Wednesday, June 15, 2016
Friday, June 10, 2016
Pensando em ministério ordenado? Pense de novo.
Cara pessoa que está sentindo um chamado para o ministério com
ordenação,
Entrar na vida de
ministério ordenado poderá ser uma das coisas mais difíceis que você algum dia
poderá fazer.
Você estará a inscrever-se para
a possibilidade de trabalhar incrivelmente longas horas e terá de desenvolver e
manter fronteiras seguras, tanto para si como para a sua comunidade.
Se você tiver sorte você vai ser pago, por isso não tem salário,
tem “Subsistência Ministerial”. Se você for realmente sortudo você ser
pago o suficiente para sustentar a si e sua família (se tiver).
Você terá que gerenciar expectativas irrealistas de todas as
direções, da comunidade e de ti mesmo, e você terá que dizer "não" muitas
vezes. Você vai encontrar
personalidades incrivelmente difíceis que irão projetar sobre você cada
reclamação que eles têm, na verdade, para com Deus.
Você vai pensar em desistir, uma vez por mês e, em algum momento
ele poderá se tornar uma consideração semanal.
Você vai encontrar o lado sombrio da Igreja - o lugar onde existe
o sexismo, o classismo, o racismo, a homofobia, e quebrantamento humano em
geral que se escondem ali, no seio da comunidade (em diferentes graus,
dependendo de onde você serve).
Você vai ser tentado no sentido de críticas destrutivas sobre
vulnerabilidade e teimosia e sobre a conversão.
Você terá a sua força e paciência testada muito além de qualquer
coisa que você tem enfrentado. Você
vai ter o botão de sua insegurança mais profunda pressionado repetidamente.
Você acabará muitas vezes por se sentir insignificante pelo
tamanho das tensões em tudo.
Você vai ter um profundo sentimento de solidão, às vezes. Você terá amigos que vão se afastar de
você ... e vai doer. Você irá
decepcionar as pessoas. Você irá
decepcionar-se.
Você vai se sentir constrangido por votos que você fez sobre si
mesmo. Você vai dar a sua vida ao
ministério e me pergunto se algum dia fará alguma diferença em tudo.
Você vai encontrar a dor indizível e você vai chorar muitas
lágrimas.
Se você está considerando
a ordenação de ministério, pense novamente ...
... E então, pelo amor de
Deus, diga "sim".
Podemos ver a humanidade,
até nós mesmos, em nosso pior, mas também chegar a ver Deus, de Deus melhor
absoluto. Claro, existem grandes
dificuldades à frente e nenhuma o melhor seminário, faculdade de teologia ou
período prático de preparação ou mentoria irá poder prepará-lo para a maior
parte deste ministério, mas você também estará entrando em uma bela jornada com
Deus, onde cada momento difícil é acompanhado pela graça de Deus.
Você estará entrando em uma vocação, onde o próprio fundamento desta
vocação é contar com a força de Deus para navegar em meio à relacionamentos
difíceis, encontros pastorais de partir o coração, muitas reuniões de orçamentos
tensas, angústia geral e ansiedade por causa de tensões mais diversas, e até
sua própria alma acabará cansada. Só
quando tiver chegado ao fim da sua força, aí então a força de Deus assume. A força de Deus que nos aperfeiçoa
mesmo em nossa fraqueza.
No final de contas, Deus
não nos chama porque somos maravilhosos, ou inteligentes, ou dotados, ou dignos, ministério ordenado nunca é sobre nós. Trata-se de refletir a imagem de
Cristo em nossas comunidades de formas que dão testemunho do poder e do amor de
Deus em nosso meio.
Somos chamados a amar a todos que nós encontramos - aqueles que
nos amam, e aqueles que nos odeiam, e aqueles que são indiferentes à nossa
presença. Todos os tempos que
apontam para além de nós mesmos, para Deus, de quem vem todas as coisas para a jornada.
O papel do ministro e da
ministra com ordenação é modelar para o que cada cristão é chamado - uma vida
de entrega total, completa.
Como Pedro, vamos ir a lugares onde nunca quisemos ir.
Como Paulo, nós seremos transformados de maneira dramática. Como o próprio Jesus, vamos ter uma
cruz que vai fazer-nos tropeçar, e cair.
Ministério é uma cruz que deixa a sua marca redentora sobre os
nossos ombros, e enquanto nós seguimos o caminho do peregrino para a salvação e
vida abundante a graça de Deus é suficiente, mesmo em nosso tropeço.
A vida no ministério ordenado
é uma bela vida, um dos grandes desafios e uma maior alegria que temos de ver vida
e graça, de perto e pessoalmente.
Se você está considerando
ministério com ordenação, pense nisso, longa e arduamente. Como o homem que
constrói uma torre ou o rei que lidera um exército, considere bem o custo.
E, em seguida, podes dizer
sim a Deus, que o chama e promete ir com você, até mesmo nos lugares mais
obscuros.
Talvez você não pode fazer
isso. Então, tudo bem. Porque Deus pode.
Tuesday, June 07, 2016
Conferência Intersinodal de Ministras e Ministros
Sínodos Norte Catarinense, Vale do Itajaí e Centro-Sul Catarinense
Município de Rodeio; Lar Rodeio 12.
Com uma celebração na Igreja dos Apóstolos, no Centro de Eventos Rodeio 12, iniciou-se a Conferencia Ministerial Intersinodal que reuniu Ministras e Ministros dos sínodos Norte Catarinense, Vale do Itajaí e Centro Sul Catarinense. A celebração foi coordenada pelos pastores sinodais Inácio Lemke e Breno Carlos Wilrich e o diretor do Centro de Eventos, P. Guilherme Lieven, tendo a mensagem dirigida aos Ministros e Ministras pelo P. Inácio Lemke.
A temática a ser discutida e trabalhada foi assessorada pelos pastores Guilherme Lieven e Leandro Otto Hoftätter, que desenvolveram o tema “A hermenêutica e o fazer teológico, tendo em vista a liberdade, a liturgia e a vida”.
Monday, May 23, 2016
Sou Evangélico, não sou evangélico.
“Mas, ainda que nós
mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho
anunciado, seja anátema.”
Gálatas 1:8
Gálatas 1:8
Dois textos publicados esta semana mostram o cansaço com o
movimento religioso brasileiro que se autoproclama evangélico, mas do Evangelho
de Jesus Cristo tem muito pouco. O Pastor Ricardo Gondim, da Igreja Evangélica
Betesda[1],
escreve sobre o seu desagrado com as denominações evangélicas e o Bacharel em
Teologia Paulo Siqueira, traz o desabafo do Pastor Arivaldo Ramos[2]
sobre o mesmo motivo.
Sou de uma igreja histórica, que deu origem às reformas ocorridas
a quase 500 anos e, por incrível que pareça, vejo minha igreja sendo olhada de
atravessado e com grande preconceito por parte dos autoproclamados evangélicos.
Sou luterano, e posso dizer com muito orgulho, ainda que bem sei que Lutero não
gostaria, nem de ser nome de igreja, nem deste meu orgulho.
Quando era criança dizia tranquilamente ser evangélico, o
que, para mim, na época, significava apenas de que eu fazia parte de uma
comunidade que não era Católica Romana, pois tínhamos somente estas duas por
perto. Hoje a questão está bem mais complicada, então preciso voltar ao título,
Sou Evangélico, não sou evangélico. O
problema está em definir este “evangélico”.
Se ser evangélico é apenas não ser Católico Romano, então as
muitas denominações estão corretíssimas em se proclamarem assim. No entanto
quando definimos que ser evangélico é seguir e propagar as boas novas do
Evangelho de Cristo então neste quesito a Igreja católica Romana também se
inclui nesta definição.
A partir desta definição eu continuo a referir à minha
igreja (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil) como sendo
evangélica e, por conseguinte, também me reconheço como Evangélico. Ser evangélico
é intrínseco ao ser igreja, não há como separar. Por isso as palavras de Paulo
em Gálatas 1:8 “Mas, ainda que nós
mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho
anunciado, seja anátema.” Se tornam tão importantes e tão conclusivas a esta
questão. Se somos igreja não podemos, nunca, jamais, ser evangélicos e temos de
combater cada vez mais o mau uso do Evangelho e dizermos com todas as palavras
quando não existe evangelho, ou está sendo pregado outro evangelho, que não o
de Cristo. Seja “anátema” escreveu Paulo.
A
igreja sempre teve os que perverteram a fé e pregaram outro evangelho, e sempre
vai ter. Como avaliar? Olhem para o Jesus que está sendo pregado, não só em palavras,
mas em atitudes, em vivência. O Jesus do verdadeiro evangelho foi todo amoroso,
inclusivo, acolhedor, agraciador, com palavras bondosas, caridosas desafiadoras.
Não
fazem parte do evangelho de Jesus os milagreiros que cobram propina pelos seus
milagres.
Não
fazem parte do evangelho de Jesus os profetas da prosperidade, que cobram
dízimo de pedágio pelas propensas riquezas oferecidas.
Não
fazem parte do evangelho as curas milagrosas com hora marcada que colocam no
fiel a culpa pelo não acontecimento do milagre.
Não
fazem parte do evangelho de Jesus a profusão de títulos, pastores, apóstolos,
profetas, bispos, e outros, todos autoproclamados para imporem uma falsa
intimidade com Deus.
Não
fazem parte do evangelho de jesus o preconceito de gênero que leva a atos
violentos, em palavras e atitudes, contra mulheres e gays.
Não
fazem parte do evangelho de Jesus o fundamentalismo que não permite o
questionamento ao pregador.
Não
fazem parte do evangelho de Jesus a ideia de salvação que exclui o próximo por
qualquer motivo, por ser de outra fé, por ser de outra denominação, por ter
cultura diferente, por pensar diferente, por ter ideologia ou partido
diferente.
Não
fazem parte do evangelho de Jesus os legalismos que escolhem as leis a serem
impostas sempre sobre os outros, mas não sobre si mesmos.
Não
fazem parte do evangelho de Jesus as alianças espúrias com quem está no poder,
seja poder político, seja poder das drogas, seja poder econômico, para tirar
vantagens quaisquer que sejam.
O
evangelho de Jesus é o daquele que disse: “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros;
assim como Eu vos amei; que dessa mesma maneira tenhais amor uns para com os outros. ” João 13.34 O que sair disso, escreveu Paulo, seja “Anátema!”
Wednesday, May 18, 2016
Wednesday, May 11, 2016
Crianças, discordem a vossos pais no Senhor, pois isto é justo
Mas disse eu a seus filhos no deserto: Não andeis nos
estatutos de vossos pais, nem guardeis os seus juízos, nem vos contamineis com
os seus ídolos.
Eu sou o Senhor vosso Deus; andai nos meus estatutos, e guardai os meus juízos, e executai-os. Ezequiel 20:18,19
Eu sou o Senhor vosso Deus; andai nos meus estatutos, e guardai os meus juízos, e executai-os. Ezequiel 20:18,19
Eu não posso te dizer quantas vezes
ouvi: "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo",
enquanto crescia. Sermões adultos, sermões infantis, igreja luterana,
igreja pentecostal, igreja batista, igreja não denominacional esta lição está
em todos os lugares. Às crianças foi constantemente dito que, além de
obedecer a Deus, o principal mandamento para crianças foi "Obedeçam a seus
pais." Isto estava nos ensinamentos da escola dominical. Estava no
Ensino Confirmatório, na catequese, na discussão do 4° mandamento. Estava
nos estudos da JE, nos cultos. Como pastor muitas vezes falei e ensinei. Nós
memorizado. Nós até cantamos!
Isso faz sentido, até certo ponto,
porque a Bíblia exorta crianças a honrar e obedecer seus pais. Este
comando é visto tanto no Tanakh, no Catecismo e as epístolas cristãs. Ela
remonta ao Quarto dos Dez Mandamentos: "Honra a teu pai e a tua mãe, para
que seus dias se prolonguem na terra que o Senhor teu Deus te dá."
Mas eu posso contar em uma mão o número
de vezes que eu ouvi um pastor, qualquer que seja, ou Escola Dominical numa conversa
de professor sobre Ezequiel 20: 18-19, onde Deus ordena explicitamente crianças
ignorar seus pais e desobedecem seus comandos. Eu posso contar nos dedos
de uma mão, por um lado, porque isso nunca aconteceu, nem sequer uma
vez sequer! E não só nunca
ouvir um sermão ou lição sobre essa passagem, como eu também nunca vi o
mandamento bíblico para obedecer meus pais, em certas circunstâncias, pelo
menos, obter equilíbrio com o outro, de comando oposto ao desobedecer
meus pais em outras circunstâncias. Eu cresci sem saber que Deus me
ordenou especificamente como uma criança para enfrentar os meus pais às
vezes. Eu cresci sem saber que as crianças têm o direito e o dever dado
por Deus desafiar a autoridade quando esta estiver errando ou pecando. Enquanto
me dada a abundância de instruções sobre quando e como obedecer aos pais e
outras autoridades, nunca foi dada a menor instruções sobre quando e como a
desobedecer.
Minha experiência como uma criança não
é única. Dr. Marcia J. Bunge explica que essa ausência de diálogo entre os
cristãos sobre o mandamento bíblico para desobedecer aos pais é
onipresente. Em A vocação da Criança, Bunge escreve:
Embora quase todos os teólogos hoje e
no passado gostaria de salientar que as crianças devem honrar e obedecer seus
pais, eles muitas vezes negligenciar a terceira e correspondente
responsabilidade das crianças, que também faz parte da tradição: as crianças
têm uma responsabilidade e dever de não obedecer a seus pais se seus pais ou
outras autoridades adultas – como os políticos - iria levá-los a pecar ou para realizar atos de
injustiça (p. 42).
Eu acho que Ezequiel 20: 18-19 nos
aponta para uma realidade importante: que os pais não são os donos de seus
filhos e os filhos devem seus pais nem obediência inquestionável, nem imediata. Isto
é contrário à mensagem que muitas crianças têm ouviram quando crescem no cristão
e fundamentalista. Lá, muitos professores promover a ideia errônea da principal
e primeira obediência : que se uma criança não obedece
imediatamente o seu pai (s), a criança está se rebelando diretamente contra Deus. Existe
uma crença anti-bíblica deque os pais não devem a seus filhos qualquer
explicação ou justificação.
Ezequiel 20: 18-19 destaca como essa ideia
é falha: se as crianças são ensinadas simplesmente para saltar ao comando seu
pai (s) ', eles não vão aprender a discernir se o comando dos pais é justo, misericordioso
ou correto. Ezequiel 20 é, afinal, um conto preventivo: os filhos de
Israel acabaram obedecendo seus pais ("eles adoravam os ídolos imundos de
seus pais"), o que levou à sua destruição. Se os pais não assumem a responsabilidade
por seus filhos ou não são responsáveis por seus atos perante os seus filhos, ou se as crianças não têm
o poder de desafiar os seus pais, então seus filhos não saberão como exigir
respostas ou prestação de contas de outras autoridades, como as políticas – e
aí reside muito do problema onde nosso país se encontra. No entanto,
Ezequiel 20: 18-19 identifica essas mesmas ações como parte de ser uma criança ética. Isto
nos quer ensinar que a paternidade deve ser muito menos sobre a imposição de
obediência e mais sobre dar autonomia às crianças para tomar as suas próprias
decisões em seus próprios termos.
Um problema significativo que tenho com
modelos parentais fundamentalistas – cristãos ou não – é que a maioria deles
nega às crianças, de forma implícita ou explicitamente, o direito às suas
próprias decisões em seus próprios termos, mesmo com relação a assuntos
espirituais, profundamente pessoais. A maioria deles, por exemplo, negar
que as crianças possam têm um relacionamento direto com Deus. A maioria
dos gurus – pastores que são pequenos papas - evangélicos e fundamentalistas parentais acreditam
que as crianças estão sob um guarda-chuva da autoridade parental que intermedia
a relação Deus-criança. Estes pastores gurus acreditam que, até que as
crianças atinjam a idade adulta, os pais servem como algumas espécies de
demi-Deus: voz oficial de Deus às crianças, representante de Deus das crianças,
ou até mesmo uma metáfora terrena de Deus. A criança não pode obedecer ou
servir a Deus como Deus ; em vez disso, a criança obedece
ou serve a Deus pela obediência ou servindo o demi-Deus, os pais .
Podemos encontrar esta ideia livro após
livro nos meios fundamentalistas cristãos: Um escreve (Michael Pérola), "O
papel do pai não é o de policiais, mas mais como a do Espírito
Santo"; Outro (Tedd Tripp) diz aos pais que, "Você exercer a
autoridade como agente de Deus ... Você deve direcionar seus filhos em nome de
Deus"; Mais um (J. Richard Fugate) escreve: "Os pais são o
símbolo e representante da autoridade de Deus para os seus filhos"; Mais
um (John MacArthur) diz: "Os pais estão no lugar do Senhor"; Outro
(Larry Tomczak) afirma que, "O pai é o sacerdote do lar" que
"representa a sua família a Deus". Todos estes são de cima para
baixo, são modelos autoritários, onde o pai é o superior e que a criança é o
subordinado. Não há espaço para a criança a se rebelar de forma piedosa,
exceto para a mais terrível das circunstâncias.
Precisamos de uma alternativa para
estes sistemas, algo como "Quando se trata de Deus, nós não somos
seus professores, que são co-espectadores da glória de Deus". Nesta visão
alternativa, eu diria que o adulto não intermedia a relação Deus-criança, nem o
ato adulto o faz Deus para a criança. Em vez disso, a criança - como todos
os seres humanos fazem - tem uma relação direta e imediata a Deus e sua própria
espiritualidade. "O Reino de Deus" já "pertence
aos filhos pequenos" (Lucas 18:16). O adulto precisa caminhar ao lado
da criança como um guia. Em relação a Deus, tanto a criança quanto o adulto são
parceiros. Em relação uns aos outros, a criança e o adulto também não são parceiros,
mas também não são presos em um sistema autoritário, de cima para
baixo. Em vez disso, o adulto orienta a criança como o adulto que tem mais
experiências de vida e é mais emocionalmente, mentalmente e fisicamente
desenvolvido. Alguns podem até interpretar o que eu estou dizendo como um
incentivo para não se ensinar uma criança a obedecer aos pais ou outras
autoridades. Mas eu não estou, de modo algum, sugerindo isso. Eu acho
que, assim como é importante ensinar as crianças a respeitar a autoridade, é
igualmente importante para capacitar as crianças para enfrentar a
autoridade. Assim como é importante ensinar a incentivar as crianças a
obedecer aos pais, é igualmente importante para a igreja incentivar as crianças
a ser suas próprias pessoas e seguir seus corações.
O que eu gostaria de ver são pregações
e ensinamentos que consideram passagens como Ezequiel 20: 18-19, ou o Apóstolo
Paulo e o comando de Timóteo em Colossenses 3:21 aos pais para "não
provoqueis vossos filhos, para que não fiquem desanimados" -com a mesma
seriedade que o Quinto Mandamento recebe. Será que podemos pregar um
sermão ocasional em Ezequiel 20:18, intitulado "Crianças, desobedeçam a
vossos pais e as autoridades políticas no Senhor, pois isto é
justo"? Nós já temos aulas de pais sobre como obter as crianças a
obedecer; podemos ter aulas de pais sobre o que significa para as crianças
desobedecer de forma piedosos? E como podemos incentivar esse? Podemos
repensar a forma de como nos aproximamos rebelião adolescente? Talvez seja
mais inspirada por Deus do que muitos pais e professores pensam.
Em última análise, eu acho que essas
questões são tão relevantes e vão muito a além da esfera da parentalidade e
pensar teologicamente sobre as crianças, mas alcança todo o nosso jeito de
lidar com nossas autoridades constituídas. É sobre caminhar na linha tênue
entre obediência e desobediência que na sua essência significa ser feito à imagem de Deus.
Saturday, May 07, 2016
Oito razões porque hoje é bem mais fácil não participar da comunidade.
Não tenho certeza se tudo é ruim mesmo. Claro, a maioria das
comunidades e paróquias estão experimentando esvaziamentos no número de membros.
E muitos outras igrejas e denominações, além da IECLB, estão crescendo em um
ritmo que é mais lento do que o crescimento populacional das cidades e vilas em
que estão localizados.
Para ser claro, eu não estou sugerindo que os declínios de
atendimento são bons. Essas tendências significam menos pessoas estão se
engajando com os crentes, e menos pessoas estão sendo expostas ao evangelho.
Mas a nossa nação já não tem muito uma cultura "igrejeira".
Mais e mais, de estar envolvido com uma comunidade local acaba significando que
você é contra-cultural. Hoje é bem mais difícil descobrir onde a base da
comunidade termina e onde o campo de missão começa. Precisamos nos dar conta
que hoje cada vez menos pessoas que aparecem nos cultos da igreja, porque eles
simplesmente querem fazer parte da multidão, andar com a correnteza. Ao
contrário do que gostaríamos, os fiéis ativos e engajados nas comunidades, na
verdade, hoje são a exceção em nossas comunidades e não a norma.
Por agora, eu simplesmente quero compartilhar oito fatores
comuns que estão impactando negativamente na frequência às comunidades. Algumas
das razões aplicam-se especificamente aos “sem igreja, desigrejados ou agnósticos”
enquanto outras podem estar relacionadas a qualquer pessoa que frequenta e é membro
de uma comunidade ou a uma pessoa sem igreja.
1. Na maioria das áreas, já não é mais
culturalmente esperado para uma pessoa fazer parte de uma igreja. Eu ando
muito para atender as comunidades, 30, 40 km. Mas quando eu saio para os cultos
da paróquia no domingo de manhã ou sábados à tarde e à noite, eu vejo muitas
famílias a jogar com os seus filhos, passeando, jovens se divertindo, adultos
no bar, ou apenas fazendo nada. Hoje já não existe qualquer pressão cultural
para ir à igreja. Ao contrário, jovens ou adultos estão se reúnem à maioria que
optar por fazer qualquer coisa.
2. As expectativas Congregacionais da presença
de membros são mais baixos. No passado recente, a ausência de um membro da
igreja era perceptível. Então ele ou ela pode receber um telefonema de um outro membro para
consultá-los. Hoje, se um membro da igreja fica sem vir ao culto por três de
quatro semanas, raramente um outro membro vai informar-se sobre a sua ausência.
Para se ter uma idéia, se cada membro, em média, vem somente a um culto por mês,
a presença no culto cai 50 por cento onde há dois cultos por mês, 25 por cento
onde há cultos semanais (isso se todos fossem ao culto mensalmente, o que
também não é nossa realidade).
3. As pessoas que não tem igreja são muitas
vezes muito exigentes sobre a qualidade percebida dos serviços de adoração.
Embora alguns de nós lamentar esta realidade, a cultura entretenimento é agora
generalizada. Não se quer um culto, mas um show. Se uma pessoa sem igreja vem e
percebe um culto de baixa qualidade teológica ou litúrgica, com certeza não vai
retornar.
4. Muitos membros da Igreja não são nada
amigáveis para com os visitantes. Eu entendo que esta afirmação é
categórica e não estatisticamente verificada. Mas eu posso dizer, depois de
mais de 20 anos de pastorado, que muitos visitantes às comunidades acabam
encontrando um ambiente não muito receptivo. Assim, ou as expectativas de
simpatia sejam mais elevados, pois muitos membros da igreja não são realmente
tão amigáveis para os visitantes ou possíveis novos membros.
5. Comunidades e paróquias não enfatizam o
envolvimento em grupos, tanto quanto já fizeram no passado. Simplificando,
se uma pessoa está apenas envolvida nos serviços de culto, ele ou ela é suscetível
a deixar a igreja dentro de poucos anos ou mesmo meses. Mas aqueles que estão
envolvidos em grupos, tais como grupos de homens, mulheres, coral, canto,
música, manutenção dos espaços, JE ou algum tipo de classes de escola dominical
e ensino confirmatório, acabam tendo uma responsabilidade natural. Eles também
têm relacionamentos mais fortes com outros membros da igreja que engendram
participação mais frequente.
6. A maioria das comunidades não têm nenhum
propósito claro. Uma organização sem um propósito claro e pungente terá
membros vagando sem rumo. E muitos deles vão acabar passeando para fora da
porta figurativa de assiduidade, será um “membro de fichário”.
7. A maioria das comunidades e paróquias não
têm nenhum planejamento claro de atuação e de discipulado. Este fator acaba
se sobrepondo com a questão anterior. Os membros da Igreja são mais propensos a
ser frequentadores fiéis se eles entendem como eles podem se tornar um melhor
discípulo de Cristo ou por que meio dos ministérios da igreja podem se envolver.
Quais serviços onde estes podem se engajar e que trabalhos a comunidade pode
oferecer.
8. A comunidade típica da IECLB, hoje, é de uma
igreja de baixa expectativa. Eu tenho falado sobre este assunto bastante. Na
verdade, quanto menos você espera dos membros, a menos que você obterá,
incluindo atendimento.
Claro, é muito mais fácil escrever sobre problemas do que oferecer
soluções. No entanto já temos perdido muito tempo se fazer uma adequada identificação
da problemática e este já é o início para um planejamento.
Friday, May 06, 2016
Wednesday, May 04, 2016
'O Papa Francisco está a iniciar um novo capítulo na história da Igreja'
'O Papa Francisco está a iniciar um novo capítulo na história da Igreja': O Instituto Humanitas Unisinos - IHU - um órgão transdisciplinar da Unisinos, que visa apontar novas questões e buscar respostas para os desafios de nossa época. Parte da visão do humanismo social cristão, debatendo a sociedade do futuro.
Wednesday, April 27, 2016
Tuesday, April 19, 2016
118 deputados federais comproblemas de corrupção.
O Jornal do Brasil fez um levantamento detalhado da votação e chegou ao número de 119 deputados federais que esbravejaram contra a corrupção, mas que já responderam ou respondem por crimes na Justiça comum ou eleitoral. Vale conferir a listinha:
- Abel Mesquita (Abel Galinha - DEM-RR). É proprietário de uma grande rede de postos de gasolina em seu estado. De acordo com o Portal da Transparência, sua rede de postos recebeu R$1,2 milhão do governo federal. R$ 262 mil da Polícia Federal, R$ 257 mil do Ministério da Agricultura e R$244 mil da Funai. Eleito para seu primeiro mandato, o parlamentar se elegeu pelo PDT, passou pelo MPB e recentemente se filiou ao DEM.
- Adelson Barreto (PR-SE). Eleito por três mandatos consecutivos, o deputado enfrentou um problema em 1998, quando foi eleito como o deputado mais votado do Sergipe, porém, um problema na documentação do seu partido, o antigo PFL, atual DEM, o impediu de assumir o cargo.
- Antonio Imbassahy (PSDB-BA). O deputado federal envolveu-se em polêmica em 2013 durante a votação da cassação do deputado federal já preso, Natan Donadon (RO). Imbassahy filmou seu voto (a favor da perda de mandato do colega) alegando "inaugurar o voto aberto" na Casa. Com isso, foi acusado de ferir o regimento interno da Câmara de Deputados.
- Baleia Rossi (PMDB-SP). Em fevereiro de 2016 foi citado pelo lobista Marcel Júlio, que extorquia fornecedores de merendas para escolas públicas de São Paulo.
- Cabo Daciolo (PTdoB-RJ). Ganhou notoriedade em 2011, quando foi uma das lideranças da greve dos bombeiros no Rio de Janeiro. Daciolo chegou a ser preso e ficar nove dias no presídio de Bangu. Foi expulso do PSOL após propor uma emenda constitucional para alterar o parágrafo primeiro da Constituição Brasileira de "todo poder emana do povo" para "todo poder emana de Deus". Além disso, em março de 2015, Daciolo gerou atrito dentro do PSOL ao defender a libertação dos doze policiais acusados de participar da tortura e morte do pedreiro Amarildo Dias de Souza em 2013.
- Celso Russomano (PRB-SP). Segundo a revista Consultor Jurídico, em 1998 foi acusado de exercer ilegalmente a advocacia pelo serviço "Plantão Jurídico". Em 2002, Celso Russomanno foi acusado de agredir uma funcionária do Instituto do Coração e de danificar as dependências do hospital. Ele ainda se tornou réu por falsidade ideológica no STF, acusado pelo Ministério Público de simular contrato de imóvel para mudar seu domicílio eleitoral e assim concorrer a Prefeitura de Santo André, em 2000. Em 2010 foi autor de uma emenda para destinar 1,1 milhão de reais para uma ONG que preside e administra em conjunto com familiares. Uma gravação interceptada pela Polícia Federal, durante a Operação Monte Carlo, indica que o deputado teria relações com o esquema operado pela quadrilha do bicheiro Carlos Cachoeira.
- Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Candidatou-se pela primeira vez a um cargo eletivo em 1998, tendo ficado como suplente de deputado estadual e assumiu uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado em 2001. Durante seu mandato de presidente da Câmara dos Deputados, está sendo investigado pela Operação Lava Jato e foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal. Acusado de mentir na CPI da Petrobras, teve contra si aberto processo em que se pede sua cassação por quebra de decoro parlamentar. Em 3 de março de 2016, o Supremo Tribunal Federal acolheu por 10 votos a 0, em unanimidade, a denúncia do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot contra Eduardo Cunha por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tornando-se réu neste tribunal. A área técnica da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão responsável pela fiscalização do mercado financeiro, apontou em relatório sigiloso de março de 2015 que Cunha obteve um "lucro indevido" de R$ 900 mil por operações realizadas entre 2003 e 2006 com fundos de investimento movimentados pela Prece, o fundo de pensão dos funcionários da CEDAE.
- Fausto Pinato (PP-SP). Foi eleito em 2014 devido aos votos obtidos pelo companheiro de partido, Celso Russomano. Foi designado relator do processo de quebra de decoro parlamentar, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, contra o deputado Eduardo Cunha, presidente daquela casa. Entre as empresas doadoras em sua campanha eleitoral estão: Constran, Construcap e Queiroz Galvão, todas investigadas na Operação Lava Jato.
- Heráclito Fortes (PSB-PI). Por votação majoritária, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu manter a decisão do Tribunal de Justiça do Piauí, que o condenou Heráclito Fortes a ressarcir os cofres do município de Teresina por gastos com publicidade oficial, quando foi prefeito daquela capital, em que teria ficado caracterizada promoção pessoal nos termos do voto do Ministro Joaquim Barbosa. Um telegrama obtido pelo WikiLeaks aponta que o senador Heráclito Fortes sugeriu que o governo norte-americano estimulasse a produção de armas no Brasil para conter supostas ameaças de Venezuela, Irã e Rússia. Em correspondência assinada pelo então embaixador americano Clifford Sobel, o diplomata relata o diálogo com Heráclito, que na época presidia a Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado.
- José Luiz Stédile (PSB-RS). O deputado responde a processo no Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul por não ter conseguido pagar despesas da saúde e da educação no final de seu primeiro mandato como prefeito de Cachoeirinha (RS), em 2004. Os pagamentos não foram feitos a tempo, segundo ele, porque o governo estadual atrasou o repasse.
- Júlio Lopes (PP-RJ). Licenciou-se do mandato de deputado federal, na Legislatura 2003-2007, para assumir o cargo de Secretário de Estado de Transportes, a partir de 1º de janeiro de 2007. Renunciou em 18 de janeiro de 2007. Licenciou-se do mandato de deputado federal, na Legislatura 2011-2015, para assumir o cargo de Secretário de Estado de Transportes, a partir de 1º de março de 2011. Reassumiu em 4 de abril de 2014. Quando secretário, foi responsabilizado pelo acidente com um bonde no bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, que deixou seis pessoas mortas e outras 57 feridas. É investigado por apropriação indébita previdenciária e uso de símbolos governamentais em propaganda eleitoral.
- Marco Antônio Cabral (PMDB-RJ). Filho do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, Marco Antônio foi acusado pelo TSE, em 2013, de antecipar a propaganda eleitoral através das redes sociais, sendo obrigado a apagar sua conta do Facebook. Em 2014 ele foi multado em R$ 10,000.00 pelo TRE-RJ por propaganda eleitoral antecipada. Quando se candidatou ao congresso, Marco declarou à Justiça Federal ter R$ 360 mil em bens, com apenas 23 anos. Uma polêmica que ronda a vida de Marco Antônio Cabral, é a morte da noiva, a estudante Mariana Noleto, num misteriosos e não investigado desastre de helicóptero na Bahia.
- Marinha Raupp (PMDB-RO). Estreou na política em 1994, então filiada ao PSDB quando foi eleita pela primeira vez deputada federal. Seria reeleita por outras três vezes consecutivas. Desde 2001 pertence ao PMDB. Casada com o senador Valdir Raupp, Marinha, ao lado de seu marido, são suspeitos de ter formado caixa dois para campanha de 2010 por meio do esquema de desvios de corrupção da Petrobras.
- Nilson Leitão (PSDB-MT). Quando era presidente estadual do PSDB, o diretório teve as contas referentes ao exercício de 2007 e 2010 reprovadas. É alvo de inquérito que apura corrupção passiva, referente aos esquemas de corrupção entre a empreiteira Gautama e administradores públicos no município de Sinop (MT), à época em que o parlamentar era prefeito. Em 2007, chegou a ser preso preventivamente na Operação Navalha da Polícia Federal, que investigava o mesmo caso. É alvo de inquérito que apura incitação ao crime e formação de quadrilha. O parlamentar teria incentivado invasões a terras indígenas. É alvo de inquérito que apura crimes de responsabilidade. De acordo com a acusação, o parlamentar teria superfaturado a execução de obras de pavimentação e drenagem em trecho urbano da BR-163 de forma a facilitar o desvio de recursos públicos, entre 2001 e 2006, quando era prefeito de Sinop (MT). A denúncia foi recebida quanto ao crime de responsabilidade por desvio ou apropriação de bem público. É alvo de inquéritos que apuram crimes da Lei de Licitações.
- Otávio Leite (PSDB-RJ). É alvo de representação (sob segredo de justiça) por captação e gastos ilícitos na campanha de 2014 com pedido de cassação de diploma. O processo envolve a gráfica High Level Signs que foi lacrada por conter material não declarado de campanha do parlamentar e dos deputados federais Marco Antonio Cabral (PMDB), Pedro Paulo (PMDB) e Leonardo Picciani (PMDB), estes respondem processos separados. Foi deferido o pedido de quebra de sigilo bancário.
- Pauderney Avelino (DEM-AM). Quando era presidente do DEM, a prestação de contas do partido foi declarada não prestada. Houve a suspensão do repasse de novas cotas do Fundo Partidário pelo tempo em que durar a omissão.
- Paulo Maluf (PP-SP). Ex-prefeito de São Paulo, Maluf é alvo de inúmeros inquéritos e ações penais, inclusive de um mandado de prisão internacional expedido pela Interpol. Foi condenado a três anos de prisão pela justiça francesa. Foi condenado por improbidade administrativa pelo superfaturamento na construção do túnel Ayrton Senna quando prefeito de SP. A Justiça determinou o ressarcimento de danos, pagamento de multa, proibição de contratar ou receber benefícios/incentivos fiscais ou creditícios e suspensão dos direitos políticos. A decisão foi mantida em segunda instância. Foi condenado pela utilização de meios e dinheiro público para promoção pessoal durante o período em que ocupou o cargo de prefeito de SP. A Justiça determinou o ressarcimento das despesas, a suspensão dos direitos políticos por três anos e o pagamento de multa civil, além da proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais ou creditícios pelo prazo de três anos. É réu em ação penal por lavagem de dinheiro. O caso envolve parentes do deputado, que respondem à ação na Justiça Federal de São Paulo. É réu em ação penal por crimes eleitorais. Foi oferecida denúncia por falsidade ideológica pela Procuradoria Geral da República contra o parlamentar. Ele é acusado de receber financiamento eleitoral da empresa Eucatex, da qual é sócio, sem declarar em sua prestação de contas da campanha eleitoral de 2010. É réu em ação movida pela Justiça Pública por crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. Réu junto com o ex-senador Romeu Tuma e outros por participação em ocultação de cadáveres de militantes durante a ditadura militar.
- Pedro Paulo (PMDB-RJ). Em 2014, foi reeleito deputado federal com 162.403 votos, sendo o sexto mais votado no Estado e o terceiro colocado na capital fluminense. De acordo com o site "O que fez seu deputado", criado pela PUC-RJ, Pedro Paulo se absteve de diversas votações relevantes, como a PEC 37, PEC das Domésticas, Novo Código Florestal, Marco Civil da Internet, Fim do Voto Secreto, PEC do Trabalho Escravo, Tribunais Federais e Migração Partidária. Em 2015, Pedro Paulo admitiu ter agredido física e moralmente sua ex-mulher por duas vezes. Embora tenha tentado reduzir a dimensão do episódio, qualificando-o como descontrole provocado por ciúmes.
- Marco Feliciano (PSC-SP). Teve desaprovada a prestação de contas da eleição de 2014 para deputado federal. Tribunal considerou que houve omissão de despesas. Parlamentar recorreu em terceira instância, mas a decisão foi mantida. É alvo de inquérito que apura irregularidades na contratação de cinco pastores da igreja Catedral do Avivamento, fundada pelo parlamentar. De acordo com a denúncia, os pastores foram contratados pelo seu gabinete, mas não estariam cumprindo o expediente. É alvo de ação civil pública com pedido de indenização por danos morais difusos. A ação foi ajuizada pela ONG Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual em virtude das manifestações do parlamentar acerca da parada do Orgulho LGBT e de Viviany Beleboni - ativista transexual que realizou uma performance no evento -, que teriam incorrido em crimes de difamação, injúria e incitação ao ódio à população LGBT.
- Sérgio Reis (PRB-SP). Teve desaprovada a prestação de contas das eleições de 2014 para deputado federal. O parlamentar recorre.
- Carlos Andrade (PHS-RR). É alvo de representação movida pelo Ministério Público, por captação ou gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral. Teve reprovada a prestação de contas das eleições de 2014 para deputado federal. O parlamentar recorre da decisão. E foi multado por irregularidades na prestação de contas da Boa Vista Energia de 2004 de sua responsabilidade.
- Afonso Hamm (PP-RS). É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.
- Alceu Moreira (PMDB-RS). Foi condenado por improbidade administrativa. A Justiça considerou que houve desvio de finalidade na contratação de dois funcionários pela prefeitura de Osório e determinou o ressarcimento de danos ao erário e o pagamento de multa. Réu em processo por improbidade administrativa foi condenado em segunda instância ao pagamento de multa por contratação irregular de funcionário público. Foi condenado ao pagamento de multa por conduta vedada a agente público (uso irregular de serviço social de saúde pública). A decisão foi mantida em segunda instância. É alvo de inquérito que apura crimes da Lei de licitações e corrupção passiva. O processo corre sob segredo de justiça.
- Giovani Cherini (PDT-RS). Foi condenado em ação movida pelo Ministério Público Eleitoral por abuso de poder econômico e compra de votos. A Justiça decretou sua inelegibilidade por três anos, a contar das eleições de 2006.
- Luis Carlos Heinze (PP-RS). É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.
- Mauro Pereira (PMDB-RS). Teve desaprovada a prestação de contas das eleições de 2004 para vereador de Caxias do Sul. Recorreu, mas a decisão foi mantida.
- Osmar Terra (PSDB-RS). O TCE-RS apontou irregularidades nas suas gestões da Secretaria da Saúde e da Prefeitura e o condenou ao pagamento de multa.
- Renato Molling (PP-RS). É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Condenado a ressarcir o montante gasto com a publicação de editais de dispensa de licitação, bem como à suspensão dos direitos políticos pelo período de três anos. À época em que era prefeito do município de Sapiranga, o parlamentar contratou a empresa ACB Torres Advogados Associados sem o devido processo licitatório.
- Ronaldo Nogueira (PTB-RS). Teve reprovadas as contas referentes à campanha eleitoral de 2014. O parlamentar recorreu, mas a decisão foi mantida.
- Carmen Zanotto (PPS-SC). É ré em ação civil de improbidade administrativa por enriquecimento ilícito movida pelo Ministério Público Estadual. Foram constatadas irregularidades no procedimento licitatório referente a contrato de gestão do Hospital Infantil Doutor Jeser Amarante Faria para o ano de 2008, no qual a parlamentar estava à frente da Secretaria de Saúde estadual. Zanotto recorre da decisão que determinou o pagamento de multa. Foi responsabilizada e multada por irregularidades referentes à gestão do Fundo Municipal de Saúde de Lages e à construção de um hospital regional.
- Celso Maldaner (PMDB-SC). Foi condenado em ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual por prática ilícita cometida quando ocupava o cargo de secretário estadual. A Justiça determinou o pagamento de multa. A sentença foi mantida em segunda instância, com redução do valor da multa. Foi responsabilizado e multado por irregularidades referentes a licitações e à gestão do Fundo de Assistência e Previdência quando prefeito. Foi, ainda, condenado a multa por irregularidades em contratações durante sua gestão na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Maravilha.
- Marco Tebaldi (PSDB-SC). O parlamentar recorre no STF de condenação em primeira instância por falsidade ideológica, que determinou pagamento de multa, inabilitação para o exercício de cargo público e prisão, substituída por prestação de serviços à comunidade.
- Mauro Mariani (PMDB-SC). Réu em ação por improbidade administrativa. A ação havia sido extinta em primeira instância, mas o TJ-SC anulou essa decisão.
- Ronaldo Benedet (PMDB-SC). É réu em ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal. É alvo de inquérito que apura crimes eleitorais. É alvo de ação movida pelo Ministério Público por abuso eleitoral.
- Marcos Reategui (PSC-AP). É réu em ação civil de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual. É réu por crimes de responsabilidade por acessar inquéritos e informar aos investigados sobre as investigações da Polícia Federal. Foi determinada sua prisão preventiva em novembro de 2013 e no mês seguinte conseguiu sua liberdade por meio de Habeas Corpus que determinou seu afastamento do cargo. Em virtude de sua diplomação como deputado federal, o processo foi remetido ao STF. O parlamentar é réu em mais duas ações penais, ajuizadas pelo Ministério Público Federal. É também investigado em ações civis de improbidade administrativas movidas pelo Ministério Público Federal. É investigado em processo por abuso de poder econômico movido pelo Ministério Público Eleitoral. É, ainda, alvo de representações no TRE-AP, movidas pelo Ministério Público Eleitoral.
- Wladimir Costa (SD-PA). É réu em ação penal sobre peculato, movida pelo Ministério Público Federal. Corre sob segredo de justiça. Responde a processo por crimes de captação ou gasto ilícito de recursos financeiros em sua campanha eleitoral de 2014.
- Alex Canziani (PTB-PR). É réu em ação civil pública por improbidade administrativa com dano ao erário movida pelo Ministério Público do Paraná. Teve decretada a indisponibilidade de seus bens e a quebra de sigilo bancário.
- Alfredo Kaefer (PSL-PR). É réu em ação penal por crimes contra o sistema financeiro nacional e formação de quadrilha. De acordo com a denúncia, o parlamentar, quando ocupava o cargo de presidente-diretor do Conselho de Administração da SUL Financeira, autorizou a emissão de cartas-fiança sem consultar os registros contábeis, configurando gestão fraudulenta. Teria ainda realizado operações de desconto de títulos e firmado empréstimo com sua própria empresa, Diplomata Industrial e Comercial LTDA, o que corresponde à prática de empréstimo vedado. A ação está em segredo de justiça. É alvo de inquérito que apura crime contra o patrimônio público. É alvo de inquérito que apura crimes contra a ordem tributária.
- Dilceu Sperafico (PP-PR). É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Em delação premiada, o doleiro Alberto Youssef disse que Dilceu teria sido um dos beneficiários da “cota” do PP, paga com propinas de empreiteiras. É investigado em inquéritos movidos pelo Ministério Público Federal por crimes contra a administração pública e peculato. É alvo de representação por conduta vedada a agente público movida pelo Ministério Público Eleitoral.
- Fernando Francischini (SD-PR). É alvo de ação movida pela Defensoria Pública do Paraná. É alvo de ação civil de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público.
- Giacobo (PR-PR). Foi réu em ação penal por cárcere privado e sequestro contra o gerente de uma propriedade rural vendida ao deputado mas conseguiu a suspensão do julgamento e o crime se prescreveu.
- Leopoldo Meyer (PSB-PR). Foi condenado a pagamento de multa devido à contratação de empresa sem prévia licitação, enquanto prefeito de São José dos Pinhais. Recorreu da decisão, que foi mantida. Foi responsabilizado por conduta vedada a agentes públicos por veiculação de propaganda institucional irregular. A Justiça determinou o pagamento de multa de R$ 15.960.
- Luiz Nishimori (PR-PR). É alvo de inquérito referente a crimes de estelionato majorado, formação de quadrilha e crimes contra a fé pública. A ação segue em segredo de justiça.
- Marcelo Belinati (PP-PR). É alvo de inquérito que apura suposto uso ilegal, na propaganda eleitoral, de símbolos, frases ou imagens, associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo, empresa pública ou sociedade de economia mista, quando o investigado era candidato à prefeitura de Londrina (PR).
- Nelson Meurer (PP-PR). É alvo de inquéritos abertos com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investigam esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.
- Nelson Padovani (PSDB-PR) Teve rejeitadas as contas eleitorais referentes à candidatura de 2014. O parlamentar recorre.
- Ricardo Barros (PP-PR). Foi condenado por fraude em venda de equipamentos da Prefeitura de Maringá, referente ao período que governou o município. Embora o negócio tenha sido fechado com o município de Luiziana, o comprador final foi um dos membros da comissão avaliadora dos equipamentos. A condenação foi mantida em segunda instância. Condenado em segunda instância por danos causados aos cofres públicos em função de isenções tributárias ilegais que concedeu quando prefeito de Maringá. A Justiça determinou o ressarcimento do erário. O parlamentar interpôs recurso, mas a decisão foi mantida. O parlamentar é investigado por corrupção passiva, peculato e fraude em licitação para contratação de serviços publicitários para a Prefeitura de Maringá em favor da empresa Meta Propaganda. O processo corre sob segredo de justiça.
- Rubens Bueno (PPS-PR). As contas do PPS de Carlópolis (PR) e de Chopinzinho (PR) relativas ao ano de 2014 não foram prestadas, como exige a Justiça Eleitoral. Foi determinada a suspensão de repasses do Fundo Partidário, bem como a devolução de repasses cujas contas não foram prestadas e a suspensão do registro do órgão regional do partido, do qual o parlamentar é presidente.
- Sergio Souza (PMDB-PR). É réu em ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário, movida pelo Ministério Público Estadual, referente a irregularidades e fraudes em licitação.
- Takayama (PSC-PR). É réu em ação penal que investiga crimes contra a ordem tributária, estelionato e peculato. É acusado de desviar verbas públicas por meio de provimentos irregulares em cargos de comissões. É réu em ação civil de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual e pelo Estado do Paraná.
- Toninho Wandscheer (PROS-PR). Foi multado por conduta vedada a agente público pela prática de propaganda institucional com dinheiro público. É réu em ações civis públicas por improbidade administrativa (dano ao erário) abertas com a Operação Sanguessuga da Polícia Federal, que desmontou esquema de desvio de verbas públicas da União. O ex-prefeito é acusado de irregularidades em convênio para compra de ambulância para o município Fazenda Rio Grande. Foi condenado à suspensão dos direitos políticos por cinco anos, ao pagamento de multa civil equivalente a 20 vezes o montante da atual remuneração do prefeito de Fazenda Rio Grande, e à proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos. É réu em ação civil pública por ato de improbidade administrativa movida pelo município de Fazenda Rio Grande. O ex-prefeito é acusado de cometer irregularidades ao aprovar decreto de loteamento imobiliário que o beneficiaria direta ou indiretamente por ser sócio da empresa loteadora. O processo segue em segredo de justiça.
- Carlos Marun (PMDB-MS). Teve as contas relativas à campanha de 2002 rejeitadas pela Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul. É réu em ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário.
- Geraldo Resende (PMDB-MS). O partido PPS teve desaprovada a prestação de contas referente ao ano de 2005 quando era presidente do partido. Teve declarada irregular a execução financeira em sua gestão enquanto secretário da Saúde. É alvo de inquérito que apura corrupção passiva.
- Mandetta (DEM-MS). É alvo de inquérito que apura crime da Lei de Licitações e tráfico de influência. É alvo de ações civis de improbidade administrativa com dano ao erário na Justiça Federal, ajuizadas pelo MPF.
- Alfredo Nascimento (PR-AM). Foi condenado com seu então secretário de Administração por improbidade administrativa praticada durante sua gestão como prefeito de Manaus no exercício de 1997 a 2003 foram contratadas mais de 14 mil pessoas para cargos nas secretarias municipais sem concurso público. A Justiça determinou a suspensão dos direitos políticos do parlamentar por cinco anos, a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos, o pagamento de multa em dez vezes o valor da remuneração recebida nos cargos que ocupavam à época dos fatos, e o pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 80 mil. O parlamentar recorre em segunda instância. O TCU determinou a devolução de montante referente a pagamentos irregulares realizados a servidores da Suframa a título de indenização trabalhista. É alvo de inquérito que apura a prática de crimes contra a administração pública. De acordo com a denúncia, o parlamentar teria liberado verbas públicas, no período em que era ministro dos transportes, que foram repassadas ao seu filho, Gustavo Morais, por intermédio de empresa SC Transportes e Navegação Ltda. É réu em ação penal por crime de falsidade ideológica. De acordo com a denúncia, o parlamentar inseriu informações falsas em prestação de contas eleitoral em 2006 para justificar despesas de R$ 15 mil com banners, minidoors e cartazes. É alvo de inquérito que apura crimes contra a administração pública, relacionados a irregularidades na contratação de empresas para execução de obras, durante o período em que o parlamentar foi ministro dos transportes. De acordo com a denúncia apresentada pelo Procurador Geral da República, perduram indícios que duas empresas, que seriam "de fachada" e estariam de conluio, foram contratadas irregularmente por agências do Ministério dos Transportes. A denúncia também aduz que há indícios que eram permitidos desvio de recursos públicos e fraudes a licitações no âmbito do Ministério dos Transportes e órgãos a ele ligados, em troca de pagamento de propina a dirigentes e integrantes do PR, presidido por Alfredo Nascimento. É alvo de ações de improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público.
- Marcos Rotta (PMDB-AM). É alvo de ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário.
- Lucio Mosquini (PMDB-RO). É alvo de inquérito que apura a prática dos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A denúncia relatou indícios, apurados pela Operação Ludus, de superfaturamento, direcionamento, fraude e desvio de recursos públicos na licitação e execução das obras públicas, estimadas ao custo de mais de R$ 22 milhões. O parlamentar chegou a ser preso preventivamente no curso da operação, por determinação do TJ-RO. Contudo, o STJ concedeu o habeas corpus aos acusados.
- Nilton Capixaba (PTB-RO). Diretório estadual do PTB teve as contas reprovadas referente ao exercício de 2009, quando o parlamentar era presidente. Acusado de envolvimento com a Máfia das Ambulâncias, é réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. É réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal, referente a prática de crimes da Lei de Licitações. É alvo de ação de improbidade administrativa (violação aos princípios administrativos) movida pelo MPF por envolvimento com a máfia das ambulâncias.
- Giuseppe Vecci (PSDB-GO). O tribunal desaprovou as contas da campanha eleitoral de 2014 prestadas pelo parlamentar e determinou, em um primeiro momento, que o parlamentar depositasse R$ 100.000,00 na conta bancária do PSDB e pagasse multa de R$ 1.274.650,00. Após interposto recurso, o tribunal excluiu apenas a determinação do pagamento de multa. O parlamentar recorre da decisão que desaprovou sua prestação de contas.
- Heuler Cruvinel (PSD-GO). É alvo de representação proposta pelo Ministério Público Federal por abuso de poder e captação ilícita de sufrágio.
- Jovair Arantes (PTB-GO). Teve rejeitada a prestação de contas referente às eleições de 2006. Mantida a decisão que reprovou a sua prestação de contas da campanha de 2012. É alvo de ação movida pelo Ministério Público Federal referente a crimes de improbidade administrativa.
- Magda Mofatto (PR-GO). Teve o mandato de prefeita cassado em 2007 por captação de sufrágio e abusos de poder político e econômico nas eleições de 2004. É alvo de ações civis públicas, inclusive de improbidade administrativa, movidas pelo Ministério Público Estadual.
- Roberto Balestra (PP-GO). Teve rejeitada prestação de contas referente às eleições de 2006. O parlamentar entrou com recurso, mas decisão foi mantida. É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. É alvo de inquérito que envolve quebra de sigilo bancário, movido pelo Ministério Público Federal. O processo tramita sob segredo de Justiça.
- Alberto Fraga (DEM-DF). Foi condenado por porte ilegal de arma de fogo. Justiça determinou pena de quatro anos de reclusão em regime aberto. Teve reprovada a prestação de contas referente a sua campanha eleitoral ao cargo de senador em 2010. É alvo de ação civil de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal. A ação pede a devolução de pagamento irregular de trabalhadora doméstica que constava como secretária parlamentar na folha de pagamento de seu gabinete. É réu em ação penal por peculato e falsidade ideológica, movida pelo Ministério Público Federal. É alvo de inquérito referente a crime de concussão. A denúncia foi recebida, por unanimidade. É alvo de dois inquéritos no STF que investigam crimes da Lei de Licitações.
- Augusto Carvalho (SD-DF). Condenado por improbidade administrativa pela contratação sem licitação prévia da Real Sociedade Espanhola de Beneficência para a administração do Hospital Santa Maria. A Justiça determinou a perda da sua função pública, o pagamento da multa civil fixada em cem vezes o valor da remuneração e a suspensão dos direitos políticos por oito anos. Teve rejeitada a prestação de contas referente às eleições de 1998. É alvo de inquérito que apura crimes da Lei de Licitações e peculato.
- Flaviano Melo (PMDB-AC). É réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal por peculato e crimes contra o sistema financeiro nacional. É réu em ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário e possível enriquecimento ilícito. O parlamentar teria participado de um conluio entre funcionários do alto escalão do Estado do Acre, serventuários da justiça estadual, empresários locais e servidores do Banco do Brasil para desviar, a contas-fantasma, verbas públicas do Fundo de Participação do Estado e da Serventia Única de Títulos e Protestos da Comarca de Rio Branco. Foi responsabilizado por omissão de prestação de contas referente a dinheiro recebido do Fundo Especial para Calamidades Públicas.
- Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO). Foi condenado à pena de inelegibilidade por 8 anos, a partir do pleito de 2010. De acordo com a denúncia, o parlamentar utilizou-se indevidamente do Instituto de Radiodifusão Educativa - Redesat para fazer propaganda a favor de si e contrária ao candidato adversário, valendo-se de ascendência detida no meio de comunicação por ser Governador do Estado e agindo com abuso de poder político. Foi condenado por abuso de poder e conduta vedada à agente público. De acordo com a denúncia, Carlos Henrique Amorim utilizou do cargo público de governador para se auto-promover visando à reeleição, o que configurou abuso de poder político e propaganda antecipada. O parlamentar teve propaganda em benefício próprio veiculada sob pretexto de propaganda institucional, prometeu benfeitorias e doou bens em caravana de propaganda governamental de caráter eleitoreiro, doou bicicletas por empresa particular à fundação Pioneiros Mirins em troca de apoio nas urnas, promoveu carreata de Policiais Militares no dia da convenção de seu partido, veiculou, em jornal de grande circulação, nota denegrindo o candidato adversário, paga com dinheiro público, teve gastos extrapolantes com propaganda, entre outras práticas abusivas. É réu em ações por improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público na Justiça estadual.
- Alex Manente (PPS-SP). É alvo de inquérito que apura a prática de crimes eleitorais. É alvo de ação por improbidade administrativa e dano ao erário movida pelo Ministério Público.
- Beto Mansur (PRB-SP). Foi condenado em primeira instância pelas condições de trabalho degradantes, análogas à de escravo, a que os trabalhadores empregados em suas fazendas eram submetidos. Teve que pagar indenização de R$ 200 mil por danos morais coletivos. Foi condenado em ação civil pública por improbidade administrativa/violação aos princípios administrativos ao ressarcimento ao erário e a pagamento de multa. Foi condenado a ressarcir os cofres públicos por contrato de fornecimento de cestas básicas firmado com dispensa irregular de licitação pelo município de Santos. Foi condenado a pagamento de indenização por danos morais e materiais por omissão relativa à segurança do trabalho, juntamente com o Partido Progressista (PP). É alvo de representação movida pela Procuradoria Regional Eleitoral por captação ou gasto ilícito de recursos financeiros nas eleições de 2014. É alvo de inquérito que apura crimes de responsabilidade, referentes à sua gestão de prefeito em Santos (SP). TJ-SP - Comarca de Barra Bonita. É alvo de ação civil pública por dano ambiental movida pelo Ministério Público Estadual. O TCE reprovou contas e apontou irregularidades em processos licitatórios, contratos e contratações na gestão à frente da prefeitura.
- Bruna Furlan (PSDB-SP). Foi condenada por improbidade administrativa a pagamento de multa civil e proibição de contratar com o poder público por três anos. A Justiça considerou procedente a acusação de promoção pessoal e propaganda da pré-candidatura de Carlos Zicardi (PMDB) a prefeito em 2012 nos eventos “Agitaí”, entrega de kits esportivos no ginásio José Corrêa e programa “Nosso Abraço”, evento comemorativo de 100 anos da Assembléia de Deus no Brasil no município de Barueri em 2011.
- Carlos Sampaio (PSDB-SP). Teve reprovada a prestação de contas referente às eleições de 1998. É alvo de investigação por abuso de poder político.
- Eduardo Cury (PSDB-SP). Foi mantida decisão que desaprovou a prestação de contas de sua campanha eleitoral de 2004. O Tribunal de Contas Estadual detectou diversas irregularidades durante a sua gestão como prefeito de São José dos Campos, por exemplo. Foi multado por irregularidades em concorrência e contrato realizados durante a sua gestão como prefeito de São José dos Campos. Em apelação à decisão da primeira instância que julgara improcedente o pedido da Ação Popular nº 0288044-56.2005.8.26.0577, o Tribunal de Justiça condenou Eduardo Cury e a empresa Página Comunicação Ltda a devolverem aos cofres públicos o montante gasto pela Prefeitura de São José dos Campos para propaganda que promoveu ilegalmente o parlamentar. Além disso, a contratação da empresa julgada ilegal e anulada pelo tribunal.
- Jefferson Campos (PSD-SP). É alvo de ações civis de improbidade administrativa por dano ao erário movidas pelo MPF por envolvimento com a máfia das ambulâncias.
- Marcelo Squassoni (PRB-SP). Foi condenado por improbidade administrativa por uso da máquina pública para favorecimento pessoal devido à expedição irregular de certidão negativa de débito não condizente ao valor real do imóvel. Justiça determinou ressarcimento integral do dano correspondente e a pagamento de multa civil. É alvo de inquérito sobre crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, no período em que chefiou a gerência regional do Patrimônio da União em São Paulo. É alvo de ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário, movida pelo Ministério Público Estadual.
- Marcio Alvino (PR-SP). É reu em outra ação civil pública referente a crimes contra o meio ambiente, na condição de representante do município de Guararema, do qual foi prefeito.
- Miguel Haddad (PSDB-SP). Foi condenado em ação popular a ressarcir os cofres públicos municipais em decorrência de contrato firmado ilegalmente e sem licitação.
- Silvio Torres (PSDB-SP). O parlamentar teve reprovada as contas referentes às eleições de 2002. Ele recorreu da decisão no próprio TRE, mas ela foi mantida.
- Hildo Rocha (PMDB-MA). O parlamentar figura como réu em ações civis públicas por improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público Estadual, por ter contratado funcionário sem concurso público quando prefeito de Cantanhede (MA).
- Juscelino Filho (DEM-MA). É réu em ação de impugnação de mandato eletivo, ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral. O processo corre em segredo de justiça.
- Danilo Forte (PSB-CE). É alvo de inquérito que investiga violações de direito e processo eleitoral. É alvo de ações de improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público Federal.
- Genecias Noronha (SD-CE). Condenado em segunda instância por improbidade administrativa com dano ao erário. O parlamentar realizou uma doação irregular de imóvel público para servir a interesses privados. A Justiça o condenou ao pagamento de multa no valor do imóvel doado.
- Cristiane Brasil (PTB-RJ). É alvo de inquérito referente a crime de boca de urna. A parlamentar chegou a ser detida em flagrante praticando boca de urna durante as eleições de 2014.
- Francisco Floriano (DEM-RJ). É alvo de ação de investigação judicial eleitoral por abuso de poder econômico e por uso da igreja Mundial do Poder de Deus em Volta Redonda (RJ) para promover sua candidatura. Ação pede inelegibilidade e cassação de mandato do parlamentar.
- Hugo Leal (PSB-RJ). Foi condenado à suspensão dos direitos políticos por oito anos, ao pagamento de multa cem vezes o valor da remuneração que recebia à época dos fatos e à proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios, incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de cinco anos. O processo se refere a violações aos princípios administrativos pela sua participação no esquema das ONGs de irregularidades licitatórias, no período em que foi presidente do DETRAN/RJ. É alvo de ações por improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público.
- Marcos Soares (DEM-RJ). Teve reprovada a prestação de contas de 2014 para deputado federal por diversas falhas e omissões nas contas da campanha.
- Washington Reis (PMDB-RJ). O TCE-RJ detectou irregularidades em contratos e contas referentes à administração financeira da prefeitura de Duque de Caxias, sob sua responsabilidade.
- Marcus Vicente (PP-ES). O PTB-ES teve as contas anuais do partido desaprovadas referentes ao exercício financeiro dos anos de 2005 e 2006, quando o parlamentar presidia a sigla. É alvo de representação movida pelo Ministério Público Eleitoral do Espírito Santo por captação ou gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral. É réu em ação penal. A Justiça estadual declarou-se incompetente e a ação foi remetida ao Supremo Tribunal Federal, em virtude da prerrogativa de função do deputado.
- Max Filho (PSDB-ES). Teve reprovada prestação de contas referente à campanha eleitoral de 2010 por gasto com combustível em veículos não declarados na campanha. TCE-ES apontou irregularidades na gestão da prefeitura de Vila Velha, quando foi prefeito.
- Sergio Vidigal (PDT-ES). É réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal, referente a crimes contra o meio ambiente. É alvo de ações civis públicas, movidas pelo Ministério Público Estadual.
- Iracema Portella (PP-PI). É investigada por abuso de poder econômico em ação movida pelo Ministério Público Eleitoral. A deputada e seu marido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), são alvo de inquérito que apura crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores, tráfico de influência e formação de quadrilha ou bando. É ré em ação civil por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal, conjuntamente com o seu marido e senador Ciro Nogueira (PP-PI), por promoção pessoal e propaganda eleitoral realizada com dinheiro público.
- Bilac Pinto (PR-MG). É investigado em inquérito que apura corrupção eleitoral e transporte ilegal de eleitores.
- Caio Narcio (PSDB-MG). Foi condenado ao pagamento de multa em representação de conduta vedada a agente público, movida pelo Ministério Público Eleitoral. O parlamentar e os demais réus teriam utilizado um veículo pertencente à Prefeitura para transportar bebidas ao evento de inauguração de uma ponte no município de Coromandel. Também realizaram, durante o evento público, propaganda política em favor de Caio Nárcio.
- Carlos Melles (DEM-MG). Foi condenado por improbidade administrativa em ação movida pelo Ministério Público por usar propaganda oficial para fins políticos pessoais. Recorreu da condenação, que foi mantida, mas conseguiu reverter a suspensão de direitos políticos e perda do mandato, mantendo somente a pena de pagamento de multa. Foi condenado no TSE a inelegibilidade por três anos, a partir de 2006, por uso indevido dos meios de comunicação social.
- Delegado Edson Moreira (PR-MG). É réu em ação penal por peculato movida pelo Ministério Público Federal. É alvo de inquérito que apura o crime de ameaça.
- Diego Andrade (PSD-MG). Na condição de presidente do diretório estadual mineiro do PSD, o parlamentar figura como parte em processos nos municípios de Taiobebeiras, onde a legenda não prestou as contas anuais de 2013 e 2014, e em Barra Longa, onde ocorreu o mesmo em relação ao exercício de 2014. A Justiça Eleitoral condenou o diretório municipal à suspensão do repasse de novas cotas do fundo partidário, enquanto a situação não estiver regularizada.
- Eduardo Barbosa (PSDB-MG). É alvo de inquérito movido pelo Ministério Público Federal por peculato. O processo está sob segredo de justiça.
- Franklin Lima (PP-MG). Foi condenado a inelegibilidade pelo período de 8 anos após as eleições de 2014. Em evento religioso realizado pela Igreja Mundial do Reino de Deus, com cerca de cinco mil participantes e ocorrido no dia anterior à eleição, o pastor Valdemiro Santiago promoveu as candidaturas de Pastor Franklin, candidato à deputado federal, e do então candidato à deputado estadual Missionário Márcio Santiago (PTB-MG), chegando a pedir explicitamente que seus fiéis votassem nos candidatos. A justiça eleitoral entendeu se tratar de abuso de poder econômico mediante o abuso do poder de autoridade religiosa ou do poder religioso, e decidiu pela inelegibilidade dos réus e pela cassação do mandato de deputado estadual de Missionário Márcio.
- Lincoln Portela (PRB-MG). É alvo de inquérito que apura crimes previstos na lei de licitações. É alvo de ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal e pela União.
- Luiz Fernando Faria (PP-MG). É alvo de inquéritos abertos com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investigam esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.
- Marcos Montes (PSD-MG). Condenado em ação civil de improbidade administrativa. A Justiça determinou suspensão dos direitos políticos por oito anos, ressarcimento ao erário e pagamento de multa. Foram constatadas irregularidades em contratação sem licitação da empresa Agência de Desenvolvimento Sustentável do Brasil Central.
- Marcus Pestana (PSDB-MG). Na condição de presidente do diretório estadual mineiro do PSDB, o parlamentar figura como parte em processos nos municípios de Prados, Cipotânea e São Gonçalo do Rio Abaixo, nos quais a legenda não prestou as contas anuais do exercício financeiro de 2014. A Justiça Eleitoral condenou os diretórios municipais à suspensão do repasse de novas cotas do fundo partidário, enquanto a situação não estiver regularizada.
- Raquel Muniz (PSD-MG). É alvo de ação por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito movida pela União Federal. A parlamentar e seu marido são réus em ação por improbidade administrativa com dano ao erário, referente a mau uso de verbas públicas destinadas a uma de suas empresas, a FUNORTE. parlamentar e seu marido são investigados por abuso de poder político e de autoridade. Ministério Público investiga esquema de favorecimento da candidatura da parlamentar com concessão de gratificações a servidores públicos na prefeitura governada pelo marido.
- Subtenente Gonzaga (PDT-MG). Foi condenado por crime cometidos contra o sistema financeiro nacional à pena de um ano de reclusão, substituída por prestação de serviços à comunidade. Na época em que era diretor da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Militares, Polícia Civil e Secretaria de Educação de Minas Gerais, teria utilizado dados de vários cooperados, violando sigilos bancários, com o intuito de suspender as eleições do conselho de administração da cooperativa. Após a condenação, foi declarada a extinção de sua punibilidade. É réu em ação penal por crimes contra o sistema financeiro nacional.
- Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.
- Wellington Roberto (PR-PB). É réu em ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal.
- Augusto Coutinho (SD-PE). É réu em ação penal sobre crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético. É alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal por construções irregulares e degradação ambiental.
- Betinho Gomes (PSDB-PE). É alvo de inquérito, ajuizado pelo Ministério Público Federal, que investiga crimes eleitorais.
- Eduardo da Fonte (PP-PE). É alvo de inquéritos abertos com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investigam esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Por determinação do STF, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do parlamentar.
- Marinaldo Rosendo (PSB-PE). Prestações de contas do município de Timbaúba, do período em que o parlamentar era prefeito, foram julgadas irregulares. É réu em ação civil de improbidade administrativa por uso irregular dos recursos do FUNDEB destinados aos programas Brasil Escolarizado e Estatísticas e Avaliações Educacionais.
- Arthur Oliveira Maia (PPS-BA). É réu em ação movida pelo município de Bom Jesus da Lapa. É alvo de inquérito que apura peculato e lavagem de dinheiro.
- Lucio Vieira Lima (PMDB-BA). O PMDB na Bahia teve reprovada a prestação de contas referente ao exercício de 2007, quando o parlamentar presidia o partido no estado.
- Ronaldo Carletto (PP-BA). Alvo de inquéritos no STF por peculato, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional.
- Tia Eron (PRB-BA). É ré em ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público.
- Adelson Barreto (PTB-BA). É alvo de representação movida pelo Ministério Público Eleitoral por conduta vedada a agente público, com pedido de aplicação de multa e de cassação de diploma. É alvo de ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário e enriquecimento ilícito, movida pelo Ministério Público do Estado de Sergipe. Em decisão liminar, foi decretada a indisponibilidade de bens do deputado, no montante de R$ 400 mil.
- Andre Moura (PSC-SE). Foi responsabilizado por fraude em licitações, fracionamento de despesas e inscrição irregular de beneficiários no programa Bolsa Família. Foram encontradas irregularidades na aplicação de recursos do Fundo Nacional de Saúde recebidos pelo Município de Pirambu. O parlamentar foi multado por irregularidades envolvendo recursos financeiros transferidos ao município de Pirambu/SE destinados ao Programa de Epidemiologia e Controle de Doenças - ECD e Programa de Agentes Comunitários (PACS-MS), durante a sua gestão como prefeito. Foi multado por irregularidades na contratação de agentes comunitários de saúde pela prefeitura de Pirambu durante a sua gestão como prefeito do município. É réu em três ações penais (969, 973 e 974) no STF que envolvem crimes conexos - apropriação, desvio ou utilização de bens públicos do Município de Pirambu (SE), em que o parlamentar é acusado de ter continuado a usufruir de bens e serviços custeados pela administração municipal, na gestão do prefeito Juarez Batista dos Santos, posterior à sua, de 2005 a 2007. De acordo com depoimento prestado por Juarez Batista dos Santos, André Moura o pressionou com o intuito de manter o poder sobre a municipalidade, exigindo tais benefícios. O depoente ainda relatou que, em virtude das campanhas eleitorais de 2006, as exigências ilícitas de André Moura se agravaram e, não conseguindo atender às demandas, Juarez Batista dos Santos foi alvo de ameaças que culminaram com troca de tiros que feriram o vigilante de sua casa, disparados por quatro homens encapuzados. Referente a este episódio, foi aberto inquérito (3905) em que André Moura figura como alvo por tentativa de homicídio.
- Jony Marcos (PRB-SE). A Justiça Eleitoral desaprovou e impugnou a prestação de contas de sua campanha eleitoral de 2014.
- Arthur Lira (PP-AL). É alvo de inquérito que apura corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Processo corre sob segredo de justiça. É alvo de inquéritos abertos com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investigam esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Acusado de participação em esquema de desvio de dinheiro da Assembleia Legislativa, é alvo de ação civil pública movida pelo MPE. MONITORAR.
- Ronaldo Lessa (PDT-AL). Foi condenado à pena de oito meses de reclusão, convertida em prestação de serviços à comunidade, e ao pagamento de multa por calúnia eleitoral. Condenado por peculato e crimes contra a administração pública a 13 anos de prisão e pagamento de multa. O caso envolve superfaturamento de obras e desvio de mais de R$ 5 milhões que deveriam ser destinados a obras para saneamento e contenção de enchentes em Alagoas. Condenado em segunda instância por improbidade administrativa com dano ao erário devido a irregularidades em dispensa de licitação, liberação e empenho de verba durante seu governo. O Tribunal determinou aplicação de multa civil e ressarcimento solidário de R$ 230 mil. Condenado em ação civil pública de improbidade administrativa em função de má administração e desvio de finalidade de R$ 50 milhões do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza. A Justiça determinou a perda da função pública, a suspensão de seus direitos políticos por três anos e a aplicação de multa.
Fonte: http://www.brasil247.com/pt/colunistas/altamiroborges/227029/Os-119-golpistas-com-processos-na-Justi%C3%A7a.htm
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