Monday, November 16, 2015

MAR DE LAMA: O ECOSSISTEMA DO RIO DOCE PEDE SOCORRO






Temos vivido um turbilhão de acontecimentos a cada ano que passa: O terremoto devastador no Haiti (2010). As enchentes e catástrofes no Espírito Santo (2013). A onda de refugiados que busca acolhida na Europa, devido às guerras e o terrorismo. Os desmandos na política brasileira e o lava-jato. Os atentados terroristas pela África e Europa (recentemente na França, com atentados descentralizados que levou à morte mais de 120 pessoas). A perseguição e decapitação de cristãos em países islâmicos e, atualmente, a crise hídrica no Espírito Santo e outros Estados do País.
No Espírito Santo é sintomático o sofrimento da agricultura com a falta d’água. Rios secando, queimadas em grande porte, vegetação e animais aquáticos e terrestres morrendo. Difícil contabilizar os prejuízos no ecossistema, especialmente na agricultura, com a perda das lavouras de cafés e outras plantações, seguida pelo endividamento das pessoas.
O Rio Doce (5ª maior bacia hidrográfica brasileira) vem enfrentando uma das piores secas dos últimos 70 anos. Além do assoreamento, ainda em setembro/2015, foi registrado uma lâmina d’água de 10 cm de profundidade em alguns pontos (Agência Nacional de Águas). Como se não bastasse a falta de chuvas, perplexos vemos sendo dizimada o que restou da biodiversidade castigada, devido uma das maiores tragédias ecológicas que nos abate.
O rompimento das barragens de dejetos de minério de Fundão e Santarém, ocorridas em Mariana/MG, pertencente à mineradora Samarco (empresa da Vale e da mineradora anglo-australiana BHP Billinton), jogaram em torno de 25 mil piscinas olímpicas de lama no Rio Doce. Esta lama, que retirou o vilarejo de Bento Rodrigues/MG do mapa, ceifando algumas vidas, vem descendo por vários municípios de Minas Gerais até o Espírito Santo.
Na bacia do Rio Doce, todo o ecossistema (vegetação, animais) que a lama encontra pelo caminho é sufocado e dizimado (Análises se contradizem, alguns dizem que a água lamacenta contém areia e óxido de ferro, outros sugerem a presença de mercúrio, alumínio, ferro, chumbo, boro, bário, cobre, entre outros). Com isso, ficou comprometido o abastecimento de água de mais de meio milhão de pessoas das cidades de Governador Valadares, Baixo Guandu, Colatina, Linhares e pequenos povoados adjacentes. Em Colatina, vemos pessoas desesperadas estocando água. O comércio explorando na venda de água mineral. Helicópteros voando a toda hora. A presença do exército, carros-pipas e caixas d’águas em prontidão. À margem do Rio Doce, a operação “Arca de Noé” já entrou em ação para salvar algumas espécimes de peixes.
Segundo informações de alguns órgãos ambientais, pode-se estender por um período de 100 anos a recuperação do Rio Doce. As empresas envolvidas fizeram declarações de solidariedade e propuseram ações para mitigar o impacto do desastre, mas pouco convincentes e esperançosas. Ações ocorrem ao lado de pressões, multas e sanções judiciais e governamentais ou através das mobilizações sociais e organizacionais. Até então, a Samarco não apresentou um plano nitidamente esclarecedor e emergencial a respeito da salvaguarda da vida do rio que tranquilize as populações envolvidas. Enquanto isso, a lama vem seguindo o seu curso.
A degradação do ambiente, o desrespeito à vida do ecossistema e as consequentes catástrofes, veem da insensatez e da sede pelo poder do ser humano. Na corrida pelo lucro, não há constrangimento e espaço para consternação ao ver um amontoado de lama destruindo casas e vidas. São escassas as lágrimas num coração corrompido pela ambição, mesmo diante da extinção da fauna aquática que tem sido sufocada pela crosta de lama. Para uma multinacional, o que chorar diante de um rio que está morrendo ou diante de peixes e variados animais saindo da água para tentar sobreviver? Por isso, urge cantar: Kyrie Eleison.
O que lhes importa é exaurir todos os recursos da vida, custe o que custar. Isso é o que experimentamos na insensibilidade humana, que nunca se cansa em esgotar todos os recursos naturais do planeta, destruindo-o desordenadamente. Essa insensibilidade também experimentamos, tanto agora nesta catástrofe no Rio Doce, como também na extração de granito que se dissemina no Espírito Santo.
Enquanto a tragédia segue, nas redes sociais, o fanatismo fala de punição divina e sinais do fim do mundo. Isso é fruto de uma visão fundamentalista e apática de pessoas que sempre optam pelo conformismo e em omitir-se diante da responsabilidade frente à degradação da natureza. O fanatismo esquece que somos cuidadores da criação. Todo dano e catástrofe são frutos da ganância humana. Somos culpados diante de Deus quando retiramos da criação o direito de vida. Teremos que explicar a Deus os nossos atos, pois destruir a vida é pecado.
O ser humano, ao invés de colocar-se ao lado da criação, para cuida-la, acha-se superior a ela. Ao separar-se da criação, ele a desvaloriza, iludindo-se que pode usar e explorar dos seus recursos naturais como achar necessário. A destruição da criação leva-nos à beira da extinção humana. A natureza não é um bem separado da humanidade, somos dependentes do ecossistema. Sem ele, não há como sobreviver. Quem se separa e descuida da criação, afasta-se também de Deus.
É preciso encarar os alertas da natureza com sobriedade. Não podemos continuar explorando da criação se não aprendemos a cuidar dela. Claro, é preciso que confiemos na ação de Deus. Este mundo é conduzido pelo seu amor. Mas também sejamos responsáveis pela manutenção da vida ecológica. Pois somos todos chamados por Deus ao pleno cuidado e preservação dos recursos naturais ofertados pela sua criação. “Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora”. (Romanos 8.22).
Paróquia de Colatina, Novembro/2015
P. Luciano Ribeiro Camuzi

Friday, November 13, 2015

Eu sou um pastor grato.

Lucas 10.1-12


Eu admito que eu chego à desanimar às vezes. E eu admito que, como pastor,  eu posso ficar frustrado, desanimado  e cansado também, pra não dizer coisa pior. Quando ouvimos que o pastor (e a pastora) recebem demais pelo que eles fazem.

Mas eu tenho tantas outras coisas para as quais eu sou grato. Há tantos membros da igreja que me trazem alegria e encorajamento.

Então eu sou um pastor grato.

Sou grato pelos membros da igreja com uma grande atitude, que me incentiva, que ora por mim, e tem um sorriso pronto para mim.

Eu sou um pastor grato.

Eu sou grato por cada membro da igreja que vem  aos cultos  toda semana. Membros que tem a sua Bíblia aberta e seu coração aberto para ouvir a Palavra de Deus proclamada do púlpito e no convívio com os outros membros.

Eu sou um pastor grato.

Sou grato por aquela  senhora idosa que está em um grupo da OASE e no grupo de estudo da Bíblia a cada semana. Ela gosta de estudar a Palavra de Deus em comunhão com os outros.

Eu sou um pastor grato.

Eu sou grato pela jovem mãe que serve na igreja com alegria e empenho. Ela está ocupada, e sua família que vem em primeiro lugar, mas ela acha tempo para sua igreja também.

Eu sou um pastor grato.

Eu sou grato por cada caro homem que vive seus anos de aposentadoria compartilhando o seu tempo e o evangelho, seja em palavras seja em ações, onde quer que ele esteja. Ele é uma testemunha em palavras e atos.


Eu sou um pastor grato.

Eu sou grato por cada mãe solteira que contribui com liberlidade. Eu sei que ela tem que esticar seus trocados, mas ela confia em Deus é generoso e contribui sem hesitação.

Eu sou um pastor grato.

Eu sou grato por cada pessoa de negócios que foi tentado a abandonar a igreja, mas não o fez. Por cada um que já foi ferido por outros membros da igreja, mas escolheu perdoar e ficar e lutar por sua comunidade.

Eu sou um pastor grato.

Eu sou grato pelo o jovem que se mantém na comunidade, depois da confirmação, no grupo de jovens, no auxílio à comunidade. Este jovem que se comprometeu com Deus, para se tornar uma parte verdadeiramente funcional do corpo de Cristo. Sua mudança é evidente

Eu sou um pastor grato.

Eu sou grato por aquela  senhora que veio em meu escritório para me dizer que tinha comprometido a sua vida em fazer a diferença neste mundo de Deus através de sua igreja. Em pouco tempo, ela tocou inúmeras vidas, mostrando o evangelho com atitudes.

Na verdade, eu sou um pastor grato.

Eu poderia incidir sobre os tempos difíceis e os críticos, e sobre críticas doloridas feitas aos pastores, e às vezes eu faço. Mas eu tenho muito pelo que para ser grato, tantos membros da igreja que nos abençoam, a mim e à Francine, semana após semana.

Nós somos dois pastores gratos.

E eu agradeço a você,  Meu Deus, por me deixar servir a tua grande igreja.


Monday, October 19, 2015

7 Clichês sobre direitos humanos que precisam ser desconstruídos.

Essa semana foi divulgada pelo Datafolha uma pesquisa indicando que metade da população brasileira acredita que “bandido bom é bandido morto”. Esse é mais um dos clichês diariamente ditos em nome de quem é contra os direitos humanos. Existem outros bem famosos, que, inclusivem, enchem a caixa de comentários do Justificando todos os dias. Fizemos uma série dos mais comuns e mostramos para nossos colunistas responderem, na esperança de que esses clichês virem o que de fato são – frases de efeito sem sentido algum. Confira:

  1- “Tá com dó? Leva pra casa”
 Esse é um argumento muito usado por quem defende a redução da maioridade penal no Brasil. Direitos humanos sempre foi associado como piedade, levando a crer que quem combate violência tem “dó de bandido”. Segundo a professora de direito penal da FGV e colunista no Just, Maíra Zapater, “não é o caso de ter dó e levar pra casa, nem de ter ódio e levar pra fogueira: ao tentar reger as relações sociais por normas que se pautam pela preservação de direitos aos quais basta a natureza de ser humano para ser titular, a ideia era justamente afastar as paixões irracionais que tanto dificultam a realização do nosso frágil ideal de justiça”, afirmou.  O teólogo Wagner Francesco ainda lacrou – “Interessante que numa sociedade religiosa como a nossa ter dó e levar para casa seria uma boa opção, já que, para Jesus, ter compaixão significa “sofrer com”. (do lt. cum (com) patire (sofrer). Ninguém precisa levar o outro pra casa, porque o outro quer o próprio lar. Mas ter dó é o mínimo que se espera de uma sociedade que se diz cristã”.
 
2- “Direitos humanos são direitos dos manos”
A ativista negra e colunista Joice Berth explica que a palavra “mano” é ligada ao movimento Hip Hop nacional, que hoje é aceito, mas no passado era muito marginalizado. Dizia-se que as letras defendiam bandidos (os manos!). O uso pejorativo da palavra já se identifica um preconceito racial gritante, aliado a total falta de empatia e de conhecimento sobre o assunto. “Ninguém é contra os Direitos Humanos quando o filho do Eike Batista é absolvido de um crime óbvio, mas quando Rafael Braga é preso por portar desinfetante doméstico em uma manifestação e as pessoas contestam a prisão, daí os privilegiados acham que só “os manos” têm direito. Os manos são negros e pobres, marginalizados e indesejados pela elite, logo não devem ter direitos, segundo a lógica dessa gente”, diz.
 
3- “Direitos humanos não vai à casa das vítimas, só dos bandidos”
 O Advogado e Doutorando em Filosofia Pedro Peruzzo explica que a Declaração Universal de Direitos Humanos estabelece uma série de direitos que não são imaginados por quem usa esse tipo de argumento: “propriedade privado é um direito humano”- argumenta. “Esses princípios são fundamentos de atitudes. Se nós achamos que esse fundamento não está em algum lugar, cabe a nós levá-los para onde achamos que deveria estar”, afirmou.

  4- “O Brasil é o país da impunidade”
Esse clichê é tão clássico que é capaz de ser ouvido umas 5 vezes por dia, no mínimo. Muitas pessoas acreditam que se existe violência é porque não existe punição, o que é totalmente equivocado analisando os dados so sistema prisional brasileiro. O Brasil é o 4º país que mais prende no mundo e, segundo os dados do Ministério da Justiça, em 2014 existia 607 mil apenados no Brasil. E tem mais, na conta do Ministério, não demorará muito para chegarmos a 1 milhão. O último que entrar na cela que apague a luz. 5- O cidadão de bem tá preso e os bandidos estão soltos Pesquisa bate no clichê n. 4 também bate em clichê n. 5. Segundo o AdvogadoRoberto Tardelli essas são frases de quem não enxerga a realidade: O Brasil está no pódio de maior encarcerador do mundo. Como é que alguém pode falar em bandidos soltos? Estão todos presos, alguns em casa, outros no presídio, nesse país que vive o medo e cultiva a violência.
 
6- Direitos humanos para humanos direitos
 Essa é outra clássica. A Advogada Gabriela Cunha Ferraz explica que os “Direitos Humanos foram previstos pela Convenção do Pós Guerra, valendo para anistiar todos os lados envolvidos, mostrando que somos todos iguais, além de pregar a paz. Por isso, os direitos humanos são universais e aplicáveis a todos, não só aos direitos – também aos esquerdos, por favor!“
 
7- “Bandido bom é bandido morto”
E o mais comentado por todos, que ganhou prêmio de mais utilizado entre os argumentos anti direitos humanos, o bandido bom é o bandido morto. Para Roberto Tardelli esse resultado significa o repudio o direito à vida, o julgamento, é admitir a morte como solução, a “solução final”, a nos dar arrepios na alma. “Quando mais da metade da população quer ver o sangue cobrindo as ruas, quer ver a polícia ou quem vier a fazê-lo, a matar os indesejados, os excluídos, os marginais, quando mais da metade da população se regozija com isso, qualquer voz que se levante falando pela dignidade humana, será execrada e levada à matilha para que seja ali devorada, em praça pública, sob o holofote das redes sociais”, afirma.

Fonte:http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/10/7-cliches-sobre-direitos-humanos-que-precisam-ser-desconstruidos.html

Wednesday, August 12, 2015

programa de 12 de agosto de 2015

Nove Passos para usar as medias sociais e Blogs sem perder o foco da missão.

Como em qualquer prática, existem extremos. Alguns pastores, lideranças e funcionários de comunidades e paróquias firmemente se recusam a se envolver em tecnologia, mídia social, ou blogs. No outro extremo, para alguns ministros há uma utilização indevida e abusiva das ferramentas úteis e meios de comunicação disponíveis para eles.

Após quase uma década de envolvimento em mídias sociais e, mais tarde, a blogosfera, eu já vi o melhor e o pior e já sofri o melhor e o pior. Então quero compartilhar um pouco do que aprendi.


1.      É preciso estar envolvido em tecnologia, mídia social e blogs. É missiologicamente  irresponsável não ser. É aí que o campo missionário crescente reside, e você precisa estar entre eles.
2.      Seja informal a maior parte do tempo. Mídias sociais e blogs são conversas; Têm, assim, certa informalidade entre eles. Há um lugar para escritas formais, mas não é aqui. Não custa dizer, informalidade e gramática pobre não são nunca foram e nunca serão sinônimos.
3.      Também não seja demasiado informal. Podemos ficar muito relaxados e escrever ou postar coisas que depois, mais tarde, nos arrependemos. Ser informal não significa ser idiota ou irracional.
4.      Cuidado com seu tom. Diferentes pesquisadores têm observado que vemos muito dos nossos próprios escritos e postagens nos meios de comunicação social como mais amigáveis do que provavelmente os leitores percebem. Nota-se que nas mídias sociais as pessoas são bem menos amigáveis do que seriam normalmente,, algumas vezes até raivosas. Mas não me pergunte como você mede escritos amigáveis, em todos os casos vale sempre a máxima, “o que estou escrevendo constrói ou destrói?”.
5.      Leia seus escritos em voz alta. Dificilmente isso tira muito do seu tempo. Você vai perceber coisas que você não faria de outra forma, e ele pode te salvar de um monte de constrangimento.
6.      Abrace o humor, mas faça-o com muita cautela. Foi-me dito em muitas ocasiões que eu sou sarcástico. Eu gosto de ser bem-humorado, mas meus escritos às vezes podem ser interpretados diferentemente pelos meus leitores. Mais uma coisa, uma postagem pode ser de humor e isso não quer dizer chulo!
7.      Evitar ou, pelo menos, minimizar, siglas e emoticons. Muitas pessoas não sabem o que essas letras significam. E se você usar demais alguns, como omg, lol, ou sqn, pode parecer um adolescente tolo. Isso até pode ser uma implicância pessoal minha e muitas pessoas discordam de mim. Particularmente eu gostaria que emoticons não fossem usados jamais e que se usasse um português claro!
8.      Não se gabe nem use de falsa modéstia. Falsa modéstia é muito chato! Às vezes precisamos celebrar algumas grandes vitórias e grandes novidades. É nosso direito. O que nós não podemos é exagerar. No entanto pode ser especialmente irritante se o motivo da vanglória é uma falsa humildade.
9.      Lembre-se: A Internet é permanente. Não existe tal coisa como fazer suas palavras desaparecerem para sempre. Pode-se assegurar que alguém pode ter dado um control+c e um control+v de quase todas as coisas loucas ou idiotas escrito na Internet. E há um monte de gente inteligente que pode rastrear e encontrar coisas que você pensou que tinham sido excluídas. Muitos pastores,  lideranças e outras pessoas, têm perdido ou atrapalhado o seu futuro por não ser sábio na Internet. E mais comissões de eleição de pastores em paróquias e setores de recursos humanos em empresas e  estão fazendo checagens nas mídias sociais e de blogs sobre os candidatos. Seja muito prudente com o que você escreve ou o que você compartilha através de links e fotos.

É fato que a internet hoje é um grande campo missionário, em mídias sociais e na blogosfera. Precisamos, como em qualquer atividade, estar liderando o caminho para alcançar e ministrar as pessoas que estão lá. Mas precisamos fazê-lo graciosamente, sabiamente, e com grande discernimento.

Thursday, June 11, 2015

Sobre o ser pastor

Eu tenho servido como pastor desde 1992. Para ser honesto, eu acho que muitas vezes pensei em desistir, jogar a toalha, pendurar as chuteiras a partir de muitas coisas que já me aconteceram no pastorado. No entanto, eu percebo que o Senhor me colocou no papel de pastor, apesar das dificuldades e dos muitos incômodos.
Eu tenho pensado sobre esse papel muito esta semana, quando foi o “dia do Pastor”, dia 10 de junho, e estávamos na CM intersinodal e R12. 
 Eu bem sei que o pastoreio inclui dias difíceis, alguns insuportáveis. Muitas vezes, "sugadores de energia" são uma pedra no sapato de um pastor. A preparação da prédica é demorada e muitas vezes complicada, tem textos bíblicos que não ajudam, mesmo. Muitos membros da Igreja lutam com a mudança que ameaça o status quo, com problemas de saúde, luto e econômicos, e o pastor tem de estar lá. No entanto, aqui estão algumas das razões pelas quais a gente se mantém no pastorado, apesar dos apesares!.
1.   A responsabilidade que o pastor carrega tem um significado eterno. Uma leitura rápida de Hebreus 13: 17b torna claro este ponto: "eles velam por vossas almas como quem há de prestar contas" (HCSB). Os pastores são subpastores, encarregados a partir da ordenação, chamado para cuidar e levar o rebanho a eles confiado. A responsabilidade é enorme - mas ainda assim é o privilégio.
2.   Um pastor partilha a vida com os outros e dos outros. O pastor é muitas vezes um dos primeiros a comemorar um nascimento. Ele está convidado a comemorar aniversários, formaturas, promoções. . . e o mais importante, a conversão cristã. Ele fornece um ombro em tempos de dificuldade, e ele está lá quando a morte ocorre. Que eu saiba, ninguém mais tem esse nível de oportunidade de caminhar pela vida com os outros.
3.   Um pastor prega a Palavra a cada semana para uma família da igreja particular. Ele começa a ajudar uma congregação entender a Palavra do Gênesis ao Apocalipse. A cada semana, ele tem oportunidade para cavoucar as Escrituras e, então, ajudar um corpo local de Cristo compreender e aplicar bem esta palavra. Que bênção para um pastor ver olhos que se iluminam quando alguém aprende uma nova verdade da Palavra!
4.   O pastor vê o poder transformador do evangelho no trabalho. Às vezes, ele é uma das poucas pessoas que conhecem a história do pecado de outra pessoa - e, portanto, ele sabe melhor o poder do evangelho. Sim, ele tem visto a tragédia, mas ele também tem visto famílias restauradas, filhos rebeldes retornam, viciados em liberdade, os fracos façam mais fortes, e os perdidos redimido.
5.   Um pastor tem oportunidade de aprender com os outros. O pastor é um professor, mas ele também tem uma congregação que pode ensiná-lo do mesmo modo. Eu consigo amar as comunidades hoje, porque um líder de comunidade me disse quando era um jovem pastor, "Se você estiver indo para ser o nosso pregador, é por que  você  deve estar comprometido com as com a palavra e Deus está comprometido contigo." Outros líderes me mostraram para a importância do trabalho em pequenos grupos, da visitação, da pregação. O tempo vai passando e os membros da igreja têm me ensinado ao longo dos anos.
6.   O trabalho de um pastor toca o mundo. O pastor prega a Palavra e pastores das ovelhas - e aquelas ovelhas compartilhar o evangelho com seus vizinhos e o mundo ao seu redor. Alguns dão suas vidas ao serviço missionário de tempo integral, e outros servem como voluntários de curto prazo, uns se envolvem no trabalho de diretoria ou presbitério, outros na coordenação de grupos, outros participam de grupos, como grupo de canto, coral, estudo bíblico, OASE... Se o evangelho floresce em algum lugar hoje, é porque um pastor um  dia desafiou a igreja a levar a sério a Grande Comissão (Mat. 28: 18-20).
7.   Os pastores não trabalham sozinhos. Deus não apenas chama pastores para o papel, mas Ele também os capacita a cumprir seu chamado por meio de Seu Espírito que neles habita. Deus, então, constrói a Sua igreja (Mat. 16:18), dando um pastor aos membros do Corpo, e dando ao pastor membros do Corpo, para andar com ele e servir ao lado dele. O trabalho pastoral pode ser solitário às vezes, mas pastores nunca estão sozinhos.

8.       Há sempre um dia melhor por vir. Sem dúvida, os pastores enfrentam desafios difíceis. A esperança, porém, nunca é perdida. Os pastores que pregam a fé também tem o privilégio de marchar em frente com fé. Deus ainda reina, e Ele irá completar Seu plano.

Saturday, May 16, 2015

Quatorze principais razões para a quebra da unidade de uma paróquia.

Às vezes temos que enfrentar a realidade de uma doença antes que estejamos dispostos a procurar tratamento. Por favor, leia a próxima frase com cuidado. Uma das maiores doenças em nossas igrejas é a desunião. De fato, muitos dos problemas que nós pensamos que temos são realmente apenas os sintomas da desagregação da unidade na igreja.
A igreja primitiva em Jerusalém prosperou porque era muito unida. Atos 2:47 diz: "(Eles estavam) Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar"(Almeida CR). A frase "na graça de todo o povo" se refere àquelesque estão do lado de fora olhando para o povo da igreja e seu. Eles viram uma igreja altruísta e unificada, e assim foram atraídos por ela.
Então, quais são algumas das razões principais que nós estamos vendo o colapso da unidade em nossas igrejas, paróquias e comunidades? Embora a lista não é exaustiva, permita-me compartilhar quatorze dessas razões.
1.    Fofoca. Os membros da Igreja falam do próximo em vez de falar com o próximo. Paulo chama de membros da igreja que fofoca pessoas "cheios de toda injustiça" (Romanos 1:29).
2.    Ações camufladas na escuridão. Eu já ouvi de um presbitério e de alguns membros de grupos de paróquia que trabalhavam nas trevas para “se livrar” um pastor sem nunca se encontrar com ele primeiro ou dando-lhe razões para sua demissão. E, depois do fato acontecido, eles se recusaram a responder aos outros membros da paróquia que estavam fazendo perguntas.
3.    Omissão em enfrentar valentões da igreja. Alguns membros da igreja buscam o poder em uma igreja eles que eles não podem conseguir obter em outros lugares. Eles, na maioria das vezes, são desonestos e perigosos. Eles devem ser confrontados com coragem, mas raramente se tem esta coragem, pois são formadores de opinião.
4.    Membros que só querem auto-serviço da igreja. Alguns membros da igreja insistem em obter o seu jeito para tudo, desde o estilo de adoração e louvor, estilo de liturgia, ordem de culto, de adoração, de organização. Os Membros da igreja com base bíblica, no entanto, são altruístas e mais preocupados com os outros.
5.    A falta de oração. Uma comunidade ou paróquia onde não se ora junto é suscetível de fragmentar-se em grupos de interesses especiais e de grupos  sem intercomunicação. Formam-se ilhas de interesse.
6.    O medo do confronto. Este é muito complicado! Muitas vezes, por vezes demasiadas, os membros da Igreja preferem varrer os problemas para debaixo do tapete do que lidar com eles. Temos muitas histórias de presbíteros e de ministros e ministras com problemas dos mais diversos. Toda a paróquia sabia e comentava por fora, mas ninguém queria lidar com isso.
7.    Adotando o espírito hipercrítico da cultura hodierna. Esta realidade é especialmente verdadeira em blogs e mídias sociais. Eu vi muitos pastores que fizeram ataques ou que foram atacados publicamente no Twitter e Facebook. Os radicalismos expostos nas mídias sociais que levam pessoas de uma mesma fé se atacar publicamente. Da mesma forma como devemos nos relacionar amorosamente nas comunidades precisamos fazê-lo nas mídias sociais!
8.    Baixas expectativas. Muitas igrejas não têm diretrizes claras sobre o que significa ser uma parte do corpo de Cristo. quando você espera muito pouco dos membros, é exatamente o que se vai conseguir. E alguns deles vão usar o seu tempo ocioso para fofocar, criticar e destruir.
9.    Sem disciplina na igreja, paróquias sem planejamento estratégico. As maiorias das paróquias com as quais tenho familiaridade não têm nenhum processo para planejamento em longo prazo de suas ações. Na maioria das vezes se age reativamente aos processos que ocorrem não se procura trabalha-los em um plano de ação que envolve todos os membros.
10. Igrejas conhecidas mais por aquilo que são contra e não o que eles estão a fazer. Esta negatividade se torna onipresente na congregação e destrói a unidade da Igreja. A igreja é mais conhecida pelas suas proibições do que por seus atos de amor ao próximo. A lei acaba sendo muito mais forte que o Evangelho.
11. Medo de perder membros. Comunidades e presbitérios tem se  atormentado por um espírito de divisão causada por um membro em particular que ameaça ir para outra denominação se não fizerem como este quer. Nenhum membro da diretoria confronta este membro da comunidade porque não quer perder mais um dos que contribuem financeiramente para a comunidade.
12. Falha em viver de acordo com o evangelho. Não existe membro que consiga causar divisão em acordo com o evangelho. O que vem de Deus não vem para separar, nem dividir. O que leva à divisão são os diversos interesses individuais ou de grupos.
13. Grupos de poder. Muitas vezes os “valentões da igreja” conseguem formar grupos de aliados para conseguir poder. Eles podem ser grupos informais, ou eles podem ser grupos formais como presbíteros, diáconos, funcionários, ou comitês de pessoal.
14. A silenciosa e apavorante maioria. Um membro da igreja disse que nem sempre é bom saber a verdade. Tal afirmação não é bíblica e sintomática dos membros que deixam o mal exista, porque eles têm medo de enfrentá-lo e estes sempre são a maioria da comunidade.
Um dos maiores problemas em nossas paróquias e comunidades é a quebra da unidade. É insidiosa e debilitante, desanimadora e destrutiva.
Paulo nos exorta "a andar de maneira digna da vocação que recebemos, com toda a humildade e mansidão, com paciência, aceitar uns aos outros em amor, diligentemente guardar a unidade do Espírito com a paz que nos une" (Efésios 4: 1-3 ).
Jesus disse em João 13:35: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros."

A desagregação da unidade da Igreja é um dos problemas mais críticos em nossas igrejas hoje. Você é parte da solução? Se não é, é parte do problema. Precisamos buscar sempre a unidade, pois o amor de Deus é que nos guia e nos une.

Wednesday, April 08, 2015

Nove maneiras de lidar com os valentões da Igreja

Nove maneiras de lidar com os valentões da Igreja


No meu post anterior eu lidei com os traços de valentões da igreja, com os que causam bullying na igreja. E o pessoal deu retorno. Passo agora do descritivo para prescritivo. Como lidar com estes valentões da igreja? Como lidar com estes bullyes na igreja? O que podemos fazer para evitar esse assédio moral? Aqui estão nove das minhas sugestões:
1.      Lutar contra o bullying com o poder da oração. Os alvos mais comuns de valentões da igreja são o pastor e o presbitério, ou seja, contra os que se envolvem com a comunidade. Devemos encorajar todos em uma pastoral vocacional e pedir humildemente para que as pessoas orem por eles, a diretoria e os ministros e as ministras, diariamente. Pessoas que oram pelos ministros e pela diretoria, um ou dois minutos por dia passam força para estes, e também se sentem emocionalmente envolvidos. As orações de intercessão podem ser breves, mas podem ser poderosas para envolver a comunidade no cuidado com as lideranças. Nós, ministros e ministras da IECLB, temos dificuldades em nos incluir nas orações de intercessão, mas nestas a comunidade se sente responsabilizada. Grupos de estudo bíblico, OASE, LELUT, casais, corais, etc..., colocar os grupos para orar pelas lideranças em bom começo.
2.      Procure ter um grupo Atos 6 na igreja. Refiro-me especificamente à maneira pela qual a igreja de Jerusalém lidou com a murmuração e  a reclamação. Eles designaram um grupo para cuidar das viúvas que estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimentos. A sete pessoas que foram designadas para a tarefa foram, assim, não só para fazer esse ministério de atendimento aos esquecidos, mas eram também para preservar a unidade da igreja. As igrejas precisam de grupos ou informais ou formais que vêem o seu ministério em como lidar com o conflito, as queixas, e dissensão para que a unidade seja preservada. Os bullyies são criadores de conflitos, um grupo gerenciador de conflitos e dissenções e trabalham muito com os “esquecidos”.
3.      Ter uma igreja alta expectativa. Buscar entre os membros pelas expectativas destes e auxiliar estes a ter grandes expectativas de formação em sua comunidade. Igrejas com maior expectativa bíblica tendem a ser mais unificadas, mais focadas na Grande Comissão (Mt 28.19-20), mais biblicamente definidas e orientadas mais para o serviço a partir da fé. Simplificando, igrejas grande expectativa não oferecem um ambiente propício ao bullying.
4.      Incentivar os membros a falar e enfrentar os valentões da igreja. Bullying prospera em uma igreja onde a maioria permanece em silêncio com medo de valentões da igreja. Bullies tendem a recuar quando confrontado por fortes pessoas na igreja e com conhecimento de causa. Nós só precisamos de mais lideranças fortes e com formação na igreja. Se há formação para as lideranças estas não serão manipuladas, bem como se há formação completa para os membros. Catecumenato permanente, era como se chamava no passado, formação continuada hoje. Vamos tirar a PEC – Plano de Formação Contínuada – das estantes!
5.      Certifique-se a direção da comunidade ou paróquia não se torne um instrumento útil para os valentões da igreja – nos sínodos também. Muitas igrejas têm estruturas e linhas de prestação de contas ambíguos. A política de prestação de contas é fraca e mal definida. Assembleias mal frequentadas e de baixa participação, reuniões de diretoria com pouca frequência e decisão unilateral. Reuniões em que se decide uma coisa e se executa outra. Bullies aproveitam a ambiguidade e interpretar as coisas de acordo com as suas necessidades nefastas.
6.      Esteja disposto a exercer a disciplina na igreja. Disciplina da Igreja é um essencial esquecido de muitas igrejas.Na IECLB se desempoderou os ministros e  ministras e estes não puderam mais executar a disciplina fraterna – Nossa Fé Nossa Vida – por medo de serem demitidos. Bullies precisam saber que há consequências para suas ações, e disciplina fraterna na Igreja pode ser uma delas.
7.      Ter um processo saudável de colocar as pessoas com melhor qualificação em posições de liderança na igreja. Bullies muitas vezes são capazes de empurrar as pessoas menos qualificadas que se encontram em posições de liderança, pois se apresentam com um pseudo preparo. Deve haver um processo espiritual e estrategicamente projetado para escolher e recrutar pessoas para cargos de liderança e dar formação para estas lideranças.
8.      Ter um processo saudável para escolher e  instalar pessoal da igreja. Por exemplo, um erro flagrante seria a escolha de uma diretoria sem ânimo, simplesmente porque ninguém mais apareceu. Outro problema é descompasso entre ministros e presbitério. Se o ministro, ou a ministra, e a nova equipe de presbitério não têm uma boa química, um valentão igreja pode rapidamente jogar um contra o outro. Uma equipe, presbitério e ministros, que funciona como um time, como uma igreja unificada é um grande obstáculo para um valentão na igreja.
9.      Incentivar um ambiente de celebração na igreja. Igrejas alegres, celebrativas, dissuadem agressores. Eles gostam de igrejas sombrias e divididas.

Assédio moral na Igreja é mais bem difundido do que muitas vezes gostamos de admitir. Espero que estas nove sugestões possam ajudar a manter os valentões de sua igreja no seu devido lugar. Falemos à respeito disto!

programa de 08 de abril de 2015

Tuesday, April 07, 2015

Vamos parrar com o Bulling nas igrejas

Nove traços para identificar o Bullying igrejeiro.


Bulling de Igreja, feitos por Bullyes, ou valentões, são comuns em muitas comunidades e paróquias. Eles causam estragos e criar dissensão e divisão de todo tipo. Eles normalmente precisam ter um "inimigo" na igreja, porque eles não estão felizes a menos que eles estejam lutando alguma batalha de algum tipo. Para estes a vida de fé é uma constante batalha. Eles tendem a manobrar e manipular os outros membros para obter uma posição oficial de liderança na igreja, como o presidente dos presbíteros ou diáconos ou tesoureiro. Mas eles também podem ter poder de intimidação e manipulação, sem qualquer posição oficial.
Donos da verdade, valentões da Igreja, bullying igrejeiro, seja como os chamar, eles sempre existiram. Mas eles parecem fazer o seu trabalho mais furiosamente hoje do que na história recente. Talvez esta olhada para nove traços de valentões da igreja podem nos ajudar a reconhecê-los antes que eles façam muito dano, ou nos ajudar a prevenir os possíveis danos.
1.    Eles não se reconhecem como valentões. Ao contrário, eles se vêem heróis, como enviados necessários para salvar a igreja dos perigos e inimigos imaginados por eles, e na maioria das vezes este "perigo" está nas outras lideranças.
2.    Eles têm agendas pessoais e egoístas . Eles determinaram como a "sua" igreja deve ser parecida. Qualquer pessoa ou ministério ou programa que é contrário à sua igreja ideal desejada deve ser eliminado.
3.    Eles procuram formar alianças de poder com os membros fracos da igreja . Eles vão incomodar e convencer os grupos, comissões, e as pessoas para serem seus aliados em sua causa. Membros da equipe mais fraca da igreja e membros da igreja vão sucumbir às suas personalidades vigorosas.
4.    Eles tendem a ter personalidades intensos e emocionais . Para as intimidações usam a intensidade de suas personalidades para obter tudo a sua maneira.
5.    Eles são famosos por dizer "as pessoas estão dizendo, ou “assim consta no regulamento art. N°” . Eles gostam de reunir pedaços de informação que lhes interessa e moldá-lo às suas próprias agendas e à sua própria vontade. .
6.    Eles encontram suas maiores oportunidades nas igrejas de baixa expectativa. Muitos dos membros da igreja têm uma visão curta do seu direito de membro da igreja. Eles apenas a  procuram para obter as suas próprias necessidades e preferências cumpridas, na maioria das vezes de ofícios. Eles, portanto, não querem trazer problemas para si mesmos e enfrentar e lidar com os valentões da igreja. Isso nos leva ao próximo assunto, que é uma consequência deste ponto
7.    Eles são autorizados a intimidar, porque os outros membros da comunidade não vão enfrentá-los. Eu falei com os pastores e diretorias de paróquias e comunidades da igreja que foram atacadas por valentões da igreja. Enquanto o bully, o valentão, lhes traz muita dor, eles têm ainda maior mágoa porque a maioria dos membros da igreja ficou em silêncio e deixou que isso acontecesse.
8.    Eles criam o caos e causam estragos. Um valentão de igreja sempre tem a sua próxima missão, está sempre na busca da próxima batalha. Enquanto ele ou ela faz uma breve pausa de uma missão de bullying para outra, eles nunca estão contentes se não estiverem exercendo a sua força manipulativa e destrutiva. Uma batalha com estes sempre vai seguir outra
9.    Eles muitas vezes se deslocar para outras comunidades e até outras denominações depois de terem feito o seu dano. Se eles são forçados a sair ou simplesmente ficam entediados, eles vão passar para outras comunidades e igrejas com a mesma missão de bullying. Alguns agressores já causaram estragos mais de uma comunidade e paróquia.
Assédio moral Igreja é uma epidemia em muitos das nossas comunidades. Eles devem ser parados pois muitas vocações e lideranças firmes se perdem neste assédio, neste bullying igrejeiro.