A Night Blessing from the Eastern Cape
May the peace of the descending night rest upon you, family, as gentle as the evening breeze that whispers over the Amatola Mountains.
Tonight, we find ourselves nestled in the quiet space
between, where the words of Moses in the wilderness and the pleas of Paul and
Barnabas in Lystra meet the urgent hope of a waiting Church. It’s the night
before the dawn of Advent, a time of holy expectation. We often think of such
moments as terribly solemn. But what if God’s call, even to wake up for a great
salvation, is whispered with a love that knows how to smile?
From the heart of Moses, we learn a holy mischief. When
Joshua saw two men prophesying in the camp and cried out, “My lord Moses,
stop them!” Moses replied with a chuckle in his spirit: “Are you jealous
for my sake? Would that all the Lord’s people were prophets, that the Lord
would put his Spirit on them!” Can you hear it? It’s the sound of a
leader who isn’t guarding his territory but is delighting in the Spirit’s
overflow. God’s dream is not for a lone prophet on a mountain but for a whole
camp alight with His presence.
From the dust of Lystra, we are given a gentle reality
check. When Paul and Barnabas were mistaken for gods after a miracle,
they didn’t bask in it. They tore their clothes in distress and cried out, “Men,
why are you doing these things? We also are men, of like nature with you… that
you should turn from these vain things to a living God.” Their message
was simple: “Look at us! We are just like you—we get tired, we get hungry, we
have the same passions and problems. Don’t waste your worship on us.” The humor
is in the absurd contrast: the divine Creator, the Maker of heaven and earth,
being represented by two travel-weary, robe-tearing apostles who are just
trying to get the message straight.
And this brings us to the doorstep of Advent, to Paul’s
letter that jostles us awake. “Owe no one anything, except to love
each other…” he says. It is a debt that never gets canceled, one we
joyfully carry. Then comes the alarm: “Besides this you know the time, that
the hour has come for you to wake from sleep. For salvation is nearer to us now
than when we first believed.” The night is nearly over; the dawn of
our final redemption is almost here.
So here is the gentle, loving joke embedded in this holy
night: We are to wake up, not with the grumpiness of one pulled
from deep sleep, but with the wide-eyed wonder of a child on Christmas morning.
We are to cast off the heavy blankets of darkness—the worries, the pettiness,
the “works” that belong to the night—and put on the “armor of light”. And what
is this armor? It is the joyful obligation to love, the debt we can never
finish paying. It is the shared Spirit Moses longed for, poured out on all
God’s people. It is the humble humanity of the apostles, pointing beyond
themselves to the Living God.
So tonight, as you rest, carry this blessing:
May your sleep be light with anticipation, not heavy with
dread.
May you wake not to a shrill siren, but to the kind, persistent knocking of a
Love that has traveled from heaven to earth to find you.
May you have the holy mischief to see God’s Spirit in your neighbor, and the
humble honesty to point them to the God who is in you both.
And as the first light of Advent dawns, may you rise, chuckling at the sheer
grace of it all, ready to wear the debt of love as your brightest garment.
For the night is far gone, and the Day is at hand. Rest
well, and wake up joyful. Amen
Uma Benção Noturna do Cabo
Oriental
Que a
paz da noite que desce repouse sobre você, família, tão suave quanto a brisa da
tarde que sussurra sobre as Montanhas Amatola.
Esta noite,
nos encontramos aninhados no espaço silencioso entre as palavras de Moisés no
deserto e os apelos de Paulo e Barnabé em Listra, que encontram a esperança
urgente de uma Igreja em expectativa. É a noite que antecede o amanhecer do
Advento, um tempo de santa expectativa. Muitas vezes pensamos nesses momentos
como terrivelmente solenes. Mas e se o chamado de Deus, mesmo para nos
despertar para uma grande salvação, for sussurrado com um amor que sabe sorrir?
Do
coração de Moisés, aprendemos uma santa travessura. Quando Josué viu dois homens profetizando
no acampamento e gritou: “Meu senhor Moisés, proíba-os!”, Moisés
respondeu com uma risada no espírito: “Você está com ciúmes por minha causa?
Quem dera todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor colocasse seu
Espírito sobre eles!” Você consegue ouvir? É o som de um líder que não está
guardando seu território, mas se deleitando na superabundância do Espírito. O
sonho de Deus não é por um único profeta em uma montanha, mas por um
acampamento inteiro iluminado por Sua presença.
Da
poeira de Listra, recebemos uma suave verificação da realidade. Quando Paulo e Barnabé foram
confundidos com deuses após um milagre, eles não se aproveitaram disso.
Rasgaram suas roupas em angústia e clamaram: “Homens, por que vocês estão
fazendo essas coisas? Nós também somos homens, de natureza semelhante a vocês…
para que vocês se convertam dessas coisas vãs ao Deus vivo.” A mensagem
deles era simples: “Olhem para nós! Somos como vocês — ficamos cansados,
sentimos fome, temos as mesmas paixões e problemas. Não desperdicem sua
adoração conosco.” O humor está no absurdo do contraste: o Criador divino, o
Criador dos céus e da terra, sendo representado por dois apóstolos cansados da
viagem, que rasgam suas vestes e estão apenas tentando transmitir a mensagem
corretamente.
E isso
nos traz à soleira do Advento, à carta de Paulo que nos sacode para acordar. “Não devam nada a ninguém,
a não ser o amor de uns pelos outros…”, ele diz. É uma dívida que nunca é
cancelada, que carregamos com alegria. Então vem o alarme: “E digo isto a
vocês, que conhecem o tempo, que já é hora de vocês despertarem do sono; porque
a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando cremos.” A noite
está quase acabando; o amanhecer da nossa redenção final está quase aqui.
Então, eis
a piada gentil e amorosa embutida nesta noite santa: Devemos acordar,
não com a rabugice de quem foi tirado de um sono profundo, mas com o
deslumbramento de olhos arregalados de uma criança na manhã de Natal. Devemos
lançar fora os cobertores pesados das trevas — as preocupações, as
mesquinharias, as “obras” que pertencem à noite — e vestir a “armadura da luz”.
E o que é essa armadura? É a obrigação alegre de amar, a dívida que nunca
terminamos de pagar. É o Espírito compartilhado que Moisés desejava, derramado
sobre todo o povo de Deus. É a humanidade humilde dos apóstolos, apontando além
deles mesmos para o Deus Vivo.
Portanto,
esta noite, enquanto você descansa, carregue esta benção:
Que seu
sono seja leve de expectativa, não pesado de pavor.
Que você acorde não para uma sirene estridente, mas para a batida gentil e
persistente de um Amor que viajou do céu à terra para encontrá-lo.
Que você tenha a santa travessura de ver o Espírito de Deus no seu próximo e a
honestidade humilde de apontá-lo para o Deus que está em ambos.
E quando a primeira luz do Advento amanhecer, que você se levante, rindo da
pura graça de tudo isso, pronto para vestir a dívida do amor como sua
vestimenta mais brilhante.
Pois a
noite está bem adiantada, e o Dia está próximo. Descanse bem e acorde com
alegria. Amém.
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