo empobrece e logo em seguida, vota em quem os afundou na pobreza ".

Sunday, May 04, 2014

Convite para a participação na Santa Ceia - Sinal dos Tempos.

O documento em anexo, parecer da Comissão de Teologia e Relações Eclesiásticas, CTRE, foi aprovado na Convenção da IELB, que se encerra amanhã.Tinha mais de 1200 votantes e foi aprovada por ampla margem. Com isto deve terminar , nas poucas comunidades que ainda a praticavam, a exclusividade de membros da IELB na S;Ceia. Na minha opinião, esta medida já deveria ter sido tomada a muito tempo. O foco do proximo amplo debate deve ser o ministério feminino.


Convite para a participação na Santa Ceia

1.    Fundamentos
a.        A Santa Ceia é instituição do Senhor Jesus Cristo,[1] portanto é Ceia “do Senhor” e não de alguma igreja ou denominação, em particular, nem mesmo da Igreja Luterana. É claro, por outro lado, que, embora sendo "do Senhor", a Ceia foi entregue à Igreja para ser administrada ou alcançada a todos aqueles a quem ela foi destinada.[2] Assim, a Ceia "é o verdadeiro corpo e sangue de Cristo SENHOR, em e sob o pão e vinho, que a palavra de Cristo ordena a nós cristãos comer e beber," (Catecismo Maior, 4ª parte: Do Sacramento do Altar, 8; ênfase acrescentada), isto é, a seus seguidores, as ovelhas que ouvem a sua voz,[3] que, havendo-se examinado (1Co 11.28), dela participam para receber a remissão de seus pecados, vida e salvação.[4]
b.        Desde os primeiros anos da história da Igreja cristã, desenvolveu-se o zelo pastoral no sentido de que a Ceia fosse celebrada condignamente e fosse recebida por aqueles a quem se destina e não por pessoas declaradamente não-cristãs ou hereges manifestos. Com o surgimento do denominacionalismo, há denominações que têm adotado a prática de restringir a participação na Ceia do Senhor apenas aos membros constantes no seu rol de membros. Isso passou a se denominar de "comunhão fechada". No entanto, sendo a Santa Ceia instituição do Senhor Jesus Cristo, Paulo, em conformidade com isso, em 1Coríntios 10.21 se refere a ela como "mesa do Senhor" e, em 1Coríntios 11.28, atribui a cada cristão o ônus de se examinar "a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice". Assim, a CTRE entende que a expressão "comunhão fechada" até pode ser usada, mas no sentido bíblico de que, sim, a comunhão é "fechada" a cristãos, e somente a cristãos. Em linha com isto, no Catecismo Menor, Lutero, explicando as palavras "Dado em favor de vós" e "derramado para remissão dos pecados", diz (VI 8; ênfase acrescentada): "E o que crê nessas palavras tem o que elas dizem e expressam, a saber, 'remissão dos pecados'." Conclui-se, pois, que isto, obviamente, ocorre, independente da denominação cristã a que externa ou visivelmente essa pessoa "que crê nessas palavras" esteja vinculada.[5]
c.         Por outro lado, a partir de 1Coríntios 11.27, se há feito referência ao perigo de participar da Ceia "indignamente" e, assim, se há restrito o acesso à Ceia do Senhor, ou, até, intimidado pessoas a buscar a Ceia, em sua fraqueza. Lutero, porém, esclarece isso de forma contundente, no Catecismo Maior (4ª parte: Do Sacramento do Altar, 58-59, 61-62): "Consequentemente, deve distinguir-se aqui entre as pessoas. Aos insolentes e asselvajados cumpre dizer que se abstenham do sacramento, pois não estão preparados para receber a remissão dos pecados, já que não a desejam e não gostam de ser justos. Os outros, entretanto, que não são pessoas rudes e dissolutas assim e gostariam de ser justas, não devem afastar-se do sacramento, muito embora de resto sejam débeis e frágeis.... Por isso deve essa gente aprender que a máxima sabedoria é saber que nosso sacramento não se fundamenta em nossa dignidade, pois não nos batizamos como tais que sejam dignos e santos; nem nos confessamos como se fôssemos puros e sem pecado; mas, ao contrário, como pobres e míseros homens, e precisamente por sermos indignos. A menos que se trate de alguém que não deseja graça e absolvição e não tem a intenção de corrigir-se. Aquele, porém, que gostaria de alcançar graça e consolo, deve impelir a si mesmo e a ninguém permitir que o intimide."[6] E Lutero ainda acrescenta: "Ademais, deveria impelir-te, por causa de ti mesmo, a tua própria necessidade, que te pesa na cerviz e constitui a razão desse mandar, atrair e prometer. Pois o próprio Cristo diz: 'Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes', quer dizer, os que estão cansados e sobrecarregados com o pecado, o medo da morte e as tentações da carne e do diabo. Por conseguinte, se estás sobrecarregado e sentes a tua fragilidade, então vai alegremente ao sacramento e recebe refrigério, consolo e vigor. Porque se queres esperar até que estejas livre de tais coisas, a fim de chegares puro e digno ao sacramento, então terás de abster-te para sempre" (Ibid., 71-73).[7]  Pois, ao contrário da visão distorcida da dignidade, Lutero, no Catecismo Menor, de modo muito simples descreve quem é realmente digno: "Mas verdadeiramente digno e bem preparado é aquele que tem fé nesta palavra: 'Dado em favor de vós' e 'derramado para remissão dos pecados' " ("VI Sacramento do Altar", 10).
d.        Na Ceia, pois, o Senhor Jesus oferece e dá o seu próprio corpo e o seu próprio sangue[8] para perdão dos pecados, para o fortalecimento da fé e a certeza da vida eterna[9]; isso ele oferece e dá a todos os cristãos, que, arrependidos de seus pecados, anseiam pelo perdão e buscam fortalecer-se em sua luta contra o pecado, a morte e o diabo.[10] Portanto, a Ceia do Senhor destina-se a cristãos batizados que, sabendo examinar-se, reconhecem serem pecadores miseráveis, incapazes de se apresentarem diante de Deus sem o perdão que é oferecido de modo especial através da Ceia, e, assim, apresentam-se à Mesa do Senhor, para, na comunhão do verdadeiro corpo e do verdadeiro sangue de Cristo, serem perdoados e fortalecidos em sua fé.
e.        De modo que, na Ceia do Senhor, cada cristão, ao tomar e comer, em, com e sob[11] o pão, o corpo de Cristo, e, ao tomar e beber, em, com e sob o vinho, o sangue de Cristo, experimenta e usufrui, por um lado, a mais íntima comunhão possível com Cristo, neste mundo; e, por outro lado, experimenta e usufrui também a comunhão mais íntima possível com os irmãos comungantes, visto que todos comem e bebem do mesmo corpo e sangue de Cristo, o cabeça da Igreja.
2.    Convite Oral: Partindo destes fundamentos, sugere-se que, no culto com Santa Ceia, siga-se o seguinte procedimento:
a.        Antes de tudo, é o pastor, conforme lemos na Confissão de Augsburgo, quem exerce, em nome da igreja, "o poder das chaves ...(que) é o poder e ordem de Deus de pregar o evangelho, remitir e reter pecados e administrar e distribuir os sacramentos".[12] Isto ressalta a importância do cuidado pastoral também em relação à administração da Ceia do Senhor.
b.        Em segundo lugar, nos cultos com Santa Ceia, que, felizmente, são cada vez mais frequentes ou até dominicais, é importante, ao realizar o ato litúrgico da "Confissão e Absolvição", o pastor relacione este ato de rendição à graça perdoadora de Deus à busca da Santa Ceia.[13] A Confissão de Augsburgo acertadamente diz: "Pois conserva-se entre nós o costume de não dar o sacramento àqueles que não foram previamente examinados e absolvidos" ("Artigo XXV: Da Confissão", 1).[14]
c.         Em terceiro lugar, é importante que, também na pregação, o pastor, ao anunciar o evangelho, inclua referência à Ceia a ser celebrada a seguir e aos benefícios que o cristão dela obtém com sua participação.[15] Na verdade, como diz Lutero, faça-se "exortação e animação no sentido de que não se deixe passar em vão esse grande tesouro" (Catecismo Maior, 4ª parte: Do Sacramento do Altar, 39.)
d.        Finalmente, segue o ato litúrgico da instituição da Ceia, após o qual, o pastor, sempre lembrado de sua responsabilidade de "cura d'almas", dirige a todos os cristãos presentes no culto o convite para participarem da Ceia do Senhor, mais ou menos nestas palavras:
(1)   Conforme nos ensina a Palavra de Deus, a Mesa do Senhor está agora preparada com os alimentos mais preciosos da parte de Deus, a saber, o próprio corpo e sangue do Senhor Jesus Cristo, oferecidos e distribuídos juntamente com o pão e o vinho; e ele mesmo, o Senhor Jesus, nos convida a recebê-los.
(2)   Portanto,
a.      se você, que é cristão batizado e aqui confessou a verdadeira fé cristã, nas palavras do Credo Apostólico (ou, Niceno);
b.      se você, conforme teve oportunidade também de confessar, está arrependido dos seus pecados e sente-se como quem precisa de ajuda em sua luta contra o pecado, contra o temor da morte e as forças do inferno;
c.       se você crê que o corpo de Cristo, oferecido e distribuído no pão, "foi dado em favor de você", e que o sangue de Cristo, oferecido e distribuído no vinho, "foi derramado para remissão dos seus pecados"; e,
d.      se você quer, com a ajuda de Deus e este alimento celestial, obter perdão, força, consolo e crescer na comunhão íntima e profunda com o Salvador Jesus, e, assim, melhorar a sua vida;
e.      venha à "mesa do Senhor" (1Co 10.21); venha e receba aqui, na comunhão do verdadeiro corpo e sangue de Jesus, o perdão dos pecados, o fortalecimento da fé e da esperança e da comunhão no Salvador Jesus Cristo.
(3)   No entanto, se alguém de vocês tiver alguma dúvida ou sentir alguma inquietação para vir à Ceia, procure o pastor após o culto ou durante a semana, para buscar esclarecimento maior e, então, jamais deixar de participar desta Ceia confortadora de Jesus.
3.    Convite Escrito (no boletim ou programa do culto): Há igrejas que distribuem todos os domingos, no início do culto, um boletim informativo ou um programa do culto. Sugere-se, portanto, que, neste boletim ou programa, o pastor, em seu cuidado pastoral, utilize também este meio para ajudar os participantes na compreensão dos benefícios da Ceia do Senhor e, assim, costumeiramente coloque o seguinte:
Santa Ceia: Em nosso culto, hoje, haverá a celebração da Santa Ceia. Como cristãos luteranos, cremos, conforme as Escrituras Sagradas o expressam, que na Santa Ceia o verdadeiro corpo e o verdadeiro sangue do Senhor Jesus Cristo são distribuídos e recebidos no pão e no vinho, para o perdão de todos os nossos pecados e para o fortalecimento de nossa fé. Se você é cristão batizado, foi instruído sobre o que é a Ceia e os seus benefícios, e que confessa os seus pecados a Deus e deseja viver uma nova vida em Cristo, você é convidado a celebrar a Ceia do Senhor conosco. Eis algumas perguntas que podem ajudar você na preparação para a participação proveitosa na Ceia do Senhor:
a.      Estou convencido de ser um pecador e me sinto mal por causa dos meus pecados e arrependido por tê-los cometido?
b.      Creio eu que o corpo e o sangue de Cristo são oferecidos e distribuídos na Ceia, para perdão dos meus pecados, para fortalecimento da minha fé e comunhão mais íntima e profunda com o próprio Cristo?
c.       Pretendo, realmente, com a ajuda de Deus e deste alimento celestial, melhorar a minha vida?
Se a sua resposta for “sim”, seja bem-vindo à Ceia do Senhor e receba perdão, vida e salvação! Se, porém, houver alguma dúvida ou falta de clareza a respeito da Ceia do Senhor, não hesite de procurar o pastor, seja após o culto, em outro dia, ou por telefone, e-mail, etc. Importante mesmo é buscar o quanto antes a Ceia do Senhor, pois nela, de modo único, se aprofundará a nossa comunhão com o Salvador Jesus Cristo.

Comissão de Teologia e Relações Eclesiais
Documento de Estudo - 2013



[1] Os textos bíblicos que relatam a instituição da Santa Ceia são os seguintes: Mateus 26.26-28; Marcos 14.22-24; Lucas 22.19-20; e 1Coríntios 11.23-25.
[2] Já houve vários momentos em que a CTRE se pronunciou sobre um ou mais aspectos da Santa Ceia, como, por exemplo, em "Pessoas leigas na celebração (consagração e distribuição) da Santa Ceia" (Parecer 01/2003). No caso específico do presente documento, uma carta conjunta dos presidentes da IELB e IECLB, foi produzida e enviada em junho de 1999, sobre "Acolhimento Mútuo", dando algumas recomendações. Consulta a estes documentos poderá ajudar na compreensão de um assunto tão sensível.
[3] É assim que Lutero se refere à Igreja Cristã (Artigos de Esmalcalde, XII 1-2): "Pois, graças a Deus, uma criança de sete anos sabe o que é a igreja, a saber, os santos crentes e 'os cordeirinhos que ouvem a voz de seu pastor' (Jo 10.3)."
[4] No Catecismo Menor, Lutero descreve assim o proveito que nos traz a Ceia do Senhor (VI 6): "Isto nos indicam as palavras: 'Dado em favor de vós' e 'derramado para remissão dos pecados', a saber, que por essas palavras nos são dadas no sacramento remissão dos pecados, vida e salvação. Pois onde há remissão dos pecados, há também vida e salvação."
[5] No Catecismo Maior, Lutero, falando sobre "qual a pessoa que recebe esse poder e proveito", diz assim (4ª parte: Do Sacramento do Altar, 33-34): "É, em palavras bem sumárias, conforme ficou dito acima, no batismo, e em muitos outros lugares, aquele que crê conforme rezam as palavras e o que trazem. Pois não são ditas ou proclamadas a pedras e paus, mas àqueles que as ouvem. A esses diz: 'Tomai e comei', etc. E como oferece e promete perdão dos pecados, não pode ser recebido de outra maneira senão pela fé." A eclesiologia luterana é precisamente esta: é a mais ecumênica de todas, pois não dizemos que só luteranos são igreja, nem repetimos batismo e até reconhecemos que, mesmo sob uma espécie, a ceia não deixa de ser ceia, por mais que seja incompleta.
[6] Ver também Mateus 11.28: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei." Este versículo é citado por Lutero, no Catecismo Maior, seguido do seguinte: "De forma nenhuma se há de considerar o sacramento como se fosse coisa prejudicial, da qual cumprisse fugir, mas como medicina inteiramente salutar e consoladora, que te ajuda e te dá a vida, tanto na alma quanto no corpo. Porque onde está restaurada a alma, aí também está auxiliado o corpo. Por que então essa nossa atitude como se se tratasse de veneno em que a gente comesse a morte para si mesmo?" E, pouco mais adiante: "Aqueles, porém, que sentem sua fraqueza, e dela gostariam de ver-se livres, e desejam auxílio, cumpre-lhes que considerem e utilizem o sacramento unicamente como precioso antídoto contra o veneno que têm consigo. Pois aqui deves receber, no sacramento, perdão dos pecados da boca de Cristo, perdão que encerra em si e traz consigo a graça e o Espírito de Deus, juntamente com todos os seus dons, proteção, defesa e poder contra a morte e o diabo e toda desgraça" (4ª parte: Do Sacramento do Altar, 68 e 70).
[7] Quanto aos realmente "indignos", a Fórmula de Concórdia esclarece (Epítome VII, 18): "Cremos, ensinamos e confessamos também que existe apenas uma espécie de convivas indignos, a saber, os que não creem. A respeito deles está escrito: 'O que não crê já está julgado.' Por uso indigno do santo sacramento esse juízo cresce, torna-se maior e é agravado. 1Co 11.(27,29)."
[8] Como diz a Confissão de Augsburgo (X 1): "Da ceia do Senhor se ensina que o verdadeiro corpo e o verdadeiro sangue de Cristo estão verdadeiramente presentes na ceia sob a espécie do pão e do vinho e são nela distribuídos e recebidos." (cf. Apologia da Confissão, X)
[9] Na Confissão de Augsburgo (XXIV:30), temos: "o santo sacramento foi instituído ... a fim de que por ele se nos desperte a fé e se consolem as consciências, as quais pelo sacramento percebem que Cristo lhes promete a graça e a remissão dos pecados."
[10] No Catecismo Maior, Lutero descreve o quanto o cristão precisa deste fortalecimento, em vista dos ataques do pecado, do mundo e do diabo (4ª parte: Do Sacramento do Altar, 23-27): "Conseguintemente, é com razão que se chama alimento da alma, que nutre e fortalece o novo homem. Pelo batismo primeiramente nascemos de novo. Todavia, como ficou dito, permanece no homem, não obstante, a velha pele, em forma de carne e sangue. São tantas as obstaculizações e acometidas do diabo e do mundo, que muita vez ficamos cansados e débeis, e vez que outra também claudicamos. Por isso o sacramento nos é dado para diária pastagem e alimentação, para que a fé se restaure e fortaleça, a fim de que nessa peleja não sofra revés, porém se faça incessantemente mais vigorosa. Pois que a vida nova será de constituição tal, que cresça e progrida sem solução de continuidade. Terá de sofrer, entretanto, muita oposição. Pois o diabo é inimigo assim furioso: quando vê que lhe resistimos e atacamos o velho homem, e que ele não nos pode surpreender à força, então por todos os lados anda à solapa e rodeia, experimenta todas as artimanhas, e não desiste até cansar-nos afinal, de modo que ou renunciamos a fé ou desanimamos e nos tornamos apáticos ou impacientes. É para isso que é dado o consolo, a fim de que o coração busque aqui nova força e refrigério, quando sente que a coisa se lhe vai tornando demasiadamente pesada."
[11] As Confissões Luteranas usam, às vezes, uma destas preposições, outras vezes, duas. Werner Elert, referindo-se a esta variação no uso das preposições, conclui que isso "prova que elas não têm a tarefa de dar uma definição precisa. Segundo o autor, parafraseiam o simples fato de que pão e vinho continuam pão e vinho, sendo, porém, no ato sacramental, portadores da presença, do oferecimento e da recepção do corpo e sangue de Cristo" (nota 44 de Arnaldo Schüler, sob "Artigo X: Da Santa Ceia", da Confissão de Augsburgo, traduzida do alemão).
[12] Confissão de Augsburgo, Artigo XXVIII, 5.
[13] Em dias especiais, quando a Ceia, por exemplo, for objeto também da pregação, o pastor até poderia, embora isso não seja de acordo com a ordem tradicional, deslocar a Confissão e Absolvição para depois do sermão. Em favor disso, pode-se argumentar da seguinte forma: (1) Poucas congregações têm, inserido em seu culto, uma alocução confessional, no início do culto, antes da confissão e absolvição, em dias da celebração da Ceia, como se fazia em outros tempos. (2) Sem tal alocução, mas com um sermão focado na Ceia, o deslocamento da confissão e absolvição para depois da pregação poderia ser muito benéfico. (3) Além do mais, por várias razões, boa porção de comungantes, infelizmente, chega atrasada e não participa da confissão e absolvição, no início do culto; de modo que o seu deslocamento eventual para depois da pregação compensaria isto também.
[14] A Apologia da Confissão ("Artigo XXIV: Da Missa") também enfatiza isto, ao dizer: "Pois entre nós realizam-se missas todos os domingos e em outros dias de festa, nos quais o sacramento é administrado aos que querem fazer uso dele, depois de terem sido examinados e absolvidos."
[15] Lutero, por exemplo, no Catecismo Maior (4ª parte: Do Sacramento do Altar, 31-32), enfatiza este ponto.